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Mediterrâneo Antigo
Curso: Mediterrâneo Antigo > Unidade 2
Lição 5: Babilônico- Babilônia, uma introdução
- Babilônia Antiga: escavações, restaurações e turismo moderno
- A mente Babilônica
- O Código da Estela do Rei Hamurabi
- Hamurabi: O rei que fez os quatro cantos da terra obedientes
- Porta de Ishtar e Caminho das Procissões
- O relevo "Rainha da Noite"
- Arte Cassita: Cudurru inacabado
- Neo-Babilônico
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Neo-Babilônico
A cronologia da Mesopotâmia é complicada. Estudiosos referem-se a lugares (Suméria, por exemplo) e povos (os babilônios), mas também impérios (Babilônia) e infelizmente para estudantes do Antigo Oriente Próximo nem sempre estes princípios de organização estão de acordo. O resultado é que nós podemos, por exemplo, falar dos próprios antigos babilônios a partir dos 1800s a.C. e depois também dos neo-babilônios mais de mil anos depois. Quer saber o que veio entre os dois? Bom, muita coisa, mas na maior parte os cassitas e os assírios.
O Império Assírio que dominou o Oriente Próximo chegou ao fim aproximadamente em 600 a.C. devido a vários fatores, incluindo pressão militar dos medes (um povo pastoral das montanhas, também da cordilheira de Zagros), os babilônios, e possivelmente também guerra civil.
Uma dinastia neo-babilônica
Os babilônios chegaram ao poder no final do século VII e foram herdeiros das tradições urbanas que há muito existiam no sul da Mesopotâmia. Eventualmente, governaram como um império no Oriente Próximo tão dominante quanto o dos assírios antes deles.
Este período é chamado de neo-babilônio (ou nova Babilônia) porque a Babilônia também tinha ascendido ao poder anteriormente e se tornado uma cidade-estado independente, durante o famoso reino do Rei Hamurabi (1792-1750 a.C.).
Na arte do Império Neo-Babilônico, podemos observar um esforço de evocação dos estilos e da iconografia dos governantes babilônicos do 3º milênio. Na verdade, um rei Neo-Babilônico, Nabonido, encontrou uma estátua de Sargão da Acádia, colocou-a em um templo e reabasteceu-a com as oferendas costumárias.
Arquitetura
Os Neo-Babilônicos são deveras famosos por sua arquitetura, particularmente em sua capital, Babilônia. Nebucadrezar (604-561 A.E.C.) reconstruiu grande parte dessa antiga cidade, incluindo suas muralhas e seus sete portões. Alega-se que, também durante essa era, Nebucadrezar construiu os "Jardins Suspensos da Babilônia" para sua esposa, saudosa dos jardins de sua terra natal situada na Média (atual Irã). Apesar de mencionado por escritores antigos gregos e romanos, os "Jardins Suspensos" podem ser, na realidade, lendários.
A Porta de Ishtar (hoje encontrada no Museu de Pérgamo, Berlim) era o mais bem elaborado do conjunto de portões do interior da cidade construídos durante a antiguidade babilônica. O portão era coberto de tijolos esmaltados com lápis-lazúli, que teriam dado à fachada um brilho similar ao de jóias. Em relevo, filas alternadas de leões e reses marcham em uma procissão pela superfície azul-rutilante do portão.
Texto da Dra. Senta German
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