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Curso: Português EF: 7º ano > Unidade 4
Lição 6: Recursos paralinguísticos e oralidade- Rima e ritmo
- Rima e ritmo
- Leitura expressiva: sonoridade e outros recursos paralinguísticos
- Leitura expressiva: sonoridade e outros recursos paralinguísticos
- Linguagem corporal na arte outros recursos paralinguísticos
- Linguagem corporal na arte e outros recursos paralinguísticos
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Linguagem corporal na arte outros recursos paralinguísticos
Nesta videoaula, apresentamos informações sobre linguagem corporal tanto no dia a dia como em contextos de expressão artística. Serão abordados os efeitos de sentidos resultantes de gestos, expressões faciais, postura etc.
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Transcrição de vídeo
RKA2G - Vamos falar hoje sobre
a linguagem corporal. Você já sabe que a comunicação
pode acontecer de forma verbal e de forma não verbal, certo? A comunicação não verbal é aquela que expressa o pensamento e transmite a informação sem necessidade
de usar as palavras. Uma placa, um sinal de trânsito,
um desenho são exemplos de comunicação não verbal. Nosso corpo também. Olha só esta imagem. Precisa dizer alguma coisa? Com certeza a pessoa nesta foto
não quer saber se o dia está ensolarado. A situação aí é bem diferente, não é? Os nossos gestos, nossa postura, nossas expressões faciais dizem muito. São formas importantes
de comunicar emoções, de cativar o ouvinte, deixá-lo interessado
ou desconfiado. Nosso corpo é um centro de informações. É um importante instrumento
de comunicação. No dia a dia, nossos gestos
podem ser inconscientes. A gente transmite a informação sem saber
exatamente o que está transmitindo. Já um ator ou uma atriz,
um dançarino ou dançarina transmitem a informação
de maneira consciente. Esses profissionais usam
o corpo para se expressar. Nas artes, essa linguagem corporal
é potencializada. Às vezes os gestos podem até ser exagerados, porque o importante é que o artista
expresse claramente o sentimento. Como nesta imagem. Podemos ver que a maquiagem
destaca a expressão da artista. A forma como ela repousa o rosto
em uma das mãos, o olhar distante, os lábios entreabertos. Tudo isso indica que ela talvez esteja triste, meio incrédula com alguma coisa
ou, quem sabe, só pensativa. Toda atriz e todo ator precisa estudar
o texto que vai representar para entender quais são
as intenções da personagem e poder expressar essas intenções. Essa expressividade vai aparecer nos movimentos mais rápidos ou mais lentos, nos gestos mais suaves ou mais intensos, vai ser percebida pela postura que
a atriz ou o ator assumir no palco, pela maneira como ela ou ele direciona
o olhar ao seu interlocutor ou à plateia, pela proximidade desses artistas
em relação ao seu interlocutor. Mais uma vez: nós fazemos tudo isso. A gente anda para lá e para cá
quando está nervoso, fica cabisbaixo se está triste, lança aquele olhar de "nem vem!"
quando está com raiva, a gente se afasta quando não gosta
e se aproxima quando é legal. Mas o artista consegue traduzir
tudo isso pela corporeidade. Opa, espera. Pelo quê? Corporeidade. É a maneira pela qual nosso cérebro
reconhece e utiliza o corpo como instrumento em que a gente
se relaciona com o mundo. É a forma como reconhecemos nosso corpo e como nos expressamos através dele. Todos podemos usar a corporeidade.
Na verdade, todos usamos. Só que alguns a usam de forma mais consciente. Bailarinos, por exemplo, usam a corporeidade
de uma forma maravilhosa. Ginastas também. Não é fascinante a maneira como um atleta
de ginástica artística usa o próprio corpo? Nas lutas marciais é a mesma coisa: até para cair precisa ter consciência. Propriocepção ou sinestesia é a capacidade que nós todos
temos de reconhecer a localização espacial do nosso corpo. A posição do corpo, a orientação do corpo, a força necessária para manter a postura, o movimento, a posição de cada parte do corpo. A gente precisa prestar um pouquinho
mais de atenção à nossa linguagem corporal. Nem todos seremos atores, atrizes, bailarinas, bailarinos, ginastas,
praticantes de artes marciais. Mas conhecer o nosso corpo
(e tudo o que ele diz a nosso respeito) em contribui para a nossa autoconfiança. Aliás, falando em autoconfiança, quem parece mais autoconfiante nesta figura? A autoconfiança é facilmente percebida
através da linguagem corporal. Olha o garoto da direita. Postura relaxada, mas erguida, contato visual, poderíamos acrescentar ainda que ele
provavelmente gesticula com calma, se movimenta de forma mais tranquila, objetiva. E, se o corpo fala, nosso rosto fala ainda mais. Raiva, tristeza, alegria. É fácil perceber a expressão
nessas imagens, não é? Mas sabe por quê? Observe
os olhos dessas crianças. Observe as bocas, as sobrancelhas,
as bochechas. Nós sabemos ler as expressões faciais. mas é tão natural que nem nos damos conta. Quer dizer, não nos dávamos conta, porque agora, com certeza,
você vai ficar muito mais atento à linguagem corporal e às expressões faciais. Vamos fazer uma recapitulação geral. O que nós vimos hoje? Linguagem corporal como
uma forma de expressão e um elemento importante
da comunicação não verbal. Nosso corpo é um centro de informações
e transmite mensagens a todo tempo. Pela postura, pelos gestos, pela movimentação, pelas expressões faciais. Tudo isso representa
a nossa consciência corporal, ou a corporeidade. A forma como nos expressamos
corporalmente está relacionada à percepção que temos de nosso próprio corpo, ou à propriocepção, que também é conhecida como sinestesia. Quanto mais conhecemos nosso corpo,
mais autoconfiantes ficamos e melhor nos comunicamos. Muito bem, espero que você
tenha gostado desta aula e que se comunique com o seu corpo cada vez mais e melhor. A gente se vê por aí. Até mais!