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Português EF: 6º ano
Curso: Português EF: 6º ano > Unidade 3
Lição 3: Funcionamento da língua (1)- Tempos verbais: pretérito imperfeito, perfeito e mais-que-perfeito (6º ano)
- Tempos verbais: pretérito imperfeito, perfeito e mais-que-perfeito (6º ano)
- Concordância verbal e nominal
- Concordância verbal e nominal
- Orações e períodos
- Orações e períodos
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Concordância verbal e nominal
Nesta videoaula, apresentamos informações sobre concordância nominal e sobre concordância verbal, ressaltando os contextos em que a concordância é importante e disponibilizando exemplos. Versão original criada por Khan Academy.
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- explicaçao muito vaga sobre a concordancia nominal e verbal, principalmente a nominal(4 votos)
- Emvoces poderiam por favor *transcrever do minuto 8:33para frente por favor?* 7:38(2 votos)
- ate gue gostei o video e gurto mas e bom(1 voto)
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Transcrição de vídeo
RKA4MC – Olá, tudo bem com você? Na aula de hoje
nós iremos falar sobre a concordância nominal e verbal. Você sabe o que significa
concordância? É com a concordância gramatical no português que conseguimos alinhar
as palavras em uma frase, considerando o gênero, o número
e as suas classes. Antes de entrarmos
no conteúdo do vídeo e compreendermos a concordância nominal
e a concordância verbal, é importante que você conheça
algumas classes de palavras. Com as classes de palavras nós conseguimos mapear
um texto, uma frase e compreender como cada palavra
está se relacionando entre si como, por exemplo, o verbo
que representa a ação na frase, o substantivo, que nomeia seres,
lugares, objetos, conceitos, enfim, e o adjetivo, que dá uma qualidade ao substantivo. É muito importante a concordância em um texto que estamos lendo
ou escrevendo ou até mesmo em conversas
no nosso dia a dia. Isso porque é com a concordância adequada que conseguimos ser claros
com aquilo que queremos transmitir. Vamos ver agora alguns exemplos
que eu trouxe sobre concordância verbal. O primeiro exemplo de reportagem
diz o seguinte: ”Crianças corajosas desafiam o mundo
em livros infantojuvenis”. Como eu disse anteriormente, concordar significa deixar de acordo, alinhar a frase com suas diferentes classes gramaticais. Nesse curto trecho, conseguimos encontrar um exemplo
de concordância verbal. O verbo nessa frase
se encontra na palavra “desafiam”. Para sabermos se a concordância verbal
deste verbo está de acordo, o sujeito da frase
também precisa ser encontrado. Nesse caso, o sujeito de “desafiam”
está na palavra “crianças”. Isso porque são as crianças corajosas
que desafiam o mundo. Como o sujeito desta frase
está no plural, podemos perceber também
que o verbo dessa frase também deve estar no plural para concordar. Da mesma maneira acontece
quando o sujeito está no singular. O verbo que se liga a ele deve também estar no singular
para estar concordando. Vamos ao segundo exemplo
de concordância verbal. O título da notícia é o seguinte: “’O Pequeno Príncipe’ ganha adaptação
com teatro de bonecos”. Precisamos encontrar
o sujeito dessa frase, o verbo que se liga a ele e depois conferir
se ambos estão concordando. No caso deste exemplo,
o nosso sujeito é "O Pequeno Príncipe” que, na verdade, está entre aspas
pois é o nome próprio de um livro. Desta forma, ele aparece para a gente
no singular. O verbo nessa frase
está na palavra “ganha” que se liga a “O Pequeno Príncipe”. E se prestarmos atenção,
conseguiremos perceber que este verbo
está também no singular já que o seu plural seria “ganham”. Percebeu? É assim que funciona
a concordância verbal. O verbo precisa estar concordando
com o sujeito da frase em número. Pois bem. Vamos ver, então,
mais dois exemplos, agora tratando sobre
a concordância nominal. Enquanto a concordância verbal se caracteriza pela concordância
entre o sujeito e o verbo na frase, a concordância nominal se caracteriza
pela concordância do substantivo e outras classes de palavras
na frase. Vamos tentar encontrar os substantivos e as outras classes de palavras
em cada um destes exemplos para tentar perceber
se eles estão concordando. No primeiro exemplo,
temos a seguinte notícia: “Nasa descobre planeta do tamanho da Terra em zona habitável”. Nesse exemplo
nós temos a palavra “habitável” como um adjetivo, ou seja, como algo que está atribuindo uma qualidade. Então, no caso deste trecho,
o que é habitável é a zona. Se prestarmos atenção,
como nos exemplos anteriores, vamos perceber que a palavra “zona”
está no singular e a palavra “habitável” também.
Ambas estão concordando. O segundo exemplo de concordância nominal mostra para a gente mais dois adjetivos. A manchete é a seguinte: “Boas e curiosas exposições
estão em cartaz em São Paulo” Os adjetivos estão
nas primeiras palavras do trecho, em “boas” e em “curiosas”. Logo depois
encontramos o substantivo que se liga
a estes adjetivos: a palavra “exposições”,
ou seja, o substantivo "exposições" está fazendo com que os adjetivos “boas”
e “curiosas” concordem com ele, aparecendo também no plural. Além da concordância em número, nós temos também uma concordância
em gênero. Quando o substantivo é feminino, os adjetivos que se ligam a ele
ou as outras classes de palavras devem também estar no feminino pois a palavra “exposições”
é um substantivo feminino. Antes de concluirmos o vídeo de hoje, eu trouxe dois exemplos de frases
que poderemos completar para compreender melhor como funciona a concordância verbal
e a concordância nominal. No primeiro exemplo,
nós iremos utilizar o verbo “gostar”. Para isso, para sabermos como devemos flexioná-lo, precisaremos encontrar o sujeito da frase. Só assim conseguiremos concordar
o sujeito e o verbo, tudo bem? A frase é a seguinte: “Autores comentam os livros
de Monteiro Lobato de que mais _______. ” Neste espaço vazio,
vamos colocar o verbo “gostar” flexionado de acordo com o sujeito dessa frase. O sujeito é aquele que sofre
o efeito do verbo na frase. A palavra “autores” indica para a gente esse sujeito. Como nossa palavra está
no plural, o nosso verbo
a ser flexionado deve também aparecer no plural. Nesse caso, o verbo “gostar”
ficaria como “gostam”. “Autores comentam os livros de Monteiro Lobato
de que mais gostam”. Já no segundo exemplo,
a regra é um pouco parecida. Precisamos concordar as palavras. Contudo, a concordância do segundo exemplo
não é uma concordância verbal, mas sim uma concordância nominal, ou seja, como já vimos nesse vídeo, precisaremos concordar o adjetivo
aos substantivos da frase. Contudo, precisamos prestar atenção
a uma outra regra quando há concordância nominal. Se prestarmos atenção
na palavra “sala” perceberemos que ela está
no feminino singular, enquanto a palavra “quartos”
está no masculino plural. Você pode, então, se perguntar: com qual deles o nosso adjetivo
deverá concordar? Nesse caso, quando temos dois substantivos
com gêneros diferentes o mais comum é que o adjetivo fique
na forma masculina plural, embora também seja aceitável
fazer a concordância somente com a palavra
mais próxima do adjetivo, ou seja, a palavra “quartos”. Sendo assim, a palavra “desarrumado”
que deverá preencher esta lacuna deverá estar também no masculino plural, ficando assim:
"desarrumados". Eu vou ficando por aqui. Espero que você tenha compreendido
o conteúdo do vídeo de hoje. A gente se encontra
em um próximo vídeo. Até lá e bons estudos!