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Introdução à arquitetura Grega

Para a maioria de nós, a arquitetura é fácil de se identificar. Ela está em toda a parte em nosso dia a dia, às vezes elegante, outras vezes medíocre, mas em geral onipresente. Quantas vezes paramos para examinar e contemplar a sua forma e estilo? Parar para essa contemplação oferece não somente a oportunidade para entender o entorno diário das pessoas, mas também para apreciar a conexão que existe entre as formas arquiteturais de nosso próprio tempo e aquelas do passado. A tradição da arquitetura e do design tem a capacidade de ligar culturas diferentes ao longo do tempo e do espaço; e isso certamente é verdadeiro em relação ao legado das formas arquitetônicas criadas pelos antigos Gregos.
O Erecteion, 421-405 a.C. (Grego Clássica), Acrópole, Atenas
O O Erecteion, 421-405 a.C. (Grego Clássico), Acrópole, Atenas, foto: Steven Zucker (CC BY-NC-SA 2.0)
A arquitetura Grega compreende à arquitetura dos povos de língua Grega que habitavam a Grécia continental e o Peloponeso, as ilhas do Mar Egeu, as colônias Gregas na Jônia (litoral da Ásia menor) e Magna Grécia (colônias Gregas na Itália e na Sicília). A arquitetura Grega se estende de 900 a.C. ao primeiro século d.C. (com a mais antiga arquitetura em pedra existente datando do sétimo século a.C.). A arquitetura Grega influenciou profundamente a arquitetura Romana e seus arquitetos, de tal forma que a arquitetura Imperial Romana adota e incorpora muitos elementos Gregos em sua prática. Uma visão geral das tipologias de construção demonstra o alcance e a diversidade da arquitetura Grega.
"Hera II", c. 460 a.C., 24 x 60 m, Grego, templo Dórico do período clássico provavelmente dedicado a Hera, Pesto (Latim) anteriormente Poseidonia, foto: Steven Zucker (CC BY-NC-SA 2.0)
"Hera II," c. 460 a.C., 24 x 60 m, Grego, templo Dórico do período clássico provavelmente dedicado a Hera, Pesto (Latim) anteriormente Poseidonia, Foto: Steven Zucker (CC BY-NC-SA 2.0)

Templo

A estrutura “grega” mais reconhecida é o templo (mesmo que a arquitetura dos templos Gregos seja na verdade bem diversificada). Os Gregos se referiam aos templos pelo termo ὁ ναός (ho naós) que significa "moradia", templo deriva do termo Latino templum. Os santuários mais antigos foram construídos em honra a divindades e foram feitos de materiais como madeira e tijolos de barro —materiais que tipicamente não sobrevivem por muito tempo. A forma básica do naos surge ainda no décimo século a.C. como um espaço simples, retangular com paredes salientes (antae) que criavam um pátio. Essa forma básica permaneceu a mesma em sua concepção por séculos. No oitavo século a.C. a arquitetura Grega começa a migrar de materiais efêmeros (madeira, tijolos de barro, palha) para materiais permanentes (mais especificamente pedra)
Durante o período Arcaico os fundamentos da ordem Dórica da arquitetura na Grécia continental tornaram-se solidamente estabelecidos, levando a uma onda de construção de templos monumentais durante o sexto e quinto séculos a.C. As cidades estado Gregas investiram recursos substanciais na construção de templos, já que elas competiam entre si não apenas em termos estratégicos e econômicos, mas também na sua arquitetura. Por exemplo, Atenas dedicou recursos enormes na construção da acrópole no século V a.C., em parte para que os Atenienses pudessem ter a certeza de que os templos construídos em honra a seus deuses superassem qualquer coisa que suas cidades estado rivais pudessem oferecer.
Ordens arquitetônicas Gregas
Ordens arquitetônicas Gregas
O desenvolvimento arquitetônico multifásico de santuários como o de Hera na ilha de Samos demonstra não apenas a mudança que ocorreu na técnica de construção ao longo do tempo, mas também como os Gregos reutilizaram espaços sagrados, com as fases posteriores construídas diretamente sobre as fases anteriores. Talvez a mais completa, e mais famosa, expressão da arquitetura dos templos da Grécia Clássica é o Parternon Ateniense de Péricles; uma estrutura da Ordem Dórica, o Parternon representa a maturidade da forma clássica da Grécia.
Ictinos e Calícrates, O Partenon, Atenas, 447 – 432 a.C. , foto: Steven Zucker
Ictinos e Calícrates, O Partenon, Atenas, 447 – 432 a.C.,
foto: Steven Zucker (CC BY-NC-SA 2.0)
Templo Tolo, santuário de Atena Pronaia, século IV a.C., Delfos, Grécia, foto: kufoleto
Templo Tolo, santuário de Atena Pronaia, século IV a.C., Delfos, Grécia, foto: kufoleto  (CC BY 3.0)

