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Mediterrâneo Antigo
Curso: Mediterrâneo Antigo > Unidade 8
Lição 6: RepúblicaRetrato masculino verístico
Retrato masculino verístico (semelhante à cabeça de um patrício romano), início do século I a.C., tamanho real em mármore (Museus do Vaticano, Roma) Oradores: Dra. Beth Harris e Dr. Steven Zucker. Criado por Beth Harris e Steven Zucker.
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Transcrição de vídeo
(música de piano) Antes de ser um Império, Roma foi uma
República, governada por um Senado. Era como um Conselho de Anciãos. Eram geralmente homens mais velhos
de famílias de elite de Roma. Então ao pensarmos nas pessoas
mais privilegiadas, com mais poder na república romana,
estes eram homens mais velhos, e sua idade, sua experiência
eram o que contava. E então encontramos durante este
período da República, especialmente no período final,
esculturas, pois os escultores pareciam se esforçar para gravar
uma sensação real de idade e experiência. Um exemplo de retrato verístico está no
Vaticano, do período republicano tardio. Foi um pouco antes de Júlio César
a tornar a República em um Império. Nos referimos a estes como
retratos verísticos. Vem do latim "verus", que
significa verdade, e então há esta ideia que as
esculturas são muito verdadeiras. Mas talvez possa haver um exagero naquele
senso de experiência, sabedoria e idade. Vemos a cabeça de um homem que
provavelmente veio de uma escultura maior, Por fim, vemos sua cabeça coberta com uma
toga, o que sugere que envolvia-se com algum tipo de ritual,
preocupação é expressa através dos olhos. Veja a forma como os lábios, que são
bastante finos, estão juntos comprimidos. Há uma solenidade, há uma seriedade,
um tipo de autoridade que brotam das qualidades faciais do rosto
que vemos. Ao olhar para esta prateleira com seis
a oito bustos, este rosto se sobressai. Ele é bem diferente da tradição
desenvolvida durante o império. Augusto torna-se o primeiro imperador
de Roma e estabelece uma tradição que se volta
para a Grécia antiga. E a tendência que vemos ali para idealizar
o rosto e corpo humano. Portanto esse tipo de retrato verístico, virá representar mais tarde os ideais
republicanos nobres. O interessante é que vemos mais tarde
nas imagens dos imperadores que escolhem até certo ponto, mais ou
menos se idealizarem. Portanto, se eles tem a si mesmos
retratados de maneira mais realista, estariam recordando as virtudes da antiga
república romana. Se idealizassem a si mesmos mais,
relembrariam antiga tradição grega. Em outras palavras, isso era uma
consciente série de atributos era uma muito consciente série de símbolos
que você poderia trazer mais ou menos. Era uma linguagem visual. É muito interessante se você pensar sobre
como nos representamos atualmente. Se abrir uma revista, você terá modelos
jovens que são ideais, que são perfeitos. E aos mais velhos não é dado lugar
principal em nossa cultura visual. Mas os antigos romanos, pelo menos,
por um momento, reconheciam diferença. (música de piano)