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Babilônia, uma introdução

No Rio Eufrates

A cidade de Babilônia no rio Eufrates, no sul do Iraque, é mencionada em documentos do final do terceiro milênio a.C. e ganhou destaque primeiramente como a cidade real do rei Hamurabi (ca. 1790-1750 a.C.). Ele estabeleceu seu controle sobre muitos outros reinos que se estendiam do Golfo Pérsico à Síria. O Museu Britânico possui uma das obras de arte icônicas desse período, chamada a "Rainha da Noite".
O relevo "Rainha da Noite", Antiga Babilônia, 1800-1750 a.C., 49 x 37 x 4,8, argila cozida reforçada com palha © Curadoria do Museu Britânico
A "Rainha da Noite" Relevo, 1800-1750 a.C., babilônio antigo,  argila de palha temperada cozida,  49 x 37 x 4,8 cm © Curadoria do Museu Britânico
A partir de aproximadamente 1500 a.C., uma dinastia de reis cassitas tomou o poder na Babilônia e unificou o sul do Iraque no reino da Babilônia. As cidades babilônicas eram centros de grande aprendizagem da escrita e produziram textos sobre divinação, astrologia, medicina e matemática. Os reis cassitas correspondiam-se com os faraós egípcios, revelam cartas em cuneiforme encontradas em Amarna, Egito, hoje no Museu Britânico.
A Babilônia tinha uma relação inquieta com seu vizinho ao norte, a Assíria, e opunha-se à sua expansão militar. Em 689 a.C., a Babilônia foi saqueada pelos assírios, mas como a cidade era altamente conceituada ela foi restaurada a seu status anterior pouco depois. Outras cidades babilônicas também floresceram; escribas na cidade de Sippar provavelmente produziram o famoso “Mapa do Mundo" (ver imagem abaixo).

Reis babilônios

Depois de 612 a.C. os reis babilônicos Nabopolassar e Nabucodonosor II foram capazes de reivindicar grande parte do império assírio e reconstruíram a Babilônia em grande escala. Nabucodonosor II reconstruiu a Babilônia no século VI a.C. e ela tornou-se o maior assentamento antigo na Mesopotâmia. Havia dois conjuntos de muralhas e palácios gigantescos e edifícios religiosos, incluindo a torre central de zigurate. Também são dados a Nabucodonosor os créditos da construção dos famosos "Jardins Suspensos". No entanto, o último rei babilônico Nabonido (555-539 a.C.) foi derrotado por Ciro II da Pérsia e o país foi incorporado ao vasto Império Persa Aquemênida.
Mapa mundial (com inscrição cuneiforme acádia), ca. século VI a.C., 12,2 x 8,2 cm, argila (achado em Sippar) © Curadores do Museu Britânico
Mapa mundial, Babilônia, ca. 700-500 a.C., argila, 12,2 x 8,2 cm, provavelmente de Sippar, sul do Iraque © Curadores do Museu Britânico

Novas ameaças

A Babilônia permaneceu sendo um importante centro até o século III a.C., quando Selêucia do Tigre foi fundada a cerca de noventa quilômetros ao nordeste. Sob Antíoco I (281-261 a.C.) o novo assentamento tornou-se a Cidade Real oficial e a população civil foi obrigada a se mudar para lá. No entanto, uma vila existia no antigo centro da cidade até o século XI d.C.. Babilônia foi escavada por Robert Koldewey entre 1899 e 1917 em nome da Deutsche Orient-Gesellschaft. Desde 1958, a Direção Geral de Antiguidades do Iraque realizou novas investigações. Infelizmente, os níveis mais antigos são inacessíveis abaixo do nível do lençol freático. Desde 2003, nossa atenção tem sido atraída para novas ameaças à arqueologia da Mesopotâmia, o atual Iraque.
Por dois mil anos, o mito da Babilônia assombrou a imaginação européia. A Torre de Babel e os Jardins Suspensos, a Festa de Belsazar e a Queda da Babilônia vêm inspirando artistas, escritores, poetas, filósofos e cineastas.
Logo do Museu Britânico
© Curadoria do Museu Britânico

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