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Taxas nominais de juros de equilíbrio no mercado monetário

Onde são determinadas as taxas nominal e real de juros? No mercado monetário! Saiba mais sobre o mercado monetário neste vídeo.

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Transcrição de vídeo

RKA4JL - Olá! Tudo bem com você? Você vai assistir agora a mais uma aula de economia. Nesta aula vamos conversar sobre o equilíbrio das taxas de juros nominais no mercado monetário. Mas antes de falar sobre isso é importante lembrar que quando observamos um gráfico de oferta e demanda que relaciona a taxa de juros nominais com a quantidade de dinheiro teremos uma curva de demanda por moeda tendo uma inclinação descendente. Inclusive eu já falei o porquê disso em outros vídeos. Agora, o que talvez você esteja se perguntando é "Bem, esse é um mercado, certo? Então deve ter algum ponto de equilíbrio aqui, não é?" Sim, tem. E para encontrar esse ponto precisamos pensar sobre a oferta de dinheiro. Em outros vídeos nós começamos a pensar sobre a oferta de dinheiro e em outros momentos vamos pensar sobre as diferentes políticas monetárias. Mas em um modelo clássico presumimos uma oferta de moeda perfeitamente inelástica. Sabendo disso, vamos traçar uma reta vertical para representar isso. Ah, dizer que temos uma oferta de moeda perfeitamente inelástica é o mesmo que dizer que a oferta de dinheiro não é afetada pela taxa de juros nominal. Portanto, essa é a oferta de dinheiro que vou chamar de oferta de dinheiro 1. Onde ela cruza a quantidade de dinheiro eu vou colocar M1. Repare nesse ponto em que temos uma interseção. Esse é o ponto de equilíbrio em nosso mercado monetário. O equilíbrio da taxa de juros nominal é bem aqui. Inclusive podemos chamar isso de R1. Esse seria o custo de oportunidade para manter o dinheiro. Agora é importante dar um aviso aqui: esse é o modelo clássico e vamos falar mais sobre isso em outros momentos. Inclusive a maioria das aulas introdutórias de economia falam sobre esse modelo clássico no qual o banco central pode definir a oferta de dinheiro e isso não muda de acordo com a taxa de juros nominal. Sendo assim, a taxa de juros nominal é basicamente definida por esse ponto de equilíbrio. Agora, no mundo em que vivemos, na verdade, acontece o contrário: os bancos centrais realmente têm como meta uma taxa de juros nominal e se o Banco Central for capaz de atingir essa taxa de juros alvo, isso vai impactar a quantidade real de dinheiro. Portanto, mantenha esse pequeno aviso em sua mente. Mas em uma aula introdutória de economia nós assumimos esse mundo fictício. Agora que temos esse pequeno modelo bem legal para o nosso mercado financeiro, vamos pensar sobre o que poderia acontecer em diferentes situações. Vamos pensar em uma situação na qual, por qualquer motivo, as pessoas perdem a confiança na rede elétrica. O que aconteceria com a curva de demanda por dinheiro? Eu vou chamar essa curva aqui de MD1. Enfim, pause este vídeo e pense um pouco sobre isso. Se as pessoas perderem a confiança na rede elétrica, o motivo de precaução para reter esse dinheiro se torna mais forte. Independentemente de qual seja o custo de oportunidade de reter dinheiro, as pessoas gostariam de reter mais. Porque você sabe, talvez elas achem que não são capazes de acessar o dinheiro caso falte luz, talvez não possam ir a um caixa eletrônico e quem sabe os bancos parem de funcionar. Sendo assim, qualquer que seja a taxa de juros nominal, as pessoas vão preferir ter mais dinheiro e isso mudaria a curva de demanda por dinheiro para a direita. Inclusive a gente pode chamar essa curva aqui agora de MD2. Temos essa mudança para a direita. E então se isso acontecesse, se você tivesse esse aumento na demanda por dinheiro, o que aconteceria com o equilíbrio real da taxa de juros nominal? Se você olhar para esse ponto bem aqui, assumindo que a quantidade de dinheiro não mudou, teremos um novo ponto de equilíbrio para a taxa de juros. Repare que a taxa de juros nominal subiu e isso faz total sentido. Se mais pessoas quiserem manter dinheiro para levar essas pessoas a abrirem mão desse dinheiro, é preciso oferecer mais a elas. O custo de oportunidade de manter esse dinheiro tem que subir. Agora que já conversamos sobre isso também podemos imaginar o cenário inverso, não é? Se por algum motivo as pessoas pensarem que é muito menos provável que as luzes se apaguem, ou seja, que a luz acabe, elas podem dizer: "Sabe, eu não preciso de tanto dinheiro para realizar transações e eu não gosto muito de especulações". Dessa forma, a curva de demanda por dinheiro se deslocaria para a esquerda e nessa situação teremos uma redução do ponto de equilíbrio da taxa de juros nominal. Enfim, espero que você tenha entendido essas ideias, mas é sempre importante compreender esses modelos como um grão de areia. Afinal, são simplificações do mundo real, especialmente aqui, onde estamos assumindo uma oferta de dinheiro perfeitamente inelástica, porque, na verdade, não é o caso do mundo real. Mas podemos estudar dessa forma para começar a compreender o mercado monetário. Mais uma vez eu quero deixar para você um grande abraço e dizer que encontro você na próxima!