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Português EF: 8º ano
Curso: Português EF: 8º ano > Unidade 4
Lição 4: Funcionamento da língua (3)Orações subordinadas
Nesta videoaula, explicamos o que são orações subordinadas.
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Transcrição de vídeo
RKA3JV - E aí, tudo bem contigo? Hoje a gente vai falar aqui,
nesta vídeo aula, sobre as orações subordinadas. Para entender a relação de subordinação
dentro de uma frase, a gente precisa saber com antecedência ou pelo menos relembrar o que são
orações e períodos. Você lembra? Bom, as orações são
elementos comunicativos que surgem em frases no nosso dia a dia, tanto escritas quanto faladas. A característica das orações é a de
sempre possuir pelo menos um verbo servindo de núcleo para a frase. Em torno deste verbo, em torno deste núcleo que
a oração criará o seu significado, transmitirá o seu objetivo comunicativo. Já os períodos, surgem como
períodos compostos ou como períodos simples, se diferenciando pela quantidade de verbos que constituem o sentido da frase. Um período simples
possui apenas um verbo. Já um período composto,
possui mais de um. Vamos entrar, então,
no conteúdo da aula para compreendermos como as
orações subordinadas funcionam. Compreender, então,
a relação de subordinação que iremos ver nos elementos das frases. Bom, um período composto por
subordinação é aquele período que é, diferentemente do período simples, composto por mais de um verbo e que, além disso, conserva
uma relação de subordinação. Vamos ver isso melhor compreendendo
como funciona esta subordinação. Em uma frase, nós temos
diferentes elementos que servem para a construção
da ideia do que está sendo dito. Na frase "Ele colheu as
sementes que plantou". Por exemplo, nós temos uma relação
de subordinação entre um trecho e outro. A subordinação, em orações subordinadas, aparecem dividindo a frase
em dois elementos que são eles a oração principal
e a oração subordinada. Com a oração principal, nós temos a ideia que
será transmitida na frase, a ideia que será complementada
ou ampliada pela oração subordinada. A oração principal, então,
é uma espécie de raiz da frase, de núcleo de onde se inicia a ideia. Já a oração subordinada
é aquela que serve para completar ou para ampliar o significado
da oração principal. Ou seja, a oração subordinada é aquela que sempre vai ter
uma relação de dependência para com a oração principal. Compreendeu? Como na frase que eu colhi de exemplo, nós temos uma relação de
dependência entre os trechos. Bom, vamos ver, então, alguns exemplos com mais atenção para compreendermos melhor como
funcionam as orações subordinadas, beleza? Bom, com estes exemplos, a gente vai conseguir discutir e compreender melhor como funciona a relação de dependência,
de subordinação, entre as orações de uma frase, tudo bem? "Eu tenho medo de que
ela viaje novamente". Bom, percebendo com atenção, a gente consegue ver que,
de pontuação, a gente só tem um ponto final
terminando a frase, certo? Não temos nada que possa indicar
outro objetivo comunicativo. Vamos, então, tentar prestar
atenção nesta construção, nesta frase, e entender por que nela temos
dois elementos distintos, aquele que é o principal e aquele que é o subordinado ao principal. Se eu disser para você
que eu tenho medo, você vai entender muito bem
o que eu te disse, certo? Mas você talvez não compreenda
do que eu tenho medo. Se eu disser apenas que eu sinto medo, que eu tenho medo, você se perguntará automaticamente e talvez fará a pergunta para mim. Do que você tem medo? E aí, eu te responderei: de que ela viaje novamente. O que eu estou querendo dizer com isso? Eu estou querendo dizer que, nesta frase, nós temos uma relação
de subordinação entre o trecho "eu tenho medo", que transmite o objetivo
comunicativo do enunciado, e o trecho
"de que ela viaje novamente", que serve para complementar
o trecho que veio primeiro. Percebeu? Aqui, então, nós temos a oração principal
e a oração subordinada. Vamos a um segundo exemplo, então. Nele, temos a frase: "Preciso praticar algum esporte,
porque estou muito sedentário". Talvez tenha ficado um pouco
mais claro para você a diferenciação dos elementos
desta frase. Pensando em oração principal
e oração subordinada, você consegue diferenciá-los aqui dentro? Vamos ler juntos e dividi-los
como no primeiro exemplo. "Preciso praticar algum esporte,
porque estou muito sedentário". Bom, percebe que existe aqui
uma correlação de causa? O que eu estou dizendo,
com esta frase, é que eu preciso praticar algum esporte. Ela poderia terminar por aí,
já faria total sentido, mas eu decidi ser ainda mais explicativo, ser ainda mais claro com o meu
intuito de praticar algum esporte. Dizendo, então, que o meu motivo
é que estou muito sedentário. Percebeu? São dois elementos
dentro de uma frase que se complementam caracterizando
uma relação de dependência por parte da oração subordinada
para com a oração principal. Tal como no exemplo anterior, "A casa que foi construída pelo
meu avô é muito antiga". Nesta frase, temos também
mais um exemplo de oração subordinada. Repartindo a frase nos trechos
que estabelecem relação de dependência, nós teríamos os seguintes elementos: "A casa", que faz parte
da oração principal, "que foi construída pelo meu avô", que faz parte da oração subordinada
à oração principal. "é muito antiga", que é o restante
da oração principal. Bom, nesta frase, a oração subordinada
que aparece no trecho "que foi construída pelo meu avô" aparece subordinada
à oração principal, que é "A casa é muito antiga". Este trecho que aparece bem
no meio da frase serve para ampliar o sentido
da frase principal. Eu poderia simplesmente dizer
"A casa é muito antiga". Porém, você não saberia
de qual caso eu estou falando. Portanto, introduzir o elemento "que foi construída pelo meu avô" serve muito bem para nos dizer
de qual casa eu estou falando. Além disso, o efeito desta
oração subordinada é também de ampliar
o sentido do enunciado principal. Já que seu objetivo é o de transmitir que
a casa é muito antiga. Dizendo que ela foi construída
pelo meu avô, eu estou ampliando este sentido. Neste vídeo, nós falamos sobre orações subordinadas e vimos alguns exemplos para compreender como elas
surgem nos textos que lemos ou até mesmo nas conversas
que temos no nosso dia a dia. Eu espero que você tenha
compreendido o conteúdo da aula de hoje. A gente se vê, então,
no próximo vídeo. Tudo bem? Até lá e bons estudos!