Os templos Gregos são frequentemente catalogados segundo a sua planta baixa e a forma pela qual as colunas estão dispostas. Um templo prostilo é um templo que tem colunas apenas na frente, enquanto um templo anfiprostilo tem colunas na frente e atrás. Templos com uma disposição perípteral (do grego πτερον (pteron), significando "asa") têm uma única fileira de colunas, dispostas em torno de todo o exterior do edifício do templo. Templos dípteros têm uma linha dupla de colunas em torno do edifício. Uma das plantas mais incomuns é o tolo, um templo com uma planta baixa circular; exemplos famosos são o santuário de Apolo em Delfos e o Santuário de Asclépios em Epidauro.
Plantas dos templos Gregos
Plantas de templos Gregos (foto)

Stoa

Estoa ou stoa (στοά) é um termo da arquitetura Grega que descreve um corredor coberto ou colunata que é normalmente projetada para uso público. Os primeiros exemplos, frequentemente empregando a ordem Dórica, são normalmente compostos de um único andar, embora exemplos posteriores (Helenísticos e Romanos) viessem a ser estruturas de dois andares independentes. Esses exemplos posteriores permitiam espaço interior para lojas e outras salas e frequentemente incorporavam a ordem Jônica para as colunatas interiores.
P. De Jong, Perspectiva Restaurada da Stoa, Sul Corinto, foto: American School of Classical Studies, Digital Collections
P. De Jong, Perspectiva Restaurada da Stoa Sul, Corinto, foto: American School of Classical Studies, Digital Collections
Os planejadores das cidades Gregas vieram a preferir as stoas como um dispositivo para moldar a ágora (mercado público) de uma cidade ou vila. A Stoa Sul construída como parte do santuário de Hera na ilha de Samos, (c. 700-550 a.C.) é um dos primeiros exemplos da stoa na arquitetura Grega. Muitas cidades, especialmente Atenas e Corinto, vieram a ter stoas elaboradas e famosas. Em Atenas, a famosa Stoa Pecile (“Pórtico Pintado”), c. quinto século a.C. abrigou pinturas de façanhas militares Gregas famosas, incluindo a batalha de Maratona, enquanto a Stoa de Basileios (“Stoa Real”), c. quinto século a.C., foi a sede de um importante administrador público (arconte basileu).
Vista da reconstrução do século 20 da Estoa de Átalo, Ágora, Atenas (original c. 159-138 a.C.)
Reconstrução do século XX da Sstoa de Átalo na ágora Ateniense (original c. 159-138 a.C.), foto: Steven Zucker (CC BY-NC-SA 2.0)
Mais tarde, no mecenato dos reis de Pérgamo, a ágora Ateniense foi expandida pela famosa Stoa de Átalo (c. 159-138 a.C.) que foi recentemente reconstruída de acordo com especificações antigas e agora abriga o museu arqueológico da própria Ágora de Atenas (ver imagem acima). Em Corinto, a stoa continuou sendo um tipo arquitetônico no Período Romano; a Stoa Sul (acima), 150 d.C., demonstra a utilidade contínua desse formato de construção para emoldurar espaços públicos. Do Período Helenístico em diante, a stoa também emprestou seu nome a uma escola filosófica, uma vez que Zenão de Cíntio ( 334-262 a.C.) ensinou, originalmente, sua filosofia Estoica na Stoa Pecile de Atenas.

