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Intertextualidade explícita e implícita

Nesta videoaula, apresentamos informações e exemplos sobre intertextualidade na literatura, mostrando que ela pode ser explícita ou implícita. Sobre a Khan Academy: A Khan Academy oferece exercícios, vídeos e um painel de aprendizado personalizado para ajudar estudantes a aprenderem no seu próprio ritmo, dentro e fora da sala de aula. Temos conteúdos de matemática, ciências e programação, do jardim da infância ao ensino superior, com tecnologia de ponta. De graça, para todos e para sempre. #YouCanLearnAnything Se inscreva no canal! Versão original criada por Khan Academy.

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    Foi na loja do mestre andré
    Que eu me lasquei todinho
    Tiro, liro, li, lasquei todinho

    Ai olé, ai olé
    Foi na prova do mestre andré
    Ai olé, ai olé
    Foi na Prova do mestre andré

    Foi na V3 do mestre andré
    Que eu me lasquei todinho
    Plim plim plim, todinho
    Tiro, liro, li, lasquei todinho

    Ai olé, ai olé
    Foi na prova do mestre andré
    Ai olé, ai olé
    Foi na Prova do mestre andré

    Foi na loja do mestre andré
    Que eu comprei um tamborzinho
    Tum tum tum, um tamborzinho
    Plim plim plim, um pianinho
    Tiro, liro, li um pifarito

    Ai olé, ai olé
    Foi na loja do mestre andré
    Ai olé, ai olé
    Foi na loja do mestre andré

    Foi na loja do mestre andré
    Que eu comprei um rabecão
    Zum, zum, zum, uma rabecão
    Tum tum tum, um tamborzinho
    Plim plim plim, um pianinho
    Tiro, liro, li um pifarito

    Ai olé, ai olé
    Foi na loja do mestre andré
    Ai olé, ai olé
    Foi na loja do mestre andré

    Foi na loja do mestre andré
    Que eu comprei um tamborim
    Teleco, teco, teco, um tamborim

    Ai olé, ai olé
    Foi na loja do mestre andré
    Ai olé, ai olé
    Foi na loja do mestre andré

    Foi na loja do mestre andré
    Que eu comprei uma sanfona
    Fom, fom, fom, uma sanfona
    Teleco, teco, teco, um tamborim

    Ai olé, ai olé
    Foi na loja do mestre andré
    Ai olé, ai olé
    Foi na loja do mestre andré

    Tiro, liro, li um pifarito
    Tum tum tum, um tamborzinho
    Plim plim plim, um pianinho
    Zum, zum, zum, uma rabecão
    Teleco, teco, teco, um tamborim
    Blam, blam, blam, um violão
    Bum, bum, bum, um surdão
    Chique, chique, chique, um chocalho
    Rec, rec, rec, um reco-reco?
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Transcrição de vídeo

RKA2G - Olá, pessoal! Tudo bom com vocês? Na aula de hoje, vamos falar sobre intertextualidade. Você sabe o que significa intertextualidade? "Inter" significa relação entre duas coisas. "Textualidade" vem de "textos". Então, intertextualidade é a relação entre textos. Essa relação estabelecida na intertextualidade pode ser entre obras de arte, adaptações cinematográficas de obras literárias, músicas e também entre textos de diferentes gêneros literários. Aqui, nós vamos estudar a intertextualidade em obras literárias. Vamos ver alguns exemplos. Você certamente conhece a história da Chapeuzinho Vermelho, não é mesmo? Essa história é um conto de fadas de Charles Perrault, que fala sobre uma menina que desobedece sua mãe e pega um atalho até a casa da sua avó. No meio do caminho, ela encontra um lobo mau que depois come a sua avó e se passa por ela para pegar as guloseimas que Chapeuzinho leva em sua cesta. Mas você já ouviu falar em Chapeuzinho Amarelo? Nesta história, Chico Buarque se inspira na versão original de Chapeuzinho Vermelho e cria uma nova versão. Aqui, a cor do chapeuzinho que a menina usa passa de vermelho para amarelo. Neste caso, a intertextualidade, ou seja, a "conversa" entre a Chapeuzinho Vermelho de Charles Perrault e a Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque está explícita, pois a referência ao texto original de Charles Perrault é notada de forma clara e rapidamente percebida pelo leitor. Mas nem sempre a relação de intertextualidade é dada de forma tão aberta. Temos dois poemas aqui que apresentam uma intertextualidade. "Quadrilha: João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história." "Quadrilha da Sujeira: João joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha velha na rua de Lili. Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o quê na rua de Teresa que joga um lencinho de papel na rua de Raimundo que joga uma tampinha de refrigerante na rua de Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda nem tinha entrado na história." Você consegue identificar onde temos a relação de intertextualidade entre os poemas? O poema A Quadrilha da Sujeira faz referência à versão original Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade. Ambos trazem esse sentido de uma roda de quadrilha, aquela roda de dança da festa junina. Porém, enquanto um traz uma relação de amores não correspondidos, o outro traz o péssimo hábito de jogar lixo na rua e como ele prejudica as pessoas da dança. Além disso, a estrutura dos dois poemas é semelhante: utiliza os mesmos personagens na mesma sequência de quadrilha. Esta intertextualidade chamamos de "implícita". pois a relação e "conversa" entre os textos não fica clara logo de cara. Além disso o leitor só conseguiria perceber essa relação, esse diálogo entre os textos, se conhecesse previamente o poema de Carlos Drummond de Andrade. O livro Dom Casmurro, que é uma obra clássica de Machado de Assis, é uma obra original que tem diversas relações de intertextualidade por ser uma obra muito conhecida. Ela já inspirou histórias em quadrinhos, filmes e até minisséries. E todas essas inspirações que ela trouxe trazem relações de intertextualidade. Resumindo, a intertextualidade estabelece uma relação de diálogo. Esse diálogo estabelecido por ela pode ser explícito ou implícito. A intertextualidade explícita é aquela facilmente identificada pelo leitor. E a relação estabelecida com o texto de origem, ou com o texto original, é de forma direta. Já a intertextualidade implícita é aquela que não é facilmente identificada pelo leitor. Além disso, ela exige mais atenção e interpretação e só é possível identificar com o conhecimento prévio da obra de origem. A intertextualidade é diferente do plágio, pois não há uma cópia da obra original, apenas uma referência. Ou seja, ela apenas inspira uma nova obra. E a intertextualidade não é só encontrada em textos literários, na literatura ou textos escritos. Ela também está presente em obras de arte, propagandas e em vários lugares do nosso dia a dia. Aposto que, agora, você ficará de olho na relação de intertextualidade que você encontra por aí. Nós nos vemos em uma próxima aula e bons estudos!