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Conteúdo principal

Carta pessoal

Nesta videoaula, apresentamos o gênero carta pessoal. Abordamos tanto características textuais (estrutura, tamanho, componentes) como características discursivas (quem escreve cartas, para quê, para quem, onde elas circulam etc.).

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Transcrição de vídeo

RKA - Bom dia, boa tarde, boa noite, pessoal! Hoje a gente vai falar um pouquinho sobre a carta pessoal. Você já escreveu uma carta? Já recebeu? E os adultos que você conhece, será que eles já receberam uma carta? Você já viu essas pessoas lendo uma carta? Bom, a carta é um modelo muito antigo de comunicação escrita. Hoje em dia, com a tecnologia, mudou muito o jeito como as cartas são usadas. Surgiram novos meios de comunicação escrita, como: e-mail, mensagem de texto... São outras formas de a gente se comunicar através da escrita. Mesmo com essa tecnologia, a gente ainda utiliza o gênero carta, e o envio é feito pelo correio. E o legal é que qualquer um pode escrever uma carta! A carta tem muitas funções: serve para expressar nossos sentimentos, fazer alguma reclamação, mostrar que você não está contente com algo, discutir ou mostrar sua opinião, compartilhar notícias que a gente viu e achou interessantes... Só que aqui, nessa aula, a gente vai falar da carta pessoal. Pode ter um pouquinho de cada função nela, mas normalmente a gente escreve esse tipo de carta para expressar nossos sentimentos. A carta pessoal... O próprio nome já mostra para a gente que vai tratar de assuntos particulares, assuntos pessoais com alguém que a gente já conhece. Amigos, familiares... Por isso mesmo, a gente usa uma linguagem simples, uma linguagem informal para escrever esse tipo de carta. Isso porque essa linguagem demonstra proximidade. E a gente está falando com pessoas próximas. Como é um contexto próximo, mais pessoal, as pessoas normalmente preferem escrever essa carta à mão. Ou seja, com papel e caneta ou lápis. Mas, tudo bem também se você quiser digitar e depois imprimir. E muitas vezes a gente envia essa carta pelo correio. Leva a carta até o correio, e coloca um selo nela, que é para comprovar que a gente pagou para enviar aquela carta. O carteiro pega, e leva até a caixa de correio da pessoa que a gente quer que leia a carta. Mas como o carteiro sabe onde essa pessoa mora? Bom, a carta normalmente vai dentro de um envelope. E nesse envelope tem os dados que falam para o carteiro onde ele tem que levar a carta. Esses dados são do destinatário, ou seja, a pessoa que recebe a carta, e eles vão na frente do envelope. E também tem os dados do remetente, que é a pessoa que envia a carta, e esses dados vão no verso do envelope. Então, na frente, vai o nome do destinatário, o endereço dele e o CEP. E, no verso, o nome do remetente, o endereço dele e o CEP também. Normalmente, a gente usa envelope quando a gente vai entregar uma carta para alguém que está muito longe da gente. Se seu amigo mora perto, você pode entregar em mãos. Outra vantagem do envelope é que ele garante a privacidade do conteúdo que está ali. Uma carta só pode ser aberta pelo destinatário, pois pode conter informações sigilosas ali dentro. Mas e o texto da carta pessoal, como ele é? Eu vou ler esse exemplo aqui para vocês. "Campinas, 5 de novembro de 2019 Querida Camila, estava aqui em casa lembrando de quando a gente brincava juntas na rua. Isso foi antes de você se mudar. Bateu uma saudade. Já tem um tempo que a gente não se vê, né? Agora estou fazendo aula de desenho e futebol. Também ganhei um irmãozinho! O nome dele é Rafael. Ele é muito fofo, você precisa conhecer. E você? Como você está? Mande notícias e venha me visitar! Beijos e até mais. Ana" Bom, você percebeu alguma divisão de conteúdo nessa carta? Qual foi? Bom, para escrever a carta, a gente segue uma estrutura padrão que pode mudar um pouquinho dependendo do seu objetivo. Mas, normalmente, o que acontece é: a gente começa com local e data. Depois, a gente acrescenta o vocativo, que é sempre o nome da pessoa com quem a gente vai falar na carta. Depois vem o corpo do texto, que é onde você expressa seus sentimentos, fala por que você está mandando a carta, pergunta sobre a pessoa... Fala o que você quiser. O que você estiver sentindo vontade de falar, você fala no corpo do texto. Depois, você se despede... Igual a uma conversa normal. E, por último, assina com o seu nome. Essa estrutura ajuda a organizar o que você está pensando e as informações da carta, e simplifica um pouco para a pessoa que vai ler. Resumindo, gente: a carta é um gênero muito antigo, e tem muitos tipos de carta. O que a gente viu foi a carta pessoal, que é sempre para alguém próximo de você, e tem uma linguagem informal e simples. Muitas vezes tem um envelope, e nele você precisa colocar os dados do destinatário, que é quem recebe a carta, e do remetente, que é quem envia carta. A carta em si precisa conter: local e data, vocativo, corpo do texto, despedida e assinatura. Essa é a estrutura do texto padrão. Ela ajuda você a organizar as informações que você quer colocar na carta. Sua vez! Por que você não escreve uma carta para um amigo ou um parente? Quem sabe você não recebe uma de volta? Bons estudos e até mais.