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Conteúdo principal

Conversas e entrevistas

Nesta videoaula, apresentamos informações sobre conversas pessoais e entrevistas. Abordamos tanto características textuais (estrutura e componentes possíveis) como características discursivas (qual é a finalidade desses textos orais, por quem são feitos, onde podem ser ocorrer etc.).

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Transcrição de vídeo

RKA - Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje, vamos começar com uma pergunta: você gosta de conversar com seus amigos? E com pessoas da sua família? Quando você conversa com alguém que está longe, prefere usar o telefone ou as mensagens de áudio? E você conversa pela internet também? Existem várias maneiras de conversar, não é verdade? Vamos falar um pouco disso. Podemos estar no mesmo lugar, ao mesmo tempo, conversando ao vivo com uma pessoa ou mais pessoas. Em uma conversa presencial, além de ouvirmos o que alguém fala, observamos como fala: o tom de voz, os movimentos do corpo, como um sorriso, um movimento com a mão, uma testa que fica franzida. Assim, podemos compreender, além das palavras, também a linguagem corporal. A interação acontece ao mesmo tempo. Posso lembrar algo de repente, complementar o que o outro está falando, interromper, ser interrompido. Mas podemos, também, conversar ao mesmo tempo e em lugares distantes, como em uma videoconferência, por exemplo. Quem conversa pode estar em países diferentes. Também é possível enxergar as expressões faciais, os pequenos movimentos do corpo, ou seja, a linguagem corporal. Iniciamos essas conversas com saudações, como: Olá! Oi! Bom dia! Se estamos com quem temos intimidade, podemos usar gírias. Agora, se o contexto muda e a pessoa com quem estamos conversando não é tão íntima, podemos usar uma saudação mais formal: Boa tarde! Como vai? E escolhemos não usar gírias, não é verdade? Mas e se usarmos o telefone? Ou se trocarmos mensagens de áudio? Em uma ligação telefônica, não conseguimos observar a linguagem corporal. Nossa atenção toda vai para a voz. Conseguimos diferenciar um tom de voz mais tranquilo como diferente de um tom de voz mais agressivo, não é verdade? Falando ao telefone, podemos interagir, podemos interromper e ser interrompidos, rir ao mesmo tempo. E o início da conversa telefônica, que costuma vir antes de identificarmos quem é, se dá com o tradicional "Alô". Se ao invés, trocarmos mensagens de áudio, o tempo da conversa muda, não é mesmo? Podemos gravar um áudio para sermos ouvidos horas depois. E a resposta pode vir ainda depois. Temos um tempo maior para pensar no que falar. E como a outra pessoa não consegue responder imediatamente, demonstrando cansaço ou demonstrando querer mudar de assunto, cuidamos para que o tempo total da mensagem de áudio não seja muito longo. Nas mensagens de áudio, não se costuma dizer "alô". Além das conversas, existem as entrevistas. Quais as diferenças? Vamos ver? Nas entrevistas, cada um tem seu papel diferente. O entrevistador vai fazer as perguntas, na maior parte do tempo, e vai conduzir a entrevista. O entrevistador faz uma série de perguntas selecionadas, e até pode criar algumas perguntas no próprio momento da entrevista, que falem de um mesmo assunto. Por exemplo, se um entrevistador quer saber mais sobre a história de um bairro, ele vai fazer perguntas sobre isso que o ajudem a conhecer mais sobre a história do bairro. O entrevistado, por sua vez, deve conhecer bem o assunto. Por exemplo, em uma entrevista de emprego, a vida, as experiências do entrevistado, estarão em primeiro plano, estarão em evidência. E quem melhor para falar de uma história de vida do que aquela pessoa que a viveu, não é verdade? As entrevistas podem acontecer por diferentes motivos: entrevistas de emprego, entrevistas para pesquisa, entrevistas para um programa de tv ou de rádio. Uma entrevista de emprego, por exemplo, pode, muitas vezes, trazer um certo nervosismo para o entrevistado, pois ele pode ser selecionado para a vaga, ou não. Seus conhecimentos, sua vivência pessoal está em jogo. Quem está entrevistando, o entrevistador, tem uma série de coisas para observar e perguntar. Geralmente, uma entrevista de emprego é presencial ou por videoconferência, e não costuma ser veiculada na tv ou rádio. Já, ser entrevistado para uma pesquisa, ou para um programa, não costuma trazer o mesmo nível de nervosismo, O entrevistado sabe bastante sobre determinado assunto. Muitas vezes, um especialista é entrevistado, e sua entrevista é gravada e pode ser veiculada no rádio, na tv ou na internet. Onde encontramos entrevistas? Podemos ler em livros, em revistas, podemos assistir na tv ou na internet, podemos ouvir pelo rádio. E por que ouvimos ou lemos entrevistas? Para conhecermos mais sobre um assunto através do relato de uma pessoa que possui conhecimentos sobre algo. Por exemplo, se queremos saber sobre as histórias em quadrinhos no Brasil, vamos buscar entrevistas com especialistas nesse tema. E por que entrevistamos alguém? Geralmente, porque já estamos envolvidos com alguma pesquisa, e encontramos pessoas que nos trazem mais conhecimentos sobre aquilo que pesquisamos. E você, quais entrevistas você gostaria de assistir? E se você tivesse a chance de entrevistar alguém, quem seria? Muito bem! Hoje, refletimos acerca de conversas, entrevistas e suas características particulares. Nos vemos no próximo encontro, com um novo tema. Até lá!