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Mediterrâneo Antigo
Curso: Mediterrâneo Antigo > Unidade 8
Lição 8: Império médio- Panteão
- Panteão
- Cabeça de bronze da estátua do imperador Adriano
- Vila Adriana, Tivoli: tour virtual
- Teatro marítimo na Vila Adriana, Tivoli
- Par de centauros lutando contra felinos predadores da Villa Adriana, Tivoli
- Adriano, construção da muralha
- Império: sarcófago de Medea
- Escultura equestre de Marco Aurélio
- Escultura equestre de Marco Aurélio
- Plano de mármore severano (Forma Urbis Romae)
- Sarcófago de batalha Ludovisi
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Panteão
Panteão, Roma, ca.125. Oradores: Dra. Beth Harris e Dr. Steven Zucker. Criado por Beth Harris e Steven Zucker.
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Transcrição de vídeo
Estamos na praça em frente ao Panteão. Este é o monumento romano
antigo melhor preservado. E observe o senso de era. Observe o tempo, o caminho em que sua
história é revelada através da superfície. Foi atacado. O original em bronze
foi arrancado. Veja os numerosos buracos, nos conta os
inúmeros propósitos dados à construção. Originalmente um templo para os deuses. Então santificaram e fizeram uma igreja. Agora é também um grande centro de
atração turística. Esta construção tem uma tremenda
complexidade histórica. Pode ver através de seu exterior. Vemos diferente de qualquer pessoa
da antiguidade poderia ver. De fato estamos um pouco acima do que
as pessoas no mundo antigo. Roma acumula elevação desde os
escombros da história. Uma vez que você poderia ficar de pé
para o alpendre do Panteão. Agora estamos deslizando num declive. E o espaço na frente do Panteão foi
emoldurado por uma colunata. A colunata originalmente cercava o barril
e apenas visualizávamos esta frente. Exato, poderia ser algo bem familiar. E a surpresa ocorreu quando você
se aproximou da entrada. Devo dizer que estou encantado por
essas colunas massivas. São sustentadas por essas bases
enormes de mármore. Elas elevam-se desarticuladas
sem ranhura alguma E estes massivos fragmentos do que
originalmente era mármore Corinto. Estes monolitos são pedaços
únicos de pedra. Ao contrário das colunas gregas, elas não
são segmentadas nem eram cortadas. Eram importadas do Egito, influência
simbólica ao poder Romano, sobre a maior parte do mediterrâneo do imperador Adriano
que foi responsável por esta construção. Vamos adentrar. Vamos para baixo do alpendre. Avancemos através das portas
de bronze massivas. Apenas caminhamos abaixo da varanda
rigorosamente linear e o espaço abre-se Abre-se neste vasto espaço circular. A largura e altura desta construção
preenche meu campo de visão. E isto é uma expressão dos
limites da minha vista. Diferente de uma basílica, isto
é uma construção radial. Ou seja, tem-se um ponto central e
irradia para fora a partir dele. O que é fascinante é que sua estrutura
radial não tem o ponto no chão. O ponto central é entre o chão e o
teto e o meio entre as paredes. É grande o bastante e geometricamente
perfeito para acomodar uma esfera. Conforme caminha, nota-se obsessão
com formas geométricas perfeitas. Esta é uma estrutura preocupada
com a geometria ideal. Mas também localiza nosso lugar
dentro dessas geometrias. A experiência de estar neste espaço
é nada menos do que estática. Não. É de fato realmente dinâmica. Se
movermos nossos olhos para as colunas, vemos a beleza alinhada com o friso das
janelas falsas que estão acima delas. Mas, então, tudo o que não estiver
alinhado com a cúpula. Está certo, elas não se alinham com os
cofres que vemos na cúpula. Cria essa sensação que o barril é
independente da cúpula. E parece que a cúpula pode rotacionar. Esta relação visual complexa entre a
cúpula e a estrutura decorativa no barril, recorda-nos que esta estrutura
é dependente do concreto. E não das colunas que vimos. Exato, há este espesso barril de concreto
que suporta a cúpula. Porque ela empurra para baixo e para fora.
Arquitetos romanos tiveram de pensar como sustentar o peso
e a pressão da cúpula. E uma das coisas que fazem são as
espessas paredes de concreto dele. Os romanos tinham concretos aperfeiçoados. E isto é uma das construções que mostra
o que é possível. Isto esta tomando espaço. Porque o concreto pode ser contínuo e
pode ser expandido de modo variado. Pode ser combinado com um suporte
de madeira. Algo que não pode ser feito na arquitetura lintel. O que faz, não é permitido para este
vasto espaço aberto ininterrupto. Adentramos no espaço e
nos sentimos livres. Nos é dada uma enorme de liberdade de como
nos movemos e vemos através deste espaço. Por causa do uso romano do concreto,
a ideia de que a arquitetura poderia ser algo que moldou o espaço
e que poderiam ter um tipo diferente de relação
com o espectador. Isto é, mesmo no século 21, incrível. O Imperador Adriano adorava o Panteão
e gostava de receber visitas nele. Pode imaginá-lo no fundo da abside
oposta à entrada. Originalmente continha esculturas. Deuses
e imperadores santificados. É sobre o divino. É sobre a esfera terrena encontrando
a esfera celestial. E também de algum modo,
sobre a percepção humana. Olhe o quão rica é sua superfície. E teria sido mais na antiguidade quando
cofres provavelmente tinham rosetas douradas. Quando olhamos para o tambor,
vemos mármore colorido. Vemos roxo, laranjas e azuis. Estes mármores foram tirados
em torno do Império Romano. Isto é uma expressão da riqueza
e poder de Adriano. Isto é o Império capaz de cruzar o globo
para desenhar estes materiais preciosos. Talvez a parte mais excitante deste espaço
seja o óculo, parece desafiar a razão. Como pode haver um buraco
no centro da cúpula? Isto não faz sentido. É a única luz principal com exceção
de algumas áreas com intervalos. E é claro a grade acima da porta
e a porta por si própria. Há uma grande janela. E meus estudantes, por anos, perguntaram:
"Há vidro?" E a resposta é não. Quando chove, o chão fica molhado. O círculo perfeito do óculo, o perfeito
círculo da cúpula. O óculo é crítico nos problemas que
você mencionou antes. É uma construção que de certo modo
é o reflexo do movimento dos céus. O que ocorre é movimento da luz
no espaço vinda do sol. Projeta frequentemente, uma forma circular
que se move pelo espaço conforme o dia e então eventualmente rasteja-se
para o outro lado da cúpula. E então esta construção de algum modo
é quase um relógio solar. Torna visível o movimento dos céus e
a manifestação dele na terra. Falamos sobre esta construção como um
grande monumento do mundo antigo. Mas foi admirado e copiado na Renascença. Talvez a mais influente na arquitetura
renascentista e na idade moderna. Pense sobre os diferentes arquitetos que
tiveram como referência esta construção. Observo o chão e a geometria que falou,
dos círculos e quadrados e penso sobre o pavimento na frente do
Museu Guggenheim na quinta avenida. Uma vez que veja o Panteão, você começa a
ver cópias dele e peças em todo lugar. É verdade. É talvez o elemento mais copiado.
Especialmente com o óculo. Pode ver isto, por exemplo, na Galeria
Nacional em Washington. Pode ver isto em quase toda construção
neoclássica na Europa e América do Norte Antes de partirmos gostaria de homenagear
Raphael que foi enterrado logo ali. [Traduzido por Isadora Souza]