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Abordagem do insumo para determinação da vantagem comparativa

Neste vídeo, como os dados são fornecidos de uma maneira ligeiramente diferente, adotamos uma abordagem levemente distinta para determinar a vantagem comparativa. Em vez de saber quanto de dois bens pode ser produzido em um dia, sabemos quanto de um recurso (neste caso, o trabalho) é necessário para produzir uma unidade de um bem.

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Transcrição de vídeo

[RKA20C] E aí, pessoal?! Tudo bem? Em outros vídeos, já falamos a respeito de fronteiras de possibilidades e tabelas de produção para calcular os custos de oportunidade para produzir um determinado produto em um determinado país. Utilizamos isso para falar a respeito de vantagem comparativa. Mas, em vez de começarmos com uma tabela de saída, vamos começar com uma tabela de entrada. Nesta aula, vamos fazer algo parecido. Mas, em vez de começarmos com uma tabela de saída, vamos começar com uma tabela de entrada. Como assim? Aqui temos uma tabela que mostra as horas trabalhadas por item por país. Então, em vez de ser uma tabela de produção que mostra a quantidade de itens produzidos por país por dia, aqui está mostrando quantas horas um trabalhador no país A, por exemplo, leva para produzir um carrinho de brinquedo. Essas duas horas de trabalho são a entrada. Não estamos contando o número de carros, por exemplo. Basicamente, a tabela mostra quantas horas um país demora para construir um carro de brinquedo. O país A também demora uma hora para produzir um cinto. Já o país B, demora quatro horas para produzir um carrinho e três horas para produzir um cinto. E o que vamos fazer agora é converter isso para algo que estamos mais familiarizados em um mundo de produção. Como assim? Vamos começar tentando descobrir o que conseguimos produzir com 8 horas de trabalho por dia em cada país. Será que, com isso, conseguimos criar uma tabela de saída de produção, em que vamos pensar sobre a produção no país A e no país B? O que estou querendo dizer é que, agora, vamos pensar em quantas unidades desse produto um trabalhador pode produzir por dia em cada país. De novo, temos carrinhos de brinquedo nesta linha e cintos nesta aqui. A minha pergunta é: quantos brinquedos por dia o país A consegue produzir? Pense nessa mesma pergunta para os cintos e, também, para o país B. Sugiro que você pause o vídeo e tente preencher isso sozinho. Vamos lá, então! Estamos pensando em quantos produtos conseguimos fazer por dia. Deixa eu colocar isso aqui: horas trabalhadas por dia. Mas, por que fazer isso? Porque, se você consegue preencher essa tabela, a partir dela, você consegue calcular o custo de oportunidade de maneira tradicional. Com isso, conseguimos pensar em qual país tem uma vantagem comparativa sobre o outro. Se o país A demora 2 horas para produzir um carro de brinquedo, trabalhando 8 horas por dia em média, o trabalhador vai fazer 4 carros por dia. Note que 4 vezes 2 dá 8. Portanto, nesta tabela, podemos colocar que o país A produz 4 carros de brinquedo por dia. Se você quiser fazer isso de maneira mais prática, basta pegar as 8 horas e dividir pela quantidade de horas para produzir um brinquedo. Da mesma maneira, se eu trabalho 8 horas por dia e levo uma hora para produzir um cinto, então, vou produzir 8 cintos em um dia. Podemos fazer a mesma coisa com o país B. Sugiro que você pause o vídeo e tente fazer sozinho. Vamos lá, então! O país B leva 4 horas para produzir um carrinho de brinquedo por trabalhador, correto? Isso significa que, em 8 horas, ele vai produzir 2 carrinhos de brinquedo por dia por trabalhador. Se leva 3 horas para produzir 1 cinto, em 8 horas, ele vai produzir 8/3 de cintos. Como você pode ver, conseguimos facilmente ir de uma tabela de entrada para uma tabela de saída. Fazemos isso porque aqui conseguimos calcular de forma mais prática o custo de oportunidade, que é o que vamos fazer agora. Deixa eu colocar isso aqui: "custo de oportunidade". Vou fazer outra tabela aqui para ficar melhor. Tenho as minhas linhas, as minhas colunas, o país A, o país B, os carrinhos bem aqui e os cintos aqui. Sugiro que você pause o vídeo e tente descobrir qual é o custo de oportunidade dadas essas informações. Lembre-se, você utilizou esta tabela para achar esta, e vai utilizá-la para determinar esta outra. Vamos fazer isso juntos, então. Qual é o custo de oportunidade de carrinhos de brinquedo no país A? Uma maneira de pensar nisso é: o país A, se utilizar toda a sua energia, todo o seu empenho, consegue produzir 4 carrinhos, correto? Posso colocar isso como 4C. Ou, então, ele pode focar toda a sua energia, todo seu empenho, e produzir 8 cintos, que posso chamar de CI. Se dividirmos ambos os membros desta equação por 4, ficamos com C = 2CI. Portanto, o custo de oportunidade vai ser de 2 cintos. E podemos voltar nesta equação, dividir ambos os membros dela por 8, e resolver para os cintos. Com isso, ficamos com ½, que multiplica os carrinhos de brinquedo, igual a CI. Portanto, o custo de oportunidade de 1 cinto é de ½ carrinho de brinquedo. Como já falamos, esses custos de oportunidades são opostos, e podemos fazer o mesmo para o país B. Sugiro que você pause o vídeo e tente fazer isso sozinho. No país B, a energia que você gasta para produzir 2 carrinhos é a mesma que você gasta para produzir 8/3 de cintos. Se você dividir ambos os membros dessa equação por 2 e simplificar, vai ficar com C = 4/3 CI. Então, no país B, o custo de oportunidade para produzir carros de brinquedo é 4/3 de cintos. Voltando nessa equação, se multiplicarmos ambos os membros dela por 3/8, vamos ficar com 3/8, que multiplica 2C, igual a 8/3 de CI vezes 3/8. Podemos cancelar este 8/3 com este 3/8. E aqui 3 vezes 2 vai dar 6, e dividimos por 8. Então, 6/8 de C, que podemos simplificar e ficar com 3/4 de C, que é igual a CI. Então, o custo de oportunidade no país B para produzir cintos é 3/4 de carrinhos de brinquedo. Com isso feito, qual país tem vantagem comparativa em carrinhos de brinquedo, por exemplo? Basta olharmos para o custo de oportunidade e compará-los. No país A, o custo de oportunidade é de 2 cintos. Já no país B, é 4/3 de carrinhos de brinquedo. Como 4/3 é menor, o país A tem um custo de oportunidade menor e, por isso, tem uma vantagem comparativa em relação aos carrinhos. Já em relação aos cintos, 3/4 é maior que ½, correto? Com isso, o país A possui um menor custo de oportunidade para os cintos e, portanto, tem uma vantagem comparativa para os cintos. Outra maneira de pensar nisso é: o país B tem uma vantagem comparativa em carros de brinquedo. Ele tem um custo de oportunidade menor em carros de brinquedo, embora o país A tenha vantagem absoluta. Seus trabalhos são eficientes na produção de carrinhos. Um trabalhador pode produzir, por exemplo, 4 carrinhos no país A contra 2 no país B. Mas apesar disso, devido ao custo de oportunidade, faria sentido que o país B se concentrasse nos carrinhos, e que o país A se concentrasse nos cintos. Mas o interessante desta aula é que, se estamos pensando em vantagem comparativa, se não tivermos uma tabela de saída de cara, podemos utilizar a tabela de entrada para achá-la. Com isso, conseguimos calcular o custo de oportunidade e, assim, descobrir qual país tem vantagem comparativa sobre o outro. Espero que esta aula tenha lhe ajudado. Até a próxima, pessoal!