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Português EF: 6º ano
Curso: Português EF: 6º ano > Unidade 2
Lição 1: Estratégias de leitura- Intertextualidade: explicação e exemplos
- Intertextualidade: explicação e exemplos
- Como fazer inferências em textos literários
- Inferências em textos literários
- A ideia principal em um texto
- A ideia principal em um texto
- O que são gêneros textuais?
- O que são gêneros textuais?
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Como fazer inferências em textos literários
Nesta videoaula, explicamos o que é uma inferência e como um leitor pode reunir pistas em um texto para fazer inferências enquanto lê.
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Transcrição de vídeo
RKA2MP - Alô, alô, moçada! Tudo bem com vocês? Hoje eu estou em um lugar diferente e misterioso. Sinto até um ar investigativo. Estou na casa do famoso e literário Cão Xereta, um detetive bom para cachorro que mora no apartamento 221B. Senhor Xereta, eu estou animada para aprender sobre as inferências literárias. - Você me ensina?
- É claro! Você é uma boa menina, posso sentir.
Posso deduzir algumas coisas sobre você? Me dê sua patinha, quer dizer, sua mãozinha. Hmm, você gosta de cozinhar. Está ansiosa. E trabalha para a Khan Academy. - Puxa vida, como você descobriu? - Bem, você tem calos nos seus dedos como quem segura facas. Suas unhas estão roídas. E, na sua mochila, tem um adesivo da Khan Academy. - Ah, mas aí não tem mistério, senhor Xereta! E se eu estivesse lendo um livro,
como eu vou descobrir essas coisas? -Você deve observar as pistas, minha cara. Boas inferências se dão com boas pistas. Quando você lê uma história,
com certeza faz diversas inferências. Pense comigo neste exemplo literário. "Uma hora depois, uma fumaça espessa
subiu as escadas. O detector de fumaça disparou um sonoro alarme e eu podia ouvir o Tio José tropeçando nos degraus com o extintor de incêndio. Quando ele subiu as escadas,
seus passos pareciam lentos e pesados. Ele era um pobre coitado com os óculos quebrados, manchas de cinza no rosto e cabelo chamuscado." OK. Eu posso supor que havia algum tipo de fogo ou explosão no andar de baixo, local onde estava o Tio José. Sei disso porque seu cabelo estava chamuscado
e seu rosto coberto de fuligem de incêndio. "Chamuscado" é a mesma coisa que "queimado",
minha cara. Outra pista de que era um incêndio
é que havia muita fumaça e o detector de fumaça estava disparado. Por isso, Tio José subiu as escadas
com o extintor de incêndio. - Puxa vida, detetive Xereta! O senhor é muito bom nisso!
O que mais o senhor consegue inferir? - Bem, Tio José estava muito cansado.
- E como você descobriu isso? - Bem, eu estou fazendo uma inferência
pois, neste trecho, diz que os passos do Tio José soavam
"lentos e pesados". O que poderíamos inferir? - Será que o Tio José usava sapatos pesados? - Hmm... Pode ser. - Ou será que o Tio José estava cansado pois estava correndo para apagar o fogo
o quanto antes? - Essa inferência também é provável, minha cara. - Eu acho isso, com certeza. - Não podemos dizer que temos certeza disso. Estamos lendo as entrelinhas. Uma inferência é um palpite. Não podemos dizer que é uma conclusão, pois há mais possibilidades
sobre o cansaço do Tio José. - Como podemos, então, saber o que aconteceu com certeza na história, senhor Xereta? - Bem, quanto mais pistas você descobrir, mais fortes suas inferências se tornarão, minha cara. Ao ler uma história, você deve observar tudo que puder, o cenário, os eventos do enredo, os personagens
e reconstituir a cena. O que podemos inferir até aqui? Havia muita fuligem e fumaça. Então, há fortes indícios de que aconteceu um incêndio. Outro argumento é o extintor de incêndio
que o Tio José carregava, além do cabelo chamuscado e as cinzas em seu rosto. - Muito obrigada pelas dicas, detetive Xereta! Eu com certeza conseguirei fazer grandes inferências daqui para a frente em qualquer texto literário! - Au, au, au! Não há de quê.