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Português EF: 6º ano
Curso: Português EF: 6º ano > Unidade 1
Lição 3: Funcionamento da língua (2)- O que são pronomes pessoais?
- Pronomes pessoais
- Flexões de substantivos e adjetivos
- Flexões de substantivos e adjetivos
- Modos verbais: Indicativo e Subjuntivo
- Modos verbais: Indicativo e Subjuntivo
- Usos do verbo: infinitivo ou forma conjugada?
- Infinitivo x verbos conjugados
- Pessoas do discurso
- Pessoas do discurso
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Modos verbais: Indicativo e Subjuntivo
Nesta videoaula, apresentamos informações sobre dois modos verbais: indicativo e subjuntivo (afirmativo e negativo). Versão original criada por Khan Academy.
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- eu amei Seja específico e adicione um carimbo de data/hora ou seção. Por exemplo, "Em, como a Lua consegue tapar o Sol? O Sol não é bem maior que a Lua?" 5:31(1 voto)
- A Lua está mais perto da Terra, então parece que a Lua é maior que o Sol daqui da Terra, mas na verdade não. Mas a Lua consegue tapar o Sol pois ela cobre uma certa área com a sombra dela, pois a Lua não emite luz por si mesma, tapando a luz do Sol na Terra completamente ou parcialmente, formando um eclipse Solar.(2 votos)
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Transcrição de vídeo
RKA4MC – Olá, tudo bem? Nesse vídeo
aprenderemos as diferenças entre os modos verbais do indicativo
e do subjuntivo. Na língua portuguesa,
temos três modos verbais: indicativo, subjuntivo
e imperativo. Eles mostram nossa intenção
quando nos comunicamos. Também compõem os mais variados
tipos de textos, sejam eles formais
ou informais. O modo indicativo expressa afirmações
com valor de verdade. Por exemplo, quando você lê
notícias de jornal: ”Seleção ganha campeonato mundial” Ao usar o verbo “ganha”, o jornal afirma a conquista feita
pela seleção. É o modo indicativo. O modo subjuntivo apresenta
ideias de dúvidas, desejos, hipóteses,
condições. É uma informação
condicionada a outro fato. Por exemplo,
quando você cria hipóteses conversando com os amigos: “Se eu fosse um animal,
seria um tigre”. Observe a hipótese
de ser um animal. Ela não tem valor de verdade.
É o modo subjuntivo. E tem também
o modo imperativo. Sempre utilizamos o imperativo
quando temos a intenção de convencer, orientar, aconselhar ou dar ordens
à pessoa com quem conversamos. É o modo verbal predominante
em textos publicitários, sejam eles comerciais
ou sociais. Como, por exemplo,
uma campanha de doação de sangue: “Doe sangue”. Como vimos, o indicativo,
por conter valor de verdade, afirma como as coisas são,
como elas acontecem. Na manchete de jornal
que vimos note como o verbo
expõe fatos ocorridos em virtude do campeonato da seleção. É o valor de verdade. Por isso é muito usado
para compor leis e estatutos, pois contém
o valor de verdade. Vou ajudá-lo a compreender melhor
mostrando alguns exemplos. Observe esse trecho do ECA,
o Estatuto da Criança e do Adolescente. No capítulo segundo, que trata do direito à liberdade,
ao respeito e à dignidade, o artigo 15 afirma: ”A criança e o adolescente
têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas
em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis,
humanos e sociais, garantidos na constituição
e nas leis” Nesse trecho,
o uso do verbo “têm” afirma os direitos assegurados
aos jovens e adolescentes. A afirmação semelhante
com o valor de verdade é verificada neste trecho
da Constituição Federal Brasileira. Quando trata
dos princípios fundamentais, o artigo primeiro
no parágrafo único afirma: “Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição.” Ao afirmar que todo poder
emana do povo, o texto deixa claro
a quem pertence o poder e como ele é exercido. No caso, por meio de representantes
escolhidos por meios democráticos. Em outro trecho
da Constituição Federal encontramos um uso do indicativo
na sua forma negativa, além de um uso
do subjuntivo: “Os direitos e garantias
expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime
e dos princípios por ela adotados ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil
seja parte”. Observe que a estrutura
"não excluem" deixa claro que pode haver
outros direitos e garantias que vêm de acordos internacionais. E veja
que nesse trecho a condição para aceitação
de outros direitos é a de que o país seja parte
de outros acordos e tratados internacionais. Essa condição expressa
pelo verbo “seja” se apresenta
no modo subjuntivo. Vamos ver outros exemplos
do modo subjuntivo? “Quando eu for adulto,
respeitarei as crianças”. Note que aí
se estabelece uma hipótese: primeiro, para respeitar as crianças,
deve-se ser adulto. “Se eu tivesse uma tartaruga de estimação,
o nome dela seria Flecha.” Nesse caso,
existe uma condição: para que se dê o nome de Flecha
a um animal, esse animal deve existir. “Espero que você
não tenha dúvidas”. Neste caso, fica o meu desejo
expresso pelo subjuntivo negativo de que ao final desta aula, você tenha entendido
todo o conteúdo. Mas fique atento: há momentos em que o indicativo
e o subjuntivo podem ser confundidos. É o que acontece
nesses dois exemplos abaixo. “Procuro uma sorveteria
que vende sorvete de caju” e “Procuro uma sorveteria
que venda sorvete de caju”. Parece que as duas frases
trazem a mesma ideia, não é mesmo? Mas não trazem.
Vou lhe mostrar. Na primeira frase
com o verbo no indicativo não se discute
a existência da sorveteria, apenas sua localização. Já na segunda frase em que se empregou
o verbo no subjuntivo, a sorveteria uma suposição,
é um desejo. Resumindo a aula de hoje, vimos que os modos verbais
do indicativo e do subjuntivo são essenciais aos mais diversos
tipos de textos. O indicativo
apresenta valor de verdade. O subjuntivo cria dúvidas,
desejos, hipóteses e condições, criando vínculos de dependência
com outras informações. Bons estudos
e até a próxima aula! Tchau!