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Concordância com as palavras mesmo, próprio, só, junto, obrigado, anexo, incluso

Nesta videoaula, explicamos como funciona a concordância quando são usados os adjetivos "mesmo", "próprio", "só", "junto", "obrigado", "anexo" e "incluso". A Khan Academy oferece exercícios, vídeos e um painel de aprendizado personalizado para ajudar estudantes a aprenderem no seu próprio ritmo, dentro e fora da sala de aula. Temos conteúdos de matemática, ciências e programação, do jardim da infância ao ensino superior, com tecnologia de ponta. De graça, para todos e para sempre. #YouCanLearnAnything Se inscreva no canal! Versão original criada por Khan Academy.

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Transcrição de vídeo

RKA12MC – Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Na aula de hoje, vamos estudar sobre a concordância nominal, mais precisamente, alguns casos específicos de concordância com adjetivo. Durante nossos estudos, notamos palavras que possuem mais de um significado dependendo de como é usada na oração, e são alguns exemplos dessas palavras que veremos hoje, junto de como funcionará a sua concordância em cada situação. Os primeiros exemplos que veremos são os das palavras "próprio", "incluso" e "obrigado". Quando possuem o valor de adjetivo, elas simplesmente concordam em número e gênero com o substantivo ou pronome a que se referem. Então, no caso da oração “As próprias fábricas escolheram esse método”, como o substantivo referido (“fábricas”) está no plural e possui gênero feminino, o adjetivo “próprias” acompanha, ficando no feminino e no plural também. O mesmo acontece no caso de “O acabamento já foi incluso no orçamento inicial”. O adjetivo “incluso” ficará no singular e masculino pois “acabamento” é um substantivo masculino e [está] escrito no singular também. E segue essa regra também para o uso da palavra “obrigado”. Por exemplo, “Muito obrigada, disse a aeromoça” ou “Muitos obrigados, disseram os passageiros”, sempre seguindo a regra de os adjetivos concordarem em gênero e número com o pronome ou substantivo a que se referem. Continuando, existem casos em que a palavra tem mais de um significado, e, assim, modificando sua classe gramatical, como no uso da palavra “mesmo”. Quando usada com valor de adjetivo, ela deve variar normalmente, como vimos antes, em gênero ou número concordando com o substantivo ou o pronome. Por exemplo, “Elas mesmas anotaram todos os pedidos” ou “O senhor mesmo construiu sua casa”. Como vimos há pouco, no primeiro caso, o termo referido é o pronome “elas”, do gênero feminino e plural. Assim, o adjetivo “mesmas” concorda, ficando também no gênero feminino e plural. O mesmo acontece no segundo exemplo. Já que “senhor” é uma palavra do gênero masculino e singular, “mesmo” fica no masculino e singular também. Porém, quando a palavra “mesmo” não tem valor de adjetivo e, sim, de advérbio, significando “realmente”, “de fato” ou “inclusive”, ela se torna invariável, já que todo advérbio é invariável. Por exemplo, “Mariana gabaritou mesmo o último exame”, “Os atletas fizeram mesmo todo o percurso em tempo recorde”. Por isso, nesses casos, a palavra continua sendo escrita “mesmo”, sem variação, já que possui o valor de advérbio. E poderiam ser substituídas pelos advérbios “realmente” ou “de fato” sem perda de sentido, já que possuem o mesmo significado. Continuando, a palavra “só” segue a mesma regra da palavra “mesmo”: quando usada como adjetivo é variável, porém, quando como advérbio, fica invariável. Portanto, usada no sentido de “sozinho” tem valor de adjetivo, devendo concordar e variar obrigatoriamente com o termo ao qual se refere. Por exemplo, “Ele ficou só a manhã inteira”, “Os números por si sós representam um aumento no desempenho”. Sendo assim, é escrito “só” para concordar com o pronome “ele”, e “sós” para concordar com o substantivo “números”. Mas, quando a palavra “só” representar “somente”, ela é um advérbio, portanto, não varia. Por exemplo, “Só os diretores conversaram” ou “Elas fizeram só as lições de casa”. Além disso, existe também um terceiro caso na concordância da palavra “só”, que é quando ela vem precedida da preposição “a”, tornando-se assim uma locução prepositiva. Nesse caso, além de não variar, ela sempre deverá ser escrita no plural, independentemente do restante da oração, como em “O paciente quer ficar a sós” ou “As testemunhas ficaram a sós com o advogado”. Além desses, veremos outros casos em que, quando as palavras se tornam locuções, ficam invariáveis, sendo escritas sempre da mesma forma. É o caso das palavras “junto” e “anexo”. Novamente, quando possuem valor de adjetivo, variam em gênero e número normalmente. Por exemplo, “A família vivia junta naquele sítio”, “Torceremos de mãos juntas, todos juntos”, “Irão anexas as atividades” ou até “Os termos estão anexos”. Assim, sempre concordando com o termo referente, em gênero e número. No entanto, quando a palavra “junto” vier acompanhada de “com”, “de” ou “a”, ela se torna uma locução prepositiva e, desta forma, torna-se invariável, como nas orações “Eles estão junto com a turma” ou “Moro junto à escola, por isso vou a pé”. De forma parecida, é o caso da palavra “anexo”, que se torna invariável quando precedida da preposição “em”. Por exemplo, “Segue em anexo todos os contratos”, “Está em anexo as fotografias que me pediu”. Portanto, quando escrita junto da preposição “em”, não varia, independentemente do gênero ou número dos outros termos. Como conseguimos perceber, existem muitos casos de concordância na Língua Portuguesa e cada um deles tem seu grau de importância, já que, mesmo de forma sutil, modificam muito o sentido e o entendimento do que vamos falar ou escrever. Por isso, devemos ficar sempre bem atentos a cada detalhe, e tenho certeza de que as nossas aulas ajudarão muito nisso. Então, por hoje, é isso! Espero que tenham gostado e até a nossa próxima aula! Tchau, tchau!