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Concordância nominal com adjetivos

Nesta videoaula, apresentamos quatro casos de concordância nominal com adjetivos. A Khan Academy oferece exercícios, vídeos e um painel de aprendizado personalizado para ajudar estudantes a aprenderem no seu próprio ritmo, dentro e fora da sala de aula. Temos conteúdos de matemática, ciências e programação, do jardim da infância ao ensino superior, com tecnologia de ponta. De graça, para todos e para sempre. #YouCanLearnAnything Se inscreva no canal! Versão original criada por Khan Academy.

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Transcrição de vídeo

RKA12MC – Olá, pessoal! Vocês estão bem? Na nossa aula de hoje, falaremos sobre concordância nominal com adjetivos, e veremos quatro tipos de concordância. Lembrando que a concordância nominal é a relação entre as classes gramaticais que indicam nome, como substantivos e pronomes, junto aos termos que os modificam, que normalmente são adjetivos, artigos, numerais e pronomes adjetivos. Sendo que estes devem concordar em gênero e número com os termos a que se referem. Essa norma é exigida não só em textos ou situações formais, mas também em situações comuns do dia a dia, pois a adequação desses termos é importante para garantir fluidez no texto e clareza nas ideias. Por exemplo, se ouvirmos um colega dizendo “O simulado foi longo, mas as provas foram curtas”, pela concordância correta de gênero e número, entendemos de forma clara e direta que foi feito apenas um simulado, e este era longo, e então mais de uma prova, sendo estas curtas. E este, então, já é o nosso primeiro caso de concordância com adjetivos. Quando um adjetivo se refere a apenas um substantivo deve concordar com ele normalmente. Sendo assim, o substantivo “simulado” é uma palavra do gênero masculino e está no singular, portanto o adjetivo “longo” o acompanha, também sendo escrito no gênero masculino e no singular. Da mesma forma em que “provas”, sendo palavra do gênero feminino e escrita no plural, tem um adjetivo referente concordando com ele em gênero e número, portanto feminino e plural. Um segundo caso é quando dois ou mais adjetivos podem modificar um mesmo substantivo, que fica no plural. Porém, se colocar um determinante antes do segundo adjetivo, o substantivo deve ser escrito no singular, como nos exemplos “Os ensinos fundamental e médio compõem a educação básica do país”, e também “O ensino fundamental e o médio compõem a educação básica do país”. Em ambas as orações temos como adjetivo as palavras “fundamental” e “médio”, mas como na primeira oração as duas se referem diretamente ao substantivo, este fica no plural; sendo assim, “Os ensinos”. No entanto, na segunda oração, quando se acrescentou um determinante (no nosso caso, o artigo “o") ao segundo adjetivo, o substantivo mudou para o singular, sendo escrito “O ensino”. Portanto, quando não possuir determinante, ficará no plural e, quando possuir, ficará no singular. O terceiro caso que veremos é em expressões como “é preciso”, “é necessário”, “é bom”, “é proibido”. Nestas ocasiões, o adjetivo (aqui também predicativo do sujeito) fica invariável quando se liga a um substantivo com sentido genérico, seguido de muito e muita, ou não determinado. No entanto, quando o substantivo está determinado, o adjetivo irá variar obrigatoriamente. Por exemplo, sem determinante, o correto será: “É necessário atenção diária”, “Leitura é bom para todos”, “É proibido entrada de pessoas não autorizadas”. Mas, se colocarmos algum determinante para os substantivos “atenção”, “leitura” e “entrada”, o correto vai ser a concordância e variação obrigatória dos adjetivos, ficando desta forma: “É necessária sua atenção diária”, ”A leitura é boa para todos” “É proibida a entrada de pessoