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Narrativa
Curso: Narrativa > Unidade 1
Lição 4: Aula 3: Crie seu próprio personagem- Introdução ao desenho dos personagens
- Tipos de Personagens
- Exercício 1: Quem é seu personagem?
- Figurino
- Exercício 2: Figurino
- Fichas de personagem
- Exercício 3: Fichas de Personagem
- Estruturas
- Exercício 4: Modelo de estrutura
- Acionadores
- Exercício 5: Estruturas digitais
- Controlando um personagem animatrônico
- Exercício 6: Controle
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Tipos de Personagens
Como pensamos os personagens em Walt Disney Imagineering. The Walt Disney Company. Todos os direitos reservados.
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Transcrição de vídeo
Olá, eu sou Tara Von Der Linden, programadora
de show para figuras animatrônicas aqui em Walt Disney Imagineering. Eu trabalho com as equipes criativa e de engenharia para desenhar personagens
animatrônicos. E eu serei sua guia para esta aula sobre como dar vida a
esses personagens. Os personagens são uma parte muito importante dos nossos parques. Eles habitam na terra e lhe dão vida. Alguns desses personagens vêm de
filmes que você conhece e adora. Outros são personagens que nós criamos. Não importa de onde esses personagens venham, o nosso objetivo final é criar um autêntico
vínculo emocional entre nossos visitantes e os personagens. Walt construiu a Disneylândia
para que os visitantes pudessem conhecer os personagens. Quando eu era criança, eu fui para Epcot
Center e visitei a atração Journey into Imagination. E eu fiquei apaixonada
por um personagem chamado Figment e, sabe, eu passei a semana inteira que
estivemos lá chateando meus pais. Assim do tipo, posso ter o Figment? Posso ter o Figment? E eu
finalmente tive o Figment. Quando eu desenho um personagem, eu tento garantir que os visitantes
do parque tenham hoje esse mesmo sentimento com os personagens que eu ajudo a desenhar
como esse sentimento que eu tinha com Figment quando era criança. Um dos nossos personagens mais
populares é Chewbacca. É um encontro muito emotivo para um monte de
pessoas. Finalmente, conhecer um personagem vivo, respirando e reagindo em nossa terra é algo que levamos muito, muito a sério. Para meu filho, o Mickey foi uma
parte de sua vida do primeiro dia. E agora eles conseguem abraçar e fazer o dê-me cinco com esses personagens que aprenderam a amar. E tem sido muito emocionante ver
as meninas fantasiadas de princesas indo ao encontro de Dora – guarda-costas de Black
Panthers – e ver como depois se levantarem um pouco mais
retas. E tem um pouco de ferocidade na forma em que ficam em pé, na
a forma como andam e a maneira como falam. Como alguém que ajuda a criar essas
experiências e construir esses personagens, uma experiência como essa é a honra mais profunda
e a satisfação mais profunda que você pode ter com seu trabalho. E os visitantes fazem essa ligação com a esses personagens aprendendo suas histórias. Criando novos personagens, é importante entender o que os faz funcionar,
entender sua história por trás dos bastidores. Quais são suas esperanças e sonhos? Quais são seus medos? Quanto mais você conhecer seu personagem, mais crível ele será. Podemos criar personagens fofos, mas será que podemos fazer uma história para esse personagem que envolva os visitantes? Estamos pensando: Qual é a mistura de desejos e necessidades, gostos e desgostos que se unirão para formar uma personalidade? Você sabe em que parte do mundo eles cresceram ou em que parte do universo? Quantos anos eles têm? Os pequenos movimentos de contração. O jeito de eles andarem, o jeito do pavoneio deles. De que tipo de música eles gostam ou escutam? Talvez eles não gostem da música. Mas, por que eles não gostam da música? Quando você está desenhando um personagem
você pensa como se fosse um psicólogo. Como, “Quem é esse personagem?” Você
tem que entrar na cabeça do personagem porque essa será a única forma em que
poderá escrever para o personagem e colocá-lo em situações. E
também refletirá o design do personagem. E isso envolve muita e
muita pesquisa. Muitas vezes, os personagens que colocamos em nossos parques vêm de filmes existentes, como Branca de Neve e os Sete Anões ou a Pequena Sereia. Quando trabalhamos na Pequena Sereia, meu trabalho foi ajudar a desenvolver todos os personagens animatrônicos de áudio para essa atração. Meu favorito era Úrsula, a
bruxa do mar. Quando nós desenhamos essa atração, assistimos muitas vezes ao
filme, nos encontramos com alguns dos animadores. Estávamos olhando para o físico, certamente.
Se o gênio de Aladdin é um garoto grande azul, então sabemos que o nosso gênio será um
garoto grande azul, mas também vemos os traços da personalidade. O fato de que o
gênio do filme de animação fosse dublado por Robin Williams significava que ele falava rápido,
que ele estava fazendo piadas, que ele podia improvisar. Então, quando estávamos fazendo
nossa produção teatral de Aladdin, nós fomos a clubes de comédia e de improvisação e encorajamos os artistas do mundo da improvisação e do monólogo humorístico para que também fizessem uma prova para o show. Realmente seria o talento do ator e a
habilidade para pensar em pé o que dariam
vida ao gênio. Você tem que construir um personagem que seja extremadamente crível
e que você possa ver, que você possa imaginar andando e falando na terra.
Se estamos falando de animais ou se estamos falando de robôs ou
se estamos falando sobre princesas ou se estamos falando sobre
super-heróis, todos eles têm os mesmos impulsos humanos que os tornam verdadeiramente confiáveis.
Você sabe, alguns têm grande curiosidade, alguns têm uma grande compaixão. Quando nós conhecemos
Aladdin, as pessoas o chamavam de rato de rua, porque ele rouba dos vendedores locais,
mas ele depois dá isso a alguém que ele acha que tem fome. Portanto, você quer ter certeza de que seus personagens tenham qualidades que nos façam sentir empatia por eles
e que nos compadeçamos com eles e queiramos passar um tempo com eles. Agora é sua vez para começar o brainstorming sobre o tipo de personagem ao qual você gostaria de
dar vida para a terra ou atração que está criando. O próximo exercício vai ajudá-lo
a começar.