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Como planejar uma entrevista oral? (6º ano)

Nesta aula, serão retomadas as características principais e alguns dos elementos do gênero textual entrevista e apresentadas diretrizes para o planejamento de entrevistas orais. Versão original criada por Khan Academy.

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Transcrição de vídeo

RKA2JV - Olá, como vai? Quem é você que está assistindo a esta aula? Posso te fazer algumas perguntas? Eu quero entrevistá-lo. Isso mesmo, fazer uma entrevista. Você lembra o que é uma entrevista? Bom, primeiramente, tem que ter um entrevistador, não é? Aquele que vai conduzir, direcionar a conversa, que, aqui entre nós, seria eu. E o que é entrevistado: você, neste caso, que vai interagir comigo. E tem que ter um tema também, não é? Que é escolhido com antecedência pelo entrevistador. Eu já selecionei um e me preparei: fiz um roteiro para poder entrevistar você. Vou te fazer algumas perguntas sobre quais estilos musicais você mais gosta e por quê. Vamos lá? Posso dar o play? Ah, não. Não estou ficando maluco, não, falando com você, que eu sei que não vai responder. A intenção foi mesmo chamá-lo para mais pertinho da aula, para falarmos juntos sobre o tema de hoje: entrevistas orais. Dentre as características da entrevista, que mencionamos há pouco, o planejamento é muito importante, e podemos dividi-lo em duas etapas: a de estudo, pesquisa, e a de produção do roteiro de perguntas. Na etapa de estudo e pesquisa, é necessário definir o recorte temático a ser explorado, o entrevistado, que pode ser um produtor, estudioso, artista, pesquisador, ou especialista sobre o tema escolhido. É nessa etapa que deve ser feito o levantamento de informações sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista. Durante o estudo para a entrevista, as dúvidas e questionamentos vão surgindo, e podem ser adaptados em forma de perguntas para o entrevistado. Por exemplo: às vezes, você encontra informações diferentes para o mesmo assunto, e aí pode aproveitar a entrevista para esclarecer. Depois que essa parte mais contextual, que trata dos objetivos e motivações da entrevista, é organizada, já podemos ir para a segunda etapa do planejamento. Essa etapa se refere ao desenvolvimento do roteiro, que, no caso da entrevista oral, seria a a sistematização das questões a serem feitas ao entrevistado. Esse roteiro, apesar de ser um direcionador muito necessário, é bastante maleável e pode ser modificado durante a entrevista, pois é possível (e inclusive desejável) formular novas perguntas a partir das respostas dadas pelo entrevistado, não esquecendo, porém, de manter um encadeamento lógico e espontâneo na conversa. Por exemplo: vamos supor que eu farei uma entrevista sobre meio ambiente com um pesquisador que é referência no tema. Para aproveitar a oportunidade, eu estudo bastante sobre o assunto, e crio perguntas que acredito serem relevantes para uma melhor compreensão das questões ambientais. Todavia, na hora da entrevista, o pesquisador me apresenta dados que eu desconhecia, mas que achei muito relevantes para um entendimento mais profundo do tema. Então, apesar de não constar no meu roteiro desenvolver tais informações, eu dou abertura para que o entrevistado desenvolva o raciocínio e, depois que ele conclui, retomo de forma lógica outros assuntos dentro da temática central que defini no roteiro com antecedência. A entrevista pode circular (isto é, ser divulgada) de várias formas. É possível gravar, tomar notas enquanto ela ocorre, usar as informações obtidas de acordo com os objetivos traçados no planejamento. No caso de gravar, é preciso pedir autorização de uso de imagem do entrevistado. E, quando essa gravação é feita em vídeo ou áudio, existem diferentes suportes e meios digitais em que eles podem ser compartilhados. Ah, também é possível transformar a entrevista do oral o para escrito, através de um recurso chamado transcrição. Bom, agora que você já sabe que uma entrevista oral precisa de entrevistador e entrevistado, um tema planejado previamente e um roteiro bem estruturado, que tal entrevistar alguém? Boas entrevistas e até a próxima!