Teatro

Vista do Teatro no Santuário de Esculápio em Epidauro, c. 350-300 B.C.E.
Teatro no Santuário de Esculápio em Epidauro, c. 350 - 300 a.C., foto: Steven Zucker (CC BY-NC-SA 2.0)
O teatro grego era uma grande estrutura a céu aberto, usada para representações dramáticas. Os teatros frequentemente tiravam proveito de encostas e de terrenos naturalmente inclinados e, em geral, utilizaram a paisagem panorâmica como cenário para o próprio palco. O teatro Grego é composto de uma área para assentos (theatron), um espaço circular para o coro atuar (orchestra) e o palco (skene). Assentos diferentes no theatron davam acesso aos espectadores. Dois corredores laterais (parados, pl. paradoi) davam acesso à orchestra. O teatro Grego inspirou diretamente a versão Romana do teatro, embora os Romanos tenham introduzido algumas mudanças no conceito da arquitetura dos teatros. Em muitos casos os Romanos transformaram teatros Gregos pre-existentes para adaptá-los a seus próprios ideais arquitetônicos, como está evidente no Teatro de Dionísio nas encostas da Acrópole Ateniense. Uma vez que as apresentações teatrais eram frequentemente associadas a festivais sagrados, não é incomum encontrar teatros associados diretamente a templos.

Bouleuterion

Bouleuterion, Priene (Turquia), c. 200 a.C., foto: Jacqueline Poggi (CC BY-NC-ND 2.0)
Bouleuterion, Priene (Turquia), c. 200 a.C., foto: Jacqueline Poggi
(CC BY-NC-ND 2.0)
O Bouleuterion (βουλευτήριον) era uma construção cívica importante na cidade grega, pois era o local de encontro do boule (conselho de cidadãos) da cidade. Esses representantes seletos encontravam-se para cuidar de assuntos públicos e representar a cidadania da polis (na Atenas antiga, o boule era composto por 500 membros). O bouleterion, geralmente, era uma construção coberta e retilínea, com assentos de diferentes níveis circundando um local para o orador central, no qual era posicionado um altar. A cidade de Priène, bem como a cidade de Mileto, tem um um exemplo dessa estrutura cívica particularmente bem preservada.

Casa

As casas Gregas dos períodos Arcaico e Clássico eram relativamente simples na sua concepção. As casas eram normalmente centradas em um pátio que era a cena de várias atividades rituais; o pátio também fornecia luz natural para as casas muitas vezes pequenas. As salas térreas incluíam a cozinha e a dispensa, talvez um galinheiro e uma latrina; a sala principal era o andron — local para as festas com bebidas masculinas (simpósio). Os quartos para mulheres e crianças (gineceu) podiam estar localizados no segundo andar (se existisse) e eram, de qualquer forma, segregados das áreas dos homens.
Plan, Olynthus (Greece), House A vii 4, built after 432 but before 348 B.C.E., from Olynthus, vol. 8 pl. 99, 100 e fig. 5 (foto: Perseus Digital Library)
Planta, Olinto (Grécia), casa A vii 4, construída após 432, antes de 348 a.C., de Olinto, vol. 8 pl. 99, 100 e Fig. 5, complexo da cozinha c, d e e; Andron (k) (foto: Perseus Digital Library)
Não era incomum as casas serem anexadas às oficinas ou lojas. As casas escavadas na parte sudoeste da Ágora Ateniense tinham paredes de tijolos de barro apoiadas em bases de pedra e telhados com telhas, com chãos de terra batida.
A cidade de Olinto em Calcídica, na Grécia, destruída por uma ação militar em 348 a.C., conserva muitas casas de pátio bem equipadas, organizadas no planejamento em rede hipodâmico da cidade. Casa A vii 4  tinha um grande pátio pavimentado, que era utilizado para atividades domésticas. Enquanto alguns cômodos eram razoavelmente simples, com pisos de terra, o andron era o mais bem arrumado cômodo da casa.

Fortificações

Fortificações, Palairos (Grécia)
Fortificações e portão, Palairos (Grécia)
As fortificações Micênicas da Grécia da Idade do Bronze (c. 1300 a.C.) são particularmente bem conhecidas — a arquitetura megalítica (também chamada de Ciclópica pelo uso de pedras enormes) representa uma tendência na arquitetura da Idade do Bronze. Enquanto essas paredes maciças da Idade do Bronze são difíceis de ser suplantadas no primeiro milênio a.C., a Grécia também mostrava evidências de paredes de fortificação feitas de blocos de pedra. Na Ática (o território de Atenas), uma série de muralhas Clássicas e Helenísticas construídas com pedras de alvenaria quadradas foram consideradas como um sistema potencial defesa de fronteira.  Em Palairos no Épiro (Grécia) as enormes fortificações cercam uma cidadela elevada que ocupa um terreno imponente.

Estádio, Ginásio e Palestra

O estádio Grego (derivado de stadion, uma medida Grega equivalente a cerca de 176 metros) era o local de corridas a pé realizadas como parte de jogos sagrados; estas estruturas são frequentemente encontradas no entorno dos santuários, como no caso dos santuários Pan Helênicos em Olímpia e Epidauro. Longo e estreito, com forma de ferradura, o estádio ocupava um terreno razoavelmente plano.
O ginásio (do termo grego gymnós que significa "nu") era um centro de treinamento para atletas que participavam dos jogos públicos. Esta instalação geralmente incluía áreas tanto para treinamento quanto para armazenamento. A palestra (παλαίστρα) era uma instalação para exercícios originalmente relacionada com o treinamento de lutadores. Estes complexos geralmente tinham um plano retilíneo, com uma colunata cercando um espaço aberto central.

Altar

Altar de Hieron II
Altar de Hieron II, século III a.C. (Siracusa, Sicília, Itália)
Uma vez que sacrifícios de sangue eram um componente chave da prática ritual Grega, um altar era essencial para estes fins. Embora altares não precisassem necessariamente ser arquitetados, eles poderiam ser e, em alguns casos, assumiam uma escala monumental. O Altar de Hieron do terceiro século III a.C. em Siracusa, Sicília, é um exemplo. Com cerca de 196 metros de comprimento e cerca de 11 metros de altura, o altar enorme era reportado como capaz de receber o sacrifício simultâneo de até 450 touros (Diodorus Siculus History 11.72.2).
Maquete do Altar de Pérgamo (Altar de Zeus), c. 200-150 a.C. (Museu de Pérgamo, Berlim)
Modelo do Altar de Pérgamo (Altar de Zeus), c. 200-150 a.C. (Museu Pergamon, Berlin) foto: Steven Zucker (CC BY-NC-SA 2.0)
Outro altar espetacular é o Altar de Zeus de Pérgamo, construído durante a primeira metade do segundo século a.C. O altar em si é apresentado como um recinto monumental decorado com esculturas; o monumento mede c. 36 por 33 metros. O altar é mais conhecido por seu conjunto de esculturas em relevo que retratam uma gigantomaquia (batalha entre deuses do Olimpo e os gigantes), que é apresentada como uma alegoria das conquistas militares dos reis de Pérgamo. Apesar de sua escala monumental e decoração suntuosa, o altar de Pérgamo preserva as características básicas e necessárias do altar Grego: ele é frontal e acessado por escadas e está a céu aberto — para permitir não só o sacrifício de sangue em si, mas também para a queima da gordura e dos ossos como oferenda aos deuses.

