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Dados sobre a balança de pagamentos dos EUA em relação à China

Dados sobre a balança de pagamentos dos EUA em relação à China. Versão original criada por Sal Khan.

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RKA3JV - E aí, pessoal! Tudo bem? Nesta aula, vamos analisar alguns dados sobre a balança de pagamento chinesa e americana. E, claro, muito do que vamos ver aqui se refere ao contexto dos Estados Unidos. Então, moeda, bancos e sistemas de governos se referem a esse país. E, para isso, eu tenho duas tabelas aqui que eu já tinha utilizado para mostrar que o governo chinês interferiu no mercado de câmbio chinês para manter a moeda desvalorizada. E os valores que estão nelas são dados reais do site do departamento de análise econômica dos Estados Unidos. E aqui temos o balanço de pagamento dos Estados Unidos em relação a China. Esta parte é a conta corrente que mostra os valores de importações e exportações. Já esta outra é a conta capital que algumas vezes é chamada de conta financeira, dependendo da situação. E que mostra o fluxo de entradas e saídas do ativo. Basicamente, na tabela de cima ficam os produtos e na de baixo o ativo, como dinheiro, títulos, entre outros bens. Note que em 2006 foram feitas exportações para a China no valor de 72 bilhões de dólares, mais ou menos. Isso porque temos aqui que a unidade é milhões de dólares. E, neste caso, é 72 mil milhões de dólares. Ou seja, 72 bilhões. Já em 2007, temos 85 bilhões. Depois, 95 bilhões. E em 2009, ficou um pouco abaixo dos 95 bilhões, correto? Agora note que os Estados Unidos importaram muito mais. Em 2006, por exemplo, foram mais ou menos 330 bilhões. Depois, 380, mais ou menos. Depois, 400 bilhões em 2008. Isso criou um déficit comercial em relação a China de quase 300 bilhões. Em 2009, tem uma pequena redução, e tem um déficit de mais ou menos 260 bilhões. Isso pode ter acontecido pela recessão que aconteceu neste período e que provocou uma diminuição de consumo de forma generalizada. Ou seja, os americanos compraram menos bens e serviços, não somente da China, mas de todos os países. Agora, observe a diferença na conta financeira. E que revela um pouco a respeito dos chineses. Não apenas do governo chinês, mas de todos os proprietários chineses. Isso porque eles estão aumentando a compra de ativos dos Estados Unidos, que podem ser títulos, ações e imóveis, entre outras coisas. E temos aqui a quantidade de ativos comprada a cada ano pelos americanos. Em 2006 temos, aproximadamente, 5 bilhões de dólares. Em 2007, 2 bilhões. Em 2008, 12 bilhões. Em 2009, aproximadamente, 18 bilhões. E note que em 2007 tem um valor mais baixo e isso é devido às restrições impostas pelo governo chinês. Mas note que os chineses compraram mais ativos dos Estados Unidos utilizando dólares que foram trocados por yuans. O interessante é que isso fortalece o dólar e faz com que a moeda chinesa fique desvalorizada. Isso permite todo este desequilíbrio comercial que vimos aqui. E agora eu quero te fazer uma pergunta. A maioria destes valores aqui mostra um desequilíbrio comercial, especialmente em 2008, quando os chineses compraram muito mais ativos a ponto de compensar esse déficit comercial. Mas em 2009, compraram bem menos e não compensaram este déficit. Por exemplo, compraram, aproximadamente, 143 bilhões. Em valor líquido, cerca de 20 bilhões. Bem abaixo dos 260 bilhões de déficit aqui, correto? Então, como eles conseguem manter a sua moeda indexada? A resposta é bem simples. Se repararmos bem, podemos ver que os ativos não são comprados diretamente dos Estados Unidos, eles podem comprar ativos ou outras moedas de outros países e, com isso, colocam uma pressão ascendente sobre aquela moeda. Por exemplo, a China pode comprar a moeda dos Estados Unidos ou comprar de outro país "A", que vai sentir essa pressão. A moeda deles vai valorizar e não é algo que queiram, porque vai prejudicar o comércio. Por sua vez, o país "A" compra ativos dos Estados Unidos, para que a sua moeda permaneça em equilíbrio. Isso é algo que não aparece em nenhuma dessas tabelas. Mas vamos falar mais à frente. Eu espero que esta aula tenha lhes ajudado, e até a próxima, pessoal!