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Escultura equestre de Marco Aurélio

Império: escultura equestre de Marco Aurélio, bronze, ca. 173-76 d.C., (Museus Capitolinos, Roma). A localização original da escultura é desconhecida, embora tenha sido alojada no Palácio de Latrão desde o século VIII até que foi colocada no centro da Piazza del Campidoglio por Michelangelo em 1538. A original está recolhida para fins de conservação. Marco Aurélio governou de 161 a 180 d.C. Criado por Beth Harris e Steven Zucker.

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Transcrição de vídeo

- Estamos nos Museus Capitolinos em Roma olhando a escultura equestre do imperador Marco Aurélio. Não estamos muito seguros sobre a data, mas é algo em torno de 176 a 180 AD. Ela está em um novo espaço, porque ela estava sofrendo de alguns problemas de conservação, e então ela teve que ser removida do Campidoglio, onde Michelângelo a havia colocado. E na verdade este é um ponto importante, porque nós não sabemos onde ela originalmente estava em Roma. O que é realmente importante é que esta é a única escultura equestre da antiguidade desse tamanho a sobreviver. E nós sabemos que havia muitas delas em Roma. Elas eram criadas para celebrar o retorno triunfal de um imperador. Existe muita autoridade resultante do fato dele estar montado, claramente comandando. Seu braço esquerdo está levemente segurando as rédeas, ou o que poderia ter sido as rédeas do cavalo. A mão direita sobressai pra frente, se dirigindo aos cidadãos de Roma. Existe um senso de confiança nessa postura, e certamente na escala. Ela é enorme. Ela sobreviveu porque se pensava que ela representava Constantino, o imperador que tornou o Cristianismo legal no Império Romano, e assim ela não foi fundida para se usar o seu bronze, como foram quase todas as outras esculturas equestres. Essa poderia ter terminado como um canhão. Estão estamos contentes dela ter sobrevivido e ter tido enorme influência na Renascença, para artistas a começar com Donatello, e Leonardo da Vinci. E também porque a habilidade de se fundir algo desse tamanho tinha sido perdida. E ela mostra do quanto os antigos Romanos eram capazes, tanto no manuseio do material como na representação, no real entendimento do corpo e de sua musculatura. A da anatomia do cavalo, dando passos à frente, animado e real. As dobras do pescoço, com sua cabeça pendendo pra baixo. E as dobras da vestimenta que Marco Aurélio está vestindo. Como ela desce e se dobra sobre suas pernas e a parte traseira do cavalo. Existe também algo realmente maravilhosamente momentâneo e ao mesmo tempo muito atemporal aqui. O cavalo está avançando, seu braço está levantado mas existe também um maravilhoso senso de equilíbrio. O cavalo está em movimento, ele está pendendo pra direita. Ele tinha, em sua mão esquerda, as rédeas, então existe uma tensão aí, ele parece estar puxando o cavalo para trás e o cavalo puxa um pouco a sua cabeça. Ao mesmo tempo, o lado direito do seu corpo parece estar se movendo pra frente. E pendendo pra direita. Existe uma espécie de animação em tudo. Existe também uma unidade entre este incrivelmente poderoso animal e Marco Aurélio, E ele esta em pleno controle do cavalo. E inclusive como que se movendo pra frente enquanto puxa levemente o cavalo para trás, mantendo-o atrás. E você está certa, sua mão esquerda está segurando as rédeas, mas com um leve toque, muito embora ele esteja no comando desse incrivelmente poderoso animal. É impressão minha, ou ele parece um pouco grande demais para o cavalo? Vocês sabem se isso foi fundido em uma só peça? Ela poderia ter sido fundida em peças individuais, e então ter sido montada e o bronze ter sido trabalhado para apagar as emendas. E assim essa comemoração de um grande homem e de suas grandes façanhas trouxe uma ideia importante na Renascença com o florescimento do Humanismo, o reconhecimento das conquistas de um indivíduo, a representação desse indivíduo em um retrato. Essas são coisas que tinham sido perdidas na Idade Média. Esse interesse na representação, tanto de sua autoridade, da sua posição na sociedade, mas também a capacidade de se entregar, e o interesse nessa entrega, todas essas coisas que chegaram juntas com a Renascença, novamente, tendo originalmente chegado, é claro, no mundo Clássico. (Legendado por Luiz Fontenelle)