Chafariz

Jarro de água (hidria) com figuras em preto com uma cena de chafariz, Grego, cerca de 520-500 a.C., 50.8 cm de altura © Curadoria do Museu Britânico
Jarro de água (hídria) com figuras em preto com uma cena de chafariz, Grego, cerca de 520-500 a.C., 50,8 cm de altura, © Curadoria do Museu Britânico
. O chafariz é um edifício público que provê acesso a água potável e no qual jarros de água e contêineres podiam ser abastecidos. O Chafariz Sudeste na Ágora Ateniense (c. 530 a.C.) é um exemplo desta tendência de construir chafarizes e sua fonte segura de água potável perto de espaços cívicos como a ágora. A coleta de água era vista como uma tarefa de mulheres e, como tal, ela oferecia às mulheres muitas vezes isoladas uma oportunidade de socializar umas com as outras, enquanto recolhiam água. Cenas de chafariz são comuns em jarros de água de cerâmica (hídria), como é o caso de uma hídria com figuras em preto (c. 525-500 A.C.) encontrada em uma tumba Etrusca em Vulcos, que está agora no Museu Britânico

Legado

A arquitetura da Grécia antiga influenciou a arquitetura da Roma antiga e tornou-se a arquitetura empregada no extenso mundo Helenístico criado na esteira das conquistas de Alexandre o Grande. Formas arquitetônicas Gregas foram implantadas tão profundamente na mentalidade da arquitetura Romana que elas resistiram por toda a antiguidade, para só então serem redescobertas na Renascença e especialmente a partir da metade do século XVIII em diante, como uma característica do movimento Neo Clássico. Esse legado duradouro ajuda a explicar por que as ordens arquitetônicas Gregas antigas e os princípios de concepção Gregos ainda são tão predominantes—e visíveis—no nosso mundo pós moderno.
Ensaio do Dr. Jeffrey A. Becker

Recursos adicionais
B. A. Ault e L. Nevett, Ancient Greek Houses and Households: Chronological, Regional, and Social Diversity (Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2005).
N. Cahill, Household and City Organization at Olynthus (New Haven: Yale University Press, 2001).
J. J. Coulton,  The Architectural Development of the Greek Stoa (Oxford: Clarendon Press, 1976).
J. J. Coulton, Ancient Greek Architects at Work: Problems of Structure and Design (Ithaca NY: Cornell University Press, 1982).
W. B. Dinsmoor, The Architecture of Greece: an Account of its Historic Development 3rd ed. (London: Batsford, 1950).
Marie-Christine Hellmann, L’architecture Grecque 3 vol. (Paris: Picard, 2002-2010).
M. Korres, Stones of the Parthenon (Los Angeles: J. Paul Getty Museum, 2000).
A. W. Lawrence, Greek Architecture 5th ed. (New Haven: Yale University Press, 1996).
C. G. Malacrino, Constructing the Ancient World: Architectural Techniques of the Greeks and Romans (Los Angeles: J. Paul Getty Museum, 2010).
A. Mazarakis Ainian, From Rulers' Dwellings to Temples: Architecture, Religion and Society in early Iron Age Greece (1100-700 B.C.) (Jonsered: P. Åströms förlag, 1997).
L. Nevett, House and Society in the Ancient Greek World (Cambridge: Cambridge University Press, 1999).
J. Ober, Fortress Attica: Defense of the Athenian Land Frontier, 404-322 B.C. (Leiden: E. J. Brill, 1985).
J. Ober, Fortress Attica: Defense of the Athenian Land Frontier, 404-322 B.C. (Leiden: E. J. Brill, 1985).
J. N. Travlos, Pictorial Dictionary of Ancient Athens (New York: Praeger, 1971).
F. E. Winter, Greek Fortifications (Toronto: University of Toronto Press, 1971).
F. E. Winter, Studies in Hellenistic Architecture (Toronto: University of Toronto Press, 2006).
W. Wrede, Attische Mauern (Athens: Deutsches archäologisches Institut, 1933).
R. E. Wycherley, The Stones of Athens (Princeton: Princeton University Press, 1978).

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