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Português EF: 6º ano
Curso: Português EF: 6º ano > Unidade 2
Lição 6: Funcionamento da língua- Classe gramatical: artigos (definidos e indefinidos)
- Classe gramatical: artigos (definidos e indefinidos)
- Discurso direto e indireto
- Discurso direto e discurso indireto
- Modo verbal: Imperativo
- Modo verbal: Imperativo
- Classe gramatical: interjeição
- Classe gramatical: interjeição
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Modo verbal: Imperativo
Nesta videoaula, apresentamos informações sobre o modo verbal imperativo (afirmativo e negativo). Versão original criada por Khan Academy.
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Transcrição de vídeo
RKA4 MC - Olá, tudo bem? No vídeo de hoje vamos entender
o uso do modo imperativo. Quando você vai ao supermercado
com sua família e quer alguma coisa
(um sorvete, por exemplo), como você pede? “Compra um sorvete?” A intenção
ao usar uma frase assim é tentar convencê-los
a fazer o que você pediu. Para isso, você usa um verbo
no modo imperativo. Mas para começar,
vamos entender que são três os modos verbais
na nossa língua portuguesa. Eles mostram nossa interação
quando nos comunicamos: indicativo, subjuntivo
e imperativo. O indicativo mostra afirmações
com o valor de verdade. Por exemplo: quando você vai contar
seu final de semana para os amigos: ”Domingo fomos à praia”. Observe que o “fomos” afirma o que aconteceu
no final de semana. O subjuntivo
apresenta ideias de dúvidas, de desejos, de hipóteses,
de condições. Por exemplo, quando você mostra
a possibilidade de ir à festa na casa
do seu amigo: ”Talvez eu vá
à festa na sua casa”. Perceba que o “vá”
mostra uma incerteza, uma dúvida, se vai dar para ir à festa
na casa do amigo ou não. E há também
o modo imperativo, que é o modo que utilizamos
quando queremos convencer, orientar,
aconselhar ou dar ordens à pessoa
com quem conversamos. O imperativo está presente
em nosso dia a dia em diversas situações e textos, sejam eles mais formais
ou menos formais. Vou mostrar
com alguns exemplos. Observe
essa receita de macarrão. Note como há um passo a passo
de como preparar o macarrão: Ferva dois litros de água,
coloque sal cozinhe o macarrão por sete minutos, escorra o macarrão, acrescente o molho.
Bom apetite! Nesse passo a passo você nota que há orientações
de como preparar. Todos os verbos se encontram
no modo imperativo. Outro exemplo é quando você fica doente
e vai a uma consulta, o médico indica o tratamento: tome o medicamento
de 8 em 8 horas por 5 dias. Essa orientação também traz um verbo
no modo imperativo. Quando você se reúne com seus amigos
para jogar um jogo de tabuleiro, são necessárias regras
para que não haja brigas. Um: jogue os dados. Dois: mova a peça
de acordo com o número sorteado. Observe que tanto o "jogue"
quanto o "mova" orientam as ações durante a partida.
É o modo imperativo. Podemos citar também
a publicidade, ela induz nosso consumo
ou nossas ações como cidadãos. Na primeira imagem,
observe a moça. Parece que ela está
dentro de uma loja, sim ou não? Nesse caso,
há uma sugestão de consumo. Podemos dizer, por exemplo,
“compre”. Já a segunda imagem
mostra bolsas de sangue. Elas sugerem o quê? Uma campanha
de doação de sangue? Então poderíamos dizer
“doe sangue”. Até mesmo na sua casa
ocorre o modo imperativo. Seus pais, quando querem
que você vá dormir, eles usam o modo imperativo. Pode ser um pedido:
“Vamos dormir, está tarde”. Observe que o “vamos”
sugere a realização de uma ação ou uma ordem: “Desliga o computador
e vai dormir”. Você pode até implorar
por mais meia hora, “Por favor, deixe-me jogar
mais um pouquinho”. Observe
que nesses dois casos também ocorre
o modo imperativo. Percebeu
que em todos os exemplos a pessoa a quem se destina
a mensagem é incentivada
a realizar uma ação? É o imperativo. Viu como ele é comum? Agora, uma coisa é
muito importante: há duas maneiras de tratar a pessoa
com quem conversamos. Uma delas é feita
pelo pronome “tu”, que exige a concordância do verbo
na segunda pessoa “Entra e resolve
a tarefa” Para facilitar,
veja que os verbos do exemplo parecem a segunda pessoa
do presente do indicativo, mas sem o “s” do final: eu entro, tu entras,
eu resolvo, tu resolves. Se a gente tirar o “s”,
fica igualzinho ao imperativo. Outra possibilidade
é usar o pronome “você”, que requer concordância
na terceira pessoa. “Entre e resolva a tarefa”. Nesse caso,
para lembrar o uso, veja que o verbo fica igual
ao presente do subjuntivo: que eu entre, que tu entres,
que ele ou que você entre, que eu resolva, que tu resolvas,
que ele ou você resolva. “Entre” e “resolva” são formas iguais
as que nós vimos no exemplo. Além da forma afirmativa,
há o imperativo negativo. Só que aí tem uma ideia forte
de proibição. Nessa situação, os verbos tanto na segunda
quanto na terceira pessoas ficam iguais
ao presente do subjuntivo: não grites,
não grite. Resumindo a aula de hoje, sempre que você deseja
convencer, orientar, aconselhar
ou dar ordens a alguém, seja nas formas afirmativa
ou negativa, usando tanto o pronome “tu”
quanto o pronome “você”, o modo verbal mais adequado
é o imperativo. Bons estudos
e até a próxima aula! Tchau!