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O poder de Olhar

Este vídeo faz parte da série Explicando a Arte do Instituto de Arte de Chicago. Como o que você vê em uma obra de arte lhe diz como olhá-la? Usando três obras de arte da coleção do Instituto de Arte, este vídeo trata de um tema central e usa uma narrativa visual inovadora para destacar as escolhas feitas pelos artistas para moldar a forma e o significado de suas obras. Isso mostra que cada um de nós já possui uma ferramenta poderosa para dar sentido à arte: olhar com atenção. Os vídeos Explicando a Arte te dão o poder de olhar e entender a arte de qualquer período histórico ou cultura. Concebida para estudantes e adultos, esta série de vídeos é produzida para a web e é útil em vários ambientes de aprendizagem, desde dispositivos móveis a salas de aula formais. Os seguintes trabalhos do Instituto de Arte de Chicago aparecem neste vídeo: Grant Wood, American Gothic; Yoruba Crown from Nigeria; Gustave Caillebotte, Paris Street; Rainy Day; Cindy Sherman, Untitled #92 Criado por Beth Harris e Steven Zucker.

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  • Avatar blobby green style do usuário maribrauns26
    Achei muito interessante ideia de poder pensar em diferentes interpretações de uma mesma arte apenas mudando o ponto de vista ou de observador. Nunca tinha reparado nas direções dos olhos em pinturas e o que sentimentos podem transmitir através disso.
    (1 voto)
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Transcrição de vídeo

Como o que você vê em uma obra de arte diz a você como olhar? O poder de olhar As qualidades visuais de uma obra de arte moldam a maneira como olhamos para ela e o que fica conosco. Um artista pode usar um ponto de vista que nos confronta com um olhar severo ou linhas de visão para sugerir algo que não vemos. Essas estratégias estabelecem uma relação dinâmica entre artista, obra de arte e espectador. Considerando o que é e não é visível em uma obra de arte, ou como o artista nos posiciona em relação ao assunto pode nos ajudar a pensar mais profundamente sobre a posição social, definição e gênero. Vamos dar uma olhada em alguns exemplos. Esta coroa de contas da Nigéria foi feita por um dos maiores grupos étnicos africanos, os iorubás. Sua forma e padrões foram destinados a comunicar o poder do rei e suas conexões ancestrais com seus súditos. Uma parte fundamental da coroa cônica é o seu véu de contas que protege os súditos do potencialmente perigoso poder do olhar do rei. O véu também esconde a individualidade do rei, ativando os rostos abstratos que adornam tanto a frente quanto a parte de trás da coroa. Estes representam os antepassados ​​do rei cujo poder de ver neste mundo e no sobrenatural é simbolizado pelos olhos salientes. Os pássaros representam o apoio essencial das mulheres na comunidade. A esposa sênior do rei está no topo, refletindo outra hierarquia social. Hoje em um museu podemos olhar de perto essas formas significativas, mas o que não vemos é a coroa em seu contexto cerimonial original. Por outro lado, "Rua parisiense, dia chuvoso", pintada por Gustave Caillebotte em 1877, foi feita para ser vista em uma galeria de arte. Nascido na classe alta parisiense, Caillebotte era muito parecido com o homem rico nesta pintura. Sua educação forneceu acesso a ferramentas como a câmera lúcida, permitindo-lhe imaginar o mundo de uma nova maneira. Caillebotte criou esta cena de rua em tamanho natural logo depois de um enorme projeto de modernização da cidade. Organizado em torno de edifícios importantes como o Arco do Triunfo, o plano de irradiação permitiu controlar mais facilmente as interações sociais entre classes. O formato grande da pintura nos atrai para a vida moderna parisiense no final do século 19. A escala do trabalho nos conecta com o casal elegante em primeiro plano, enquanto a perspectiva nos distancia dos trabalhadores ao fundo. Enquanto a pintura de Caillebotte refletiu seu mundo contemporâneo, a fotógrafa americana Cindy Sherman encontrou maneiras de criticá-lo. Fascinada pela televisão, figurino e maquiagem ela primeiro ganhou reconhecimento nos anos 1970 com uma série de fotos que evocava filmes dos anos 50 e 60. Sempre retratando a si mesma, Sherman sugere uma gama de papéis femininos submissos. No "Foto sem título # 92", Sherman retrata uma pessoa vulnerável encolhida no chão. Ela corta a imagem bem próxima e organiza a foto de modo que o espectador está olhando para a mulher de cima para baixo, em uma posição de poder. Embora pareça uma cena de filme, as imagens se sustentam sozinhas, sem uma narrativa por trás. Aqui Sherman aproveita o poder que os diretores têm de colocar seu público dentro de uma cena. Como seu personagem não está olhando diretamente para nós, ela não desafia o nosso olhar. Podemos olhar o quanto quisermos, mas lembre-se, Sherman criou essa cena, é ela que controla a nossa experiência visual. Da Coroa iorubá para a Paris panorâmica de Caillebotte, e para a foto provocativa de Sherman, entender como olhamos ajuda a dar significado a uma obra de arte. Da próxima vez que você estiver em um museu, considere como o poder de olhar molda sua experiência de outras obras de arte.