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Panteão

Panteão, Roma, ca.125. Oradores: Dra. Beth Harris e Dr. Steven Zucker. Criado por Beth Harris e Steven Zucker.

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Transcrição de vídeo

Estamos na praça em frente ao Panteão. Este é o monumento romano antigo melhor preservado. E observe o senso de era. Observe o tempo, o caminho em que sua história é revelada através da superfície. Foi atacado. O original em bronze foi arrancado. Veja os numerosos buracos, nos conta os inúmeros propósitos dados à construção. Originalmente um templo para os deuses. Então santificaram e fizeram uma igreja. Agora é também um grande centro de atração turística. Esta construção tem uma tremenda complexidade histórica. Pode ver através de seu exterior. Vemos diferente de qualquer pessoa da antiguidade poderia ver. De fato estamos um pouco acima do que as pessoas no mundo antigo. Roma acumula elevação desde os escombros da história. Uma vez que você poderia ficar de pé para o alpendre do Panteão. Agora estamos deslizando num declive. E o espaço na frente do Panteão foi emoldurado por uma colunata. A colunata originalmente cercava o barril e apenas visualizávamos esta frente. Exato, poderia ser algo bem familiar. E a surpresa ocorreu quando você se aproximou da entrada. Devo dizer que estou encantado por essas colunas massivas. São sustentadas por essas bases enormes de mármore. Elas elevam-se desarticuladas sem ranhura alguma E estes massivos fragmentos do que originalmente era mármore Corinto. Estes monolitos são pedaços únicos de pedra. Ao contrário das colunas gregas, elas não são segmentadas nem eram cortadas. Eram importadas do Egito, influência simbólica ao poder Romano, sobre a maior parte do mediterrâneo do imperador Adriano que foi responsável por esta construção. Vamos adentrar. Vamos para baixo do alpendre. Avancemos através das portas de bronze massivas. Apenas caminhamos abaixo da varanda rigorosamente linear e o espaço abre-se Abre-se neste vasto espaço circular. A largura e altura desta construção preenche meu campo de visão. E isto é uma expressão dos limites da minha vista. Diferente de uma basílica, isto é uma construção radial. Ou seja, tem-se um ponto central e irradia para fora a partir dele. O que é fascinante é que sua estrutura radial não tem o ponto no chão. O ponto central é entre o chão e o teto e o meio entre as paredes. É grande o bastante e geometricamente perfeito para acomodar uma esfera. Conforme caminha, nota-se obsessão com formas geométricas perfeitas. Esta é uma estrutura preocupada com a geometria ideal. Mas também localiza nosso lugar dentro dessas geometrias. A experiência de estar neste espaço é nada menos do que estática. Não. É de fato realmente dinâmica. Se movermos nossos olhos para as colunas, vemos a beleza alinhada com o friso das janelas falsas que estão acima delas. Mas, então, tudo o que não estiver alinhado com a cúpula. Está certo, elas não se alinham com os cofres que vemos na cúpula. Cria essa sensação que o barril é independente da cúpula. E parece que a cúpula pode rotacionar. Esta relação visual complexa entre a cúpula e a estrutura decorativa no barril, recorda-nos que esta estrutura é dependente do concreto. E não das colunas que vimos. Exato, há este espesso barril de concreto que suporta a cúpula. Porque ela empurra para baixo e para fora. Arquitetos romanos tiveram de pensar como sustentar o peso e a pressão da cúpula. E uma das coisas que fazem são as espessas paredes de concreto dele. Os romanos tinham concretos aperfeiçoados. E isto é uma das construções que mostra o que é possível. Isto esta tomando espaço. Porque o concreto pode ser contínuo e pode ser expandido de modo variado. Pode ser combinado com um suporte de madeira. Algo que não pode ser feito na arquitetura lintel. O que faz, não é permitido para este vasto espaço aberto ininterrupto. Adentramos no espaço e nos sentimos livres. Nos é dada uma enorme de liberdade de como nos movemos e vemos através deste espaço. Por causa do uso romano do concreto, a ideia de que a arquitetura poderia ser algo que moldou o espaço e que poderiam ter um tipo diferente de relação com o espectador. Isto é, mesmo no século 21, incrível. O Imperador Adriano adorava o Panteão e gostava de receber visitas nele. Pode imaginá-lo no fundo da abside oposta à entrada. Originalmente continha esculturas. Deuses e imperadores santificados. É sobre o divino. É sobre a esfera terrena encontrando a esfera celestial. E também de algum modo, sobre a percepção humana. Olhe o quão rica é sua superfície. E teria sido mais na antiguidade quando cofres provavelmente tinham rosetas douradas. Quando olhamos para o tambor, vemos mármore colorido. Vemos roxo, laranjas e azuis. Estes mármores foram tirados em torno do Império Romano. Isto é uma expressão da riqueza e poder de Adriano. Isto é o Império capaz de cruzar o globo para desenhar estes materiais preciosos. Talvez a parte mais excitante deste espaço seja o óculo, parece desafiar a razão. Como pode haver um buraco no centro da cúpula? Isto não faz sentido. É a única luz principal com exceção de algumas áreas com intervalos. E é claro a grade acima da porta e a porta por si própria. Há uma grande janela. E meus estudantes, por anos, perguntaram: "Há vidro?" E a resposta é não. Quando chove, o chão fica molhado. O círculo perfeito do óculo, o perfeito círculo da cúpula. O óculo é crítico nos problemas que você mencionou antes. É uma construção que de certo modo é o reflexo do movimento dos céus. O que ocorre é movimento da luz no espaço vinda do sol. Projeta frequentemente, uma forma circular que se move pelo espaço conforme o dia e então eventualmente rasteja-se para o outro lado da cúpula. E então esta construção de algum modo é quase um relógio solar. Torna visível o movimento dos céus e a manifestação dele na terra. Falamos sobre esta construção como um grande monumento do mundo antigo. Mas foi admirado e copiado na Renascença. Talvez a mais influente na arquitetura renascentista e na idade moderna. Pense sobre os diferentes arquitetos que tiveram como referência esta construção. Observo o chão e a geometria que falou, dos círculos e quadrados e penso sobre o pavimento na frente do Museu Guggenheim na quinta avenida. Uma vez que veja o Panteão, você começa a ver cópias dele e peças em todo lugar. É verdade. É talvez o elemento mais copiado. Especialmente com o óculo. Pode ver isto, por exemplo, na Galeria Nacional em Washington. Pode ver isto em quase toda construção neoclássica na Europa e América do Norte Antes de partirmos gostaria de homenagear Raphael que foi enterrado logo ali. [Traduzido por Isadora Souza]