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O "Palácio" e o círculo tumular A, Micenas
Palestrantes: Dr. Steven Zucker e Dra. Beth Harris. Criado por Beth Harris e Steven Zucker.
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Transcrição de vídeo
(piano tocando) Estamos no topo de uma pequena montanha olhando acima de um vale e do Mar Egeu. Na cidadela de Micenas. Micenas é o nome desse lugar,
mas também se refere à cultura que dominava a Grécia
entre 1600 e 1100 A.C. Nós temos três culturas dominantes durante
a Era do Bronze no Mediterrâneo: Temos a Cicládica, nas ilhas Cicládicas; a Minóica, na ilha de Creta; e o que chamamos de cultura
Micênica, aqui no continente. Essa citadela foi construída
no auge do poder Micênico e foi expandida muitas vezes. Podemos ver por que escolheram esse lugar. Não só estamos em uma montanha, mas
também na frente de um grande vale. Escolheram um território que os permitiria vislumbrar qualquer inimigo em potencial
de longe e estar bem preparado. Também havia grandes muros aqui. Também estava na rota direta entre
o Mar Egeu e o Golfo de Corinto que teria sido um ponto crítico no
comércio entre a Itália e o Oriente. Os mercadores micênios comercializavam
em todo o Mediterrâneo. Desde o Oriente Próximo até a Espanha. Subimos uma colina íngreme e passamos por
um imponente muro com pedras enormes. Embaixo da Porta do Leão. À direita, passamos pela
sepultura circular A, anexada quando as muralhas
da cidade se expandiram e depois subimos por uma série de
caminhos íngremes para o palácio. O que pensamos ter sido. Mas aqui no topo vemos uma série de salas
e a última delas é chamada de Mégaro. Acreditamos ter sido a sala
de audiências do Rei. Você entra em um grande pátio. No outro extremo, podemos imaginar
as bases do que foram duas grandes colunas que conferiam
suporte para a varanda e se você passasse por baixo,
você entraria no vestíbulo. Em seguida, de lá para o Mégaro No centro do Mégaro havia
quatro colunas e um forno. Este é um arranjo arquitetônico muito
comum em outras citadelas Micênicas. Isso só foi redescoberto no século 19, por
Heinrich Schliemann, empresário alemão. Ele estava convencido de que
uma grande parte dos escritos de Homero,
era baseada em história. E Homero associa Micenas com ouro. Então você pode imaginar porque Schliemann queria encontrar
essa cidade legendária, e eles encontraram Micenas. E também encontraram ouro. Aliás, na sepultura circular A,
em que já passamos Schliemann escavou
as 'shaft graves' e a elite Micênica foi
enterrada com objetos ricos e fabulosos. Por fim, isso não
coincidiu com os épicos de Homero, que datam um período
anterior. Então quando vemos títulos como
"A máscara dourada de Agamemnon," não devemos acreditar cegamente. Certo. Eles deram nomes dos
clássicos de Homero para tudo o que encontraram. E isso virou uma sensação. Será que devemos descer
e dar mais uma olhada na sepultura circular A
e no Portal do Leão? Vamos lá. Ao descermos a colina,
passamos à nossa esquerda por uma grande
sepultura circular. Arqueologistas a conhecem
como sepultural circular A. E essa é uma das sepulturas
circulares que tinha as "shaft graves". A maior parte delas foi escavada
pelo time do Schliemann. E ficava, originalmente,
fora dos muros da cidade, mas foi incorporada pela cidade
por volta de 1250 A.C. O círculo possui uma série de grandes blocos de calcário que
são relativamente lisos e que eram cobertos de
placas para formar uma espaço fechado que circula as sepulturas. Então essa forma circular
adorável nos dá uma ideia de como esse
lugar era importante. Talvez se quisesse honrar os ancestrais que estavam
enterrados aqui. Mas apesar de seu antigo esplendor,
hoje, elas são apenas ruínas. Tudo que sobrou são as
estruturas e alguns muros. A cultura Micênica caiu
na idade das trevas, e citadelas como essa foram
destruídas. (música de piano) Legendado por Bruna Jermann