If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Conteúdo principal

Policleto, Doríforo (portador da lança)

Policleto, Doríforo (Lanceiro), cópia Romana em mármore Romana de um bronze Grego, c. 450-440 a.C. (Museu Arqueológico Nacional, Nápoles)
Policleto, Doríforo (Lançeiro) ou Cânone, cópia Romana em mármore de um bronze Grego, c. 450-440 a.C. (Museu Arqueológico Nacional, Nápoles)

Cópias Romanas da Arte Grega Antiga

Quando estudamos arte Grega antiga, muitas vezes estamos realmente olhando para a arte Romana antiga, ou pelo menos suas cópias da escultura Grega antiga (o mesmo ocorrendo com pinturas e arquitetura).
Basicamente, quase todos os Romanos apreciavam a arte Grega antiga. Para os Romanos, a cultura Grega simbolizava um modo de vida desejável—de lazer, artes, luxo e erudição.

A Popularidade da Arte Grega Antiga para os Romanos

A arte Grega se tornou-se uma mania quando generais romanos começaram a conquistar cidades Gregas (começando em 211 a.C.), e retornaram triunfantemente a Roma não com o espólio habitual de moedas de ouro e prata, mas com obras de arte. Estas obras impressionaram tanto a elite romana que estúdios foram montados para atender à crescente demanda por cópias destinadas às casas dos Romanos ricos. O Doríforo foi uma das esculturas gregas mais procuradas, e mais copiadas.

Bronze versus Mármore

Em sua maior parte, os Gregos criaram suas esculturas de pé em bronze, mas como o bronze é valioso e pode ser derretido e reutilizado, a escultura era frequentemente transformada em armas. É por isso que tão poucos originais antigos de bronze Gregos sobrevivem, e por que muitas vezes temos que olhar para antigas cópias Romanas em mármore (de qualidade variável) para tentar entender o que os gregos realizaram

Por que as Esculturas são muitas vezes Incompletas ou Reconstruídas

Para piorar a situação, esculturas em mármore Romanas foram enterradas por séculos, e muitas vezes recuperamos apenas fragmentos de uma escultura que precisa ser remontada. Esta é a razão pela qual frequentemente veremos que as esculturas nos museus incluem um braço ou uma mão que são recriações modernas, ou que esculturas antigas são simplesmente exibidas incompletas.
O Doríforo (Lanceiro) no museu de Nápoles (imagem acima) é uma cópia Romana de um original Grego perdido que acreditamos ter sido encontrado, em grande parte intacto, na provincial cidade Romana de Pompeia.*

O Cânone

A ideia de um cânone, uma regra para um padrão de beleza desenvolvido para os artistas seguirem, não era nova para os antigos Gregos. Os antigos Egípcios também desenvolveram um cânone. Séculos depois, durante a Renascença, Leonardo da Vinci investigou as proporções ideais do corpo humano com seu Homem Vitruviano.
A ideia de Policleto de relacionar beleza à proporção foi mais tarde resumida por Galeno, escrevendo no século II:
A beleza consiste nas proporções, não dos elementos, mas das partes, isto é, de dedo a dedo, e de todos os dedos à palma e ao punho, e destes ao antebraço e do antebraço para o braço e de todas as outras partes umas às outras.
  • Pesquisa recente sugere que a escultura do Doríforo no museu de Nápoles pode não ter sido encontrada em um Anfiteatro em Pompeia. Ver Warren G. Moon, ed., Polykleitos, The Doryphoros and Tradition, University of Wisconsin Press, 1995.
Ensaio da Dra. Beth Harris e Dr. Steven Zucker

Recursos adicionais

Quer participar da conversa?

Nenhuma postagem por enquanto.
Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy.