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Títulos lastreados em hipotecas II

Parte II da introdução aos títulos lastreados em hipotecas. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

Bem-vindo de volta. Onde nós paramos, haviam mil pessoas que precisavam cada uma de, digamos, 1 milhão emprestados. E elas pagariam dez porcento nesses empréstimos. Elas emprestaram desse Banco. É um tipo de Banco comercial padrão. E o Banco diz: "Quer saber? Eu acabo de emprestar um bilhão de dólares e vou receber esses juros. E meus cofres estão vazios. Quero ter dinheiro de volta nos meus cofres. Ou quero ter dinheiro de volta no meu Balanço Patrimonial. Vou vender esses empréstimos. Vou juntá-los e vendê-los a esse Banco de investimentos." E agora o que esse Banco de investimentos vai fazer com esses empréstimos? E por que ele faz isso? Vou deletar isso. Então tínhamos o Banco de investimento. E aleatoriamente escolhi verde, mas acho que é apropriado para um Banco de investimento. Então agora tenho tudo o que, você sabe. Eu. Uma carinha feliz. Tem mil eus aqui e vamos pagar os dez porcento. Vamos pagar as hipotecas, os pagamentos de dez porcento, para esse Banco, o Banco de investimento. Mas o Banco de investimento não está no negócio de fazer empréstimos ou mantê-los em seu Balanço. Então criam uma corporação. Criam uma entidade, uma entidade de propósitos especiais, como você preferir. Criam uma empresa. Vou fazer em roxo, outra cor. Então criaram essa empresa. E vão pegar os direitos a esses pagamentos que receberam, certo? Pagaram um bilhão para aquele primeiro Banco para receber os pagamentos de todas essas pessoas e dizem: Quer saber? Os direitos esses pagamentos, esse é o ativo. Compraram os direitos sobre os pagamentos. Vão transferi-los para a entidade de propósitos especiais, para essa outra corporação. Agora todos vão, essencialmente, todos os pagamentos de hipoteca vão para essa entidade. Certo? E essa é uma corporação. Então o Banco vai liberar ações dessa corporação. Digamos que liberem, para simplificar, cem ações. Cem ações. O que está nessa corporação? A corporação inteira recebe pagamentos nos empréstimos de um bilhão, certo? Têm um bilhão em empréstimos. E isso lhes dá dez porcento ao ano. Então vão receber cem milhões por ano, certo? Porque existem mil empréstimos por aí. Vão receber cem milhões por ano, por dez anos. E no fim dos dez anos, também receberão um bilhão, certo? Esse é o ativo que o Banco tem. O ativo é o direito sobre os fluxos de pagamento que vão para essa corporação. E ela tem cem ações. Penso que você pode dividir essa empresa cem vezes. E estou fazendo isso para te confundir. O que cada um desses, os donos das ações, o que as ações lhes confere? Bem, ela me confere um centésimo do que a corporação recebe. Então se eu tenho uma ação... Vamos fazê-la parecer uma ação, um certificado de ação. Vou receber um centésimo dessa coisa. Normalmente, não teria cem ações. Você teria, digamos, uma milhão de ações. Vou fazer um milhão de ações, porque parece mais realista. Então digamos que tem um milhão de ações. Se existem um milhão de ações, cada uma receberá um milionésimo do fluxo de dinheiro intitulado a essa entidade. Ao invés de receber cem milhões todo ano, ela recebe um milionésimo disso. Então recebe cem por ano. E no último ano, ao invés de receber um bilhão, recebe mil. Então o que o Banco vai fazer é pegar essas ações e vendê-las ao público. Farão um oferta pública inicial. Você pode pensar desse jeito. Muitas pessoas comprarão, especialmente fundos de hedge, e fundos de pensão, e fundos mutualistas, e investidores em obrigações. É importante pensar em como o dinheiro está fluindo. Agora quando eles vendem essas ações nessa entidade, as pessoas vão dar, bem, mais do que eles pagaram, certo? Talvez haja uma grande demanda por esse tipo de ativo, onde recebo esse tipo de lucro. Talvez assim que vendam todas as ações, recebam, sei lá, recebam um bilhão e cem por elas, certo? Aqui são os investidores. Os investidores coletivamente compram essas ações por um bilhão e cem. Essencialmente, digamos que paguem um bilhão e cem por um milhão de ações, então pagaram mil e cem por ação. Certo? Mil e cem por ação. Cada investidor pagou mil e cem por cada uma dessas ações, então esse um bilhão e cem vai para essa entidade de propósitos especiais. Se você pensar nisso, o Banco lucrou bastante, certo? Porque o Banco pagou um bilhão pelos direitos a esses pagamentos, e está recebendo um bilhão e cem desses investidores. O que o Banco faz é preparar a estrutura legal e ceder os empréstimos. Na verdade, nem precisa ceder. Entramos em detalhes depois. Resumindo, acho. Porque sei que isso pode ser meio assustador. Vou resumir. Não gosto desse roxo. De qualquer modo. Você tem um monte de investidores. Cada um desses investidores. Na verdade, um hipotecário, um devedor. Todos precisam comprar casas. Essas são todas carinhas felizes e precisam comprar casas. E então coletivamente emprestam um bilhão. Certo? Um milhão cada. E cada um deles recebe um milhão para comprar a casa. E então aquele um bilhão inicialmente veio do Banco local. E quando o um bilhão veio do Banco local, todos os pagamentos, os pagamentos de juros, foram para o Banco. Mas veio então um Banco de investimento e disse "Bem, eu quero comprar o direito a esses pagamentos." E o Banco de investimento disse: "Bem, eu vou te dar um bilhão. E agora, ao invés de você receber, eu recebo os pagamentos." E o Banco cria uma entidade de propósitos especiais. Basicamente ela vende um monte de ações. Digamos que seja um milhão de ações. Um milhão de ações. E digamos que ela foi capaz de vender cada uma dessas ações por mil e cem ao investimento do público. Então ela recebe um bilhão e cem, certo? Então o valor dessa empresa é de um bilhão e cem que agora vai para o Banco. E agora o fluxo de pagamento, ao invés de ir para... Vou fazer de uma cor diferente... Agora o fluxo de pagamento vai para essa entidade de propósitos especiais, ao invés do Banco. E o Banco lucrou muito porque pagou um bilhão e recebeu um bilhão e cem. Então lucrou cem milhões apenas com essa transação. Não estou dizendo quando um Banco realmente lucraria, mas isso mostra por que cada indivíduo está... o que ele faz na cadeia de valor. Como disse antes, esse Banco também fez algo similar. Eles provavelmente receberam taxas ou venderam os empréstimos por um pouco a mais do que realmente emprestaram. Então essas ações, cada uma desses um milhão de ações, é um título garantido por hipoteca. Título garantido por hipoteca. Faz sentido. É um título. Um título é uma posse que é comercializável em uma empresa. E aquela empresa tem direito a pagamentos que estão garantidos por hipotecas. Então se todas essas pessoas prometeram que vão pagar e vão pagar essa entidade de propósitos especiais. Mas se, por acaso, uma dessas pessoas perder o emprego ou não puder pagar, ou por qualquer outra razão, ao invés de pagamentos, essa entidade vai receber os direitos as propriedades deles. E por isso as chamamos de títulos garantidos por hipoteca. Não é apenas uma promessa de receber dinheiro. O dinheiro é assegurado pela hipoteca das pessoas. E claro, então essa entidade, vai, se esse cara não paga seu empréstimo... ele é um em um milhão, então estatisticamente você é capaz de prever isso. Não confio muito nesses modelos estatísticos. Então essa entidade vai leiloar ou vender a propriedade. E vai receber dinheiro de volta. Então é isso que é um título garantido por hipoteca. Espero não ter te confundido muito. Na minha próxima apresentação, vou subir o nível da confusão e mostrar o que é um título de Obrigação de Dívida Colateralizada. E vou fazer um vídeo mais filosófico sobre por que essas coisas existem, por que são úteis, e por que pessoas podem se beneficiar ou não delas. Legendado por [Erick Yoshida] Revisado por [Tábata Kotowiski]