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Como ler gráficos

Nesta videoaula, explicamos como as informações podem ser organizadas visualmente com o uso de gráficos. Versão original criada por Khan Academy.

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Transcrição de vídeo

RKA2JV - Olá, tudo bem? No vídeo de hoje, aprenderemos a ler gráficos. Como obtemos informações? Você deve estar pensando: "Ora, de texto, ué." Não só: imagens, conversas, apresentações orais também fornecem informações e dados que são muito úteis a nós. Mas o que eu quero chamar atenção no vídeo de hoje é para a utilidade dos gráficos. Eles permitem que, de forma resumida, a gente tenha acesso a uma grande variedade de informações, muitas delas estatísticas, ou seja, aquela área super interessante da matemática que relaciona fatos e números. Vamos anotar essa informação? Gráficos são, portanto, formas visuais de ter acesso a dados. Existem duas maneiras muito famosas de gráficos: o gráfico de pizza e o gráfico de barras. Vamos lá, a primeira coisa que você deve saber é que, geralmente, um gráfico não vem sozinho. Ele compõe uma reportagem ou um texto de divulgação científica, por exemplo. Vamos aprender vendo alguns exemplos. Olhando para estes dois gráficos, você consegue me dizer de que tipo são? Uma pizza. Veja que cada um deles tem três fatias. Vamos dar uma olhada no primeiro gráfico. Observe que ele traz consigo um título: "Raça dos cachorros dos domicílios brasileiros". A partir desse título, temos uma ideia do assunto de que trata o gráfico. Note também que o gráfico trouxe três categorias de raças caninas: "de raça", destacado pela cor rosa; "SRD", que significa "sem raça definida", indicado pela cor azul; e por fim, quando não se sabe se o cão era ou não de raça, representado pela cor verde. Essas categorias são apresentadas na forma de legenda, abaixo da pizza, trazendo a cor e a categoria. Agora observe a proporção das fatias. Qual delas é a maior? Pause o vídeo e pense um pouquinho. Pensou? Isso mesmo: os cães de raça representam a maior fatia da nossa pizza. Não, não estamos fazendo pizza de cachorro. Fique tranquilo. E depois? Qual é a segunda maior fatia? Você respondeu "azul"? Aí, muito bem! Então, já sabemos qual é a menor: a verde, não é mesmo? Agora veja com atenção os números que este gráfico exibe. Viu como a maior fatia representa mais da metade do gráfico? 53% dos lares no Brasil que possuem cachorros têm cães de raça. Em azul, vemos que 42% das casas possuem cães sem raça definida. E apenas 5% não souberam responder se o cão era de raça ou não. Viu quantas informações nós conseguimos de um único gráfico? Agora vamos ao gráfico do lado. Veja o título: "Raça dos gatos dos domicílios brasileiros". As cores e as categorias são as mesmas o gráfico anterior, repare. Mas os resultados são bem diferentes quando comparamos com o primeiro gráfico. Qual é a maior fatia? Viu que agora é azul? Isso significa que a maioria das casas brasileiras que têm gatos têm animaizinhos sem raça definida, um total de 62%. Em segundo lugar, com 22%, aparecem os gatos de raça, representados pela cor rosa. Por fim, a cor verde mostra que 16% dos entrevistados não souberam dizer se os gatos eram de raça ou não. E você? Tem animaizinhos em casa? Prefere gatos ou cachorros? Ou algum outro bichinho? Vamos ver agora um exemplo de gráfico de barras. Um gráfico de barras apresenta barras retangulares de comprimento proporcional aos valores que ele apresenta. Essas barras podem estar dispostas na vertical ou na horizontal. No nosso exemplo, as barras estão desenhadas na horizontal. Vamos ao título. Os dois gráficos trazem o mesmo título: "A origem dos pets nos lares brasileiros". Mas um se refere aos cachorros, e o outro aos gatos. Ambos possuem as mesmas categorias quanto à origem dos bichinhos: "Foi presenteado", "Encontrado abandonado", "Feira de adoção", "Adoção de conhecidos", "ONG" (que significa organização não governamental), "Filhote de um animal da família", "Criador", "Loja ou pet shop" e "Compra direta". Essas categorias representam a legenda, e observe que os valores correspondentes já estão ao lado das categorias. Essa é uma diferença entre o gráfico de pizza e o de barra. Vamos agora o primeiro gráfico, referente aos cachorros. Qual é a maior barra? Acertou quem disse "Foi presenteado". 43% dos cães dos lares brasileiros tiveram origem em um presente. Para facilitar a leitura, vamos observar as barras seguintes. Com 17%, vemos os cães encontrados abandonados. Em seguida, 9% vieram das feiras de adoção, 5% adotaram cães de pessoas conhecidas, 2% tiveram origem em ONGs. Agora, você percebeu que estas informações foram somadas? Então, podemos dizer que as adoções representam 33% da origem dos cães. Voltando às categorias: 2% dos cães são filhotes de um animal da família, 11% se originaram de criadores, 10% são originários de lojas ou de pet shops, e apenas 1% comprou um cachorro diretamente de outra pessoa. Agora vamos observar as informações referentes aos gatos. Lembre-se de que, aqui, temos as mesmas categorias do gráfico que tratava sobre cães, mas desta vez, a barra maior não é a que indicava que foi um presente. 44% dos gatinhos foram encontrados abandonados. Se somarmos todos os gatinhos que tiveram origem por alguma forma de adoção, temos um total de 59%. Eu gostaria de chamar sua atenção para um detalhe que vimos no gráfico de pizza sobre a raça dos gatos. Lembra que a maioria deles eram sem raça definida? Faz sentido, agora, pensarmos que a maior parte deles foi adotada, já que os gatinhos de raça costumam ser comprados e não doados. Em seguida, vemos que 29% dos gatos foram presentes, 3% são filhotes de algum animal da família, comprados no criador foram apenas 6%, comprados em lojas ou pet shops temos 4%. E não temos registro de compra direta de outra pessoa, por isso não há barrinha com informação alguma na frente da categoria. Viu que interessante? Você também irá fazer parte de um gráfico. 100% das pessoas que assistiram a este vídeo da Khan Academy Brasil agora sabem interpretar dados de um gráfico. Muito obrigado, bons estudos e até a próxima. Tchau!