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Estela do túmulo de Hegeso

Estela do túmulo de Hegeso, c. 410 a.C., mármore e tinta, do cemitério de Dipylon, Atenas, 1,67m (National Archaeological Museum, Atenas)

Oradores: Dr. Steven Zucker e Dra. Beth Harris

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Criado por Beth Harris e Steven Zucker.

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Transcrição de vídeo

(música de piano) No fim do quinto século AC, o final do breve período que chamamos de alto classicismo, houve um ressurgimento de esculturas funerárias em Atenas. Na verdade, estamos em uma sala dentro do museu Nacional de Arqueologia de Atenas que está repleto de lápides, em sua maioria na forma do que nossos historiadores chamam de estela ou de laje vertical decorada com esculturas de consolo. Não tão diferentes da forma que nós, no mundo moderno iríamos reconhecer como uma lápide. Exatamente. O interessante, é que houve um desaparecimento desse tipo de monumento durante o alto classicismo e depois o vemos reaparecer. O que nós vemos no alto classicismo é que a maioria dos escultores trabalhavam no programa de esculturas do Parthenon e de outras edificações da Acrópole. Mas vemos as esculturas privadas começarem a reaparecer. Isto é, esculturas que não são parte de um programa do estado. Exatamente. Antes do período clássico, no período arcaico, havia os kore e kouros, que eram as figuras feminina e masculina estabelecidas pelas famílias gregas de elite como lápides funerárias. Porém durante o período de democracia em Atenas, o estado era fundamental e não as famílias ricas. Você vê isso ressurgir principalmente nos cemitérios nos arredores dos portões de Atenas. Foi aí que essa escultura em particular foi encontrada, que é chamada de estela do túmulo de Hegeso. Hegeso foi a mulher que é mostrada sentada, abrindo a caixa de jóias presenteada a ela por seu servo, e examinando um colar, que não mais está lá, mas que foi certa vez representado na pintura. Há uma representação tão precisa da cadeira onde ela se senta. Não se esqueça que o pavor das mulheres era o lar. As mulheres não podiam ser cidadãs de Atenas. Hegeso é mostrada em uma situação doméstica. Vemos gesso em ambos os lados e um frontão acima, no qual há uma inscrição que diz: "Hegeso, filha de Proxenos." As mulheres da Grécia antiga levavam vidas muito limitadas que eram definidas por seus relacionamentos com homens. Em primeiro lugar seus pais e depois seus maridos. Mas o que acho o mais envolvente é a sua reverência serena. Isso vai de acordo com a tradição do período do alto classicismo que vemos nas esculturas do Parthenon. Portanto esse estilo relembra muito o tipo de entalhe que vemos nas figuras do friso do Parthenon. Tapeçaria que muito de perto marca o contorno do corpo, cria dobras elaboradas e espirais que tem um visual interessante de seu próprio modo. A tapeçaria que se agrupa entre seus dois braços e ao redor de sua barriga e entre seus seios é uma linda cena de escultura. Seu pé está apoiado em um descanso então não há parte alguma sua que está tocando o chão de fato. Vemos uma bela representação de seu pé escorçado e usando uma sandália. Veja o delicado véu que cai à direita de seu ombro ou a forma que o tecido ao redor de suas pernas cai no lado extremo da cadeira. E ainda o tecido em sua cintura cai deste lado da cadeira. Então apesar de termos esse espaço limitado, temos a largura toda do corpo. Portanto todo esse entalhe tão vívido. Essa é uma plácida imagem que é absolutamente apropriada ao estado de espírito solene de uma lápide. (música de piano) (legendado por: Anne Salvoni)