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Câmbio flutuante resolvendo o desequilíbrio comercial

Câmbio flutuante resolvendo o desequilíbrio comercial. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

O que quero fazer nesse vídeo é explorar como a taxa de câmbio flutuante poderia, em teoria, ajudar a resolver os desequilíbrios no comercio. E nesse exemplo simplificado, vamos presumir que o câmbio entre o yuan chinês e o dólar americano será de 6 yuan para cada dólar. E também para simplificar, presumimos que a China só exporta uma coisa para os Estados Unidos e essa única coisa é microondas. E para 6 yuan o dólar, o fabricante chinês venderá os microondas por 50 dólares cada. Para esse preço, a demanda nos Estados Unidos é de 1 milhão de microondas. Também presumimos que a única exportação dos Estados Unidos para a China são programas de computador. E a demanda será de dois milhões de unidades caso sejam cobrados 60 yuan por unidade. Vamos pensar qual será a demanda para cada uma das moedas a partir de cada um dos fabricantes. O fabricante Chinês, durante um ano, venderá um milhão de unidades por 50 dólares cada. Assim, ele terá um rendimento de 50 milhões de dólares. E ele vai querer converter esses 50 milhões para yuan. Assim você pode considerar isso como um suprimento. Isso aqui será o suprimento em dólares. E presumimos que essas pessoas são as únicas criando moeda, porque são os únicos negociando nesse mundo super simplificado. Agora, o fabricante americano venderá dois milhões de unidades por 60 yuan cada. Isso trará um rendimento de 120 milhões de yuan. E irá querer converter para dólar por esse câmbio vigente aqui que é de 6 yuan por dólar. Então ele quer converter isso, ele fará isso dividindo esse valor por 6. Ele vai querer converter aquilo para 20 milhões de dólares. E obviamente, esse fabricante converterá para yuan, pois é essa moeda que ele usa onde ele vive. E ele quer converter para dólar, pois seus custos são nessa moeda. Esse é o suprimento em dólares. Esses dólares precisam ser convertidos para a moeda chinesa. Isso aqui é a demanda em dólares. Isso é a montante necessário em dólares por alguém convertendo do yuan. Claramente agora existe um desiquilíbrio. O suprimento em dólares é muito maior que a demanda em dólares para essa situação. E sempre que o suprimento é maior que a demanda. Se o suprimento é maior que a demanda significa que o preço precisa cair. E assim falamos do preço da moeda, nesse caso, o preço do dólar estaria caindo. Estamos falando em termos do yuan. Assim o dólar... o dólar irá cair. O preço cairá, o que significa que o yuan irá aumentar. O dólar ficará mais fraco, e o yuan mais forte. Agora, se isso acontece, o que acontecerá com esses preços aqui? Se o yuan se torna mais forte, começaremos a ver 4 ou 5 yuan por dólar, ou até 3 yuan por dólar. Assim esse fabricante chinês não conseguirá vender o aparelho microondas por apenas 50 dólares. Ele terá que aumentar o preço para poder cobrir seus gastos na moeda chinesa. E se ela aumenta o preço, ele terá que diminuir a demanda. No outro lado da equação, o fabricante americano, para ter o mesmo valor de dólares, ele na verdade pode vender por menos em yuan. Pois agora ele precisa de menos yuan por dólar. Assim ele pode diminuir o preço na China. E se ele diminui o preço na China, isso resultará no aumento da demanda. Assim os acontecimentos se devem ao fato que o yuan se tornou mais forte, se tivesse um câmbio flutuante, a demanda por produtos chineses poderia cair e a demanda dos produtos americanos poderia subir. E eventualmente, esse desiquilíbrio de trocas e moedas se resolveria por si só. Isso é só em teoria, na realidade isso não pode flutuar. Iremos discutir isso em vídeos futuros. Sou Salman Khan, <i>Khan academy</i> para CNBC. [Legendado por: Bruno R. Bulhões] [Revisado por: Karoline]