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Máscara de Agamenon, Micenas
Máscara de Agamenon, do túmulo V, círculo tumular A, ca. 1550-1500 a.C., ouro, 12 polegadas/35 cm (Museu Arqueológico Nacional, Atenas)
Oradores: Dr. Steven Zucker e Dra. Beth Harris. Criado por Beth Harris e Steven Zucker.
Oradores: Dr. Steven Zucker e Dra. Beth Harris. Criado por Beth Harris e Steven Zucker.
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Transcrição de vídeo
Nós estamos olhando uma máscara de ouro, que Schliemann chamou de "Agamenon." Ele, na verdade, disse, quando a viu no chão: "Eu vislumbrei a face de Agamenon." Agamenon foi um grande herói grego do poema Ilíada de Homero. Hoje sabemos que
ela não é de Agamenon, esse foi apenas uma jogada de publicidade. O que temos, na verdade,
é um enorme esconderijo de objetos de ouro, das tumbas circulares, onde muitos corpos foram encontrados,
cercados por objetos preciosos. E, um alguns casos, o corpo estava usando uma máscara de ouro. Eles foram encontrados
presos aos rostos das pessoas mortas nessas sepulturas. E se você olhar de perto, ao lado das orelhas,
você pode ver pequenos buracos onde acredita-se que
era colocado algum tipo de corda que o manteve preso ao rosto. Existiam duas tumbas circulares em Micenas, que Schliemann
encontrou e escavou: Tumba circular A e depois
também a Tumba circular B. Schliemann era um homem de negócios e uma espécie de arqueólogo amador então, alguns historiadores
de arte têm dúvidas, especialmente sobre essa
máscara muito fina que ele se referiu como "Agamenon". Há especulações de que Schliemann pode ter restaurado ela demais,
visando torná-la um pouco mais atraente para o gosto do século 19. Mas também há
muitos historiadores da arte e arqueólogos que acreditam que
ela é totalmente autêntica, então, nós devemos ter
um pouco de cautela. O que sabemos
é que a grande maioria do esconderijo encontrado é autêntico, e nos dá uma
compreensão mais clara desta cultura da idade do bronze. A técnica que foi
usado aqui, é um martelar do ouro, para que ele se torne
muito fino e muito plano. Provavelmente foi martelado
contra um molde de madeira, a fim de criar o
tipo de forma escultural que vemos. Schliemann trabalhou em
estes duas tumbas circulares, que tinham muitos túmulos dentro deles, e naquelas sepulturas, enterrado com, o que obviamente eram muito
famílias importantes e poderosas, estavam enormes quantidades
de objetos de ouro, não só essas máscaras de ouro,
mas também colares, pulseiras, copos, caixas,
coroas, placas de peito. Haviam também
espadas e adagas; a estimativa é de que
cerca de 13 kg de ouro que foram encontrados. Bem, e é importante pensar sobre onde está Micenas; Micenas é uma cidadela:
fortificada, um palácio na colina. e tem vista para um vasto vale. A cidadela de Micenas dá o seu nome para toda esta cultura no continente, que chamamos de micênica, porque essa cultura dominava
o continente da Grécia, e fazia negócios em regiões distantes
através do Mediterrâneo. Micenas é uma das três culturas primárias
da antiga cultura do mar Egeu, isto é, essas culturas da
idade do bronze que vieram antes da Grécia antiga
que todos nós conhecemos do Partenon, dos Deuses Gregos, etc. Este é o período que
foi a inspiração das lendas para os gregos que conhecemos melhor. O que sabemos da cultura micênica vem desses artefatos físicos, da cidadela em si, de seus vários
outros entrepostos avançados, e destes tesouros. E isso porque havia poucos
registros escritos entre o que foi descoberto. Havia um pouco do que
nós chamamos de escrita "Linear B", mas nós não temos os tipos
de registros que temos do antigo Egito, ou que
temos da Mesopotâmia. Alguns historiadores de arte
e arqueólogos referiram-se a este
cultura como sendo "guerreira" especialmente em oposição
a cultura minóica, que é vista como mais pacífica. Existem razões para isso: Por um lado, os micênicos viviam
em cidades fortemente fortificadas, enquanto os minóicos
tinham grandes palácios que eram muito menos fortalecidos. Nós encontramos muitas armas,
mas se realmente o objetivo delas era ofensivo ou
defensivo, não sabemos. Então é muito difícil
fazer generalizações, eu acredito, sobre o caráter dessas pessoas. Mas podemos imaginar o tipo de prazer extraordinário, quando Schliemann desenterrou
essas sepulturas.