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Retrato masculino verístico

Retrato masculino verístico (semelhante à cabeça de um patrício romano), início do século I a.C., tamanho real em mármore (Museus do Vaticano, Roma) Oradores: Dra. Beth Harris e Dr. Steven Zucker. Criado por Beth Harris e Steven Zucker.

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Transcrição de vídeo

(música de piano) Antes de ser um Império, Roma foi uma República, governada por um Senado. Era como um Conselho de Anciãos. Eram geralmente homens mais velhos de famílias de elite de Roma. Então ao pensarmos nas pessoas mais privilegiadas, com mais poder na república romana, estes eram homens mais velhos, e sua idade, sua experiência eram o que contava. E então encontramos durante este período da República, especialmente no período final, esculturas, pois os escultores pareciam se esforçar para gravar uma sensação real de idade e experiência. Um exemplo de retrato verístico está no Vaticano, do período republicano tardio. Foi um pouco antes de Júlio César a tornar a República em um Império. Nos referimos a estes como retratos verísticos. Vem do latim "verus", que significa verdade, e então há esta ideia que as esculturas são muito verdadeiras. Mas talvez possa haver um exagero naquele senso de experiência, sabedoria e idade. Vemos a cabeça de um homem que provavelmente veio de uma escultura maior, Por fim, vemos sua cabeça coberta com uma toga, o que sugere que envolvia-se com algum tipo de ritual, preocupação é expressa através dos olhos. Veja a forma como os lábios, que são bastante finos, estão juntos comprimidos. Há uma solenidade, há uma seriedade, um tipo de autoridade que brotam das qualidades faciais do rosto que vemos. Ao olhar para esta prateleira com seis a oito bustos, este rosto se sobressai. Ele é bem diferente da tradição desenvolvida durante o império. Augusto torna-se o primeiro imperador de Roma e estabelece uma tradição que se volta para a Grécia antiga. E a tendência que vemos ali para idealizar o rosto e corpo humano. Portanto esse tipo de retrato verístico, virá representar mais tarde os ideais republicanos nobres. O interessante é que vemos mais tarde nas imagens dos imperadores que escolhem até certo ponto, mais ou menos se idealizarem. Portanto, se eles tem a si mesmos retratados de maneira mais realista, estariam recordando as virtudes da antiga república romana. Se idealizassem a si mesmos mais, relembrariam antiga tradição grega. Em outras palavras, isso era uma consciente série de atributos era uma muito consciente série de símbolos que você poderia trazer mais ou menos. Era uma linguagem visual. É muito interessante se você pensar sobre como nos representamos atualmente. Se abrir uma revista, você terá modelos jovens que são ideais, que são perfeitos. E aos mais velhos não é dado lugar principal em nossa cultura visual. Mas os antigos romanos, pelo menos, por um momento, reconheciam diferença. (música de piano)