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Resumo da aula: ações de política fiscal e monetária no curto prazo

Neste resumo de aula, revise e relembre os principais termos e gráficos relacionados aos efeitos das ações de política fiscal no curto prazo. Os tópicos incluem como as políticas fiscal e monetária podem ser usadas em conjunto para fechar hiatos do produto, e como elas afetam os principais indicadores macroeconômicos, como produto, desemprego, taxa real de juros e inflação.

Resumo

Na unidade anterior, aprendemos que a política fiscal ou a política monetária poderiam ser usadas para resolver hiatos de produção. Como vemos, não somos obrigados a ter uma ou a outra! É possível usar uma combinação dessas políticas para restaurar o produto a pleno emprego de uma economia. Talvez ainda mais intrigante seja a possibilidade de que essas ações não possam ser coordenadas, levando a política fiscal e a política financeira a trabalharem uma contra a outra.

Termos-chave

TermoDefinição
Autonomia do Banco Centrala ideia de que o banco central deve ser uma entidade governamental independente que opera sem a influência de outros setores de um governo. Por exemplo o Federal Reserve Bank dos Estados Unidos é, em última análise, responsável perante os cidadãos e o Congresso, mas é um órgão independente dentro do governo que não pode ser controlado diretamente pelo Congresso.

É possível usar uma combinação das políticas fiscal e monetária para restaurar uma economia a pleno emprego

As políticas fiscal e monetária são frequentemente usadas em conjunto para restaurar uma economia ao produto a pleno emprego. Por exemplo, suponha que uma economia esteja vivendo uma recessão severa. Uma solução possível seria implementar uma política fiscal expansionista para aumentar a demanda agregada. O banco central também pode fazer sua parte, implementando uma política monetária expansionista.
Por outro lado, não podemos assumir que o governo e o banco central sempre verão a economia sob a mesma perspectiva, e é possível que essas duas entidades trabalhem uma contra a outra. Por exemplo, imagine que o governo deseje aumentar o produto e reduzir o desemprego por meio do aumento das despesas do governo. Se a economia estiver operando em uma curva de oferta agregada ascendente (em outras palavras, se os preços forem fixos), isso também levará à inflação.
Lembre-se de que a maioria dos bancos centrais opera sob mandato duplo para incentivar o pleno emprego e controlar a inflação. Se o banco central acreditar que a taxa de desemprego é menor do que a taxa natural de desemprego e que existe inflação, ele pode tomar medidas para neutralizar o que o governo está fazendo para controlar a inflação. Por exemplo, se o governo implementar uma política fiscal expansionista que leve à inflação, o banco central pode reduzir a oferta de moeda para diminuir a inflação.

As políticas fiscal e monetária podem afetar a produção, a inflação, o desemprego e as taxas de juros

Aprendemos nas lições anteriores que as políticas monetária e fiscal podem influenciar o produto, a inflação, a taxa de desemprego e as taxas de juros. Podemos resumir o impacto no curto prazo de diferentes combinações de política fiscal e monetária, conforme mostra a tabela abaixo:
Política monetária expansionista (compras no mercado aberto)Política monetária contracionista (vendas no mercado aberto)
Política fiscal expansionista (aumento nas despesas do governo/redução de impostos)G e/ou C ↑→DAOMi↓→DAProduçãoTDNPG e/ou C↑→DAOMi↑→DAProdução ? TD ? NP ? 
Política fiscal contracionista (redução nas despeas do governo/aumento dos impostos) G e/ou C ↓→DAOMi↑→DAProdução ? TD ? NP ?G e/ou C ↓→DAOMi↑→DAProdução TDNP

A política monetária pode ser usada para mitigar o impacto da política fiscal sobre as taxas de juros

Lembre-se de que a relação entre taxas de juros nominal e real é:
Taxa de juros nominal=taxa de juros real+inflação esperada
Por exemplo, suponha que a taxa de juros real inicialmente seja de 4% e que a taxa de inflação esperada seja de 2%, resultando em uma taxa de juros nominal de 6%:
Taxa de juros nominal=taxa de juros real+inflaçãoi esperada=4%+2%=6%
Agora, suponha que o governo aumentou suas despesas. Essa política fiscal expansionista aumentaria a demanda agregada, levando a um produto maior, uma redução na taxa de desemprego e um aumento na inflação. Se as pessoas ajustarem suas expectativas e a inflação esperada aumentar de 2% para 5%, a taxa de juros nominal será:
taxa de juros nominal=taxa de juros real+inflação esperada=4%+5%=9%
Uau! Um aumento na taxa de juros pode desfazer alguns dos efeitos pretendidos da política fiscal expansionista. Portanto, o banco central pode implementar simultaneamente uma política monetária expansionista para fazer com que a taxa de juros nominal volte ao seu nível inicial.

Equívocos comuns

Muitos alunos assumem incorretamente que uma vez que os bancos centrais operam oficialmente, eles sempre realizarão as mesmas ações que o governo quando se trata de política. Essa afirmação é incorreta, pois a maioria dos bancos centrais tem autonomia para realizar operações que estejam em conformidade com seu mandato, o que os deixa livres para operar sem pressões políticas, como os ciclos de eleições.

Perguntas para revisão

  1. Que combinação de políticas monetária e fiscal seria apropriada se tanto o governo quanto o banco central estivessem preocupados com as altas taxas de desemprego? Dê no mínimo dois exemplos de cada tipo de política.
  2. Se o governo aumentasse as despesas do governo e reduzisse os impostos, que ações o banco central poderia realizar para manter as taxas de juros nominais estáveis? Explique.
  3. Se o banco central estivesse preocupado que as ações da política fiscal do governo pudessem causar uma inflação e o banco quisesse conter tal inflação, que medidas o banco central poderia tomar para contrabalançar os esforços do governo? Explique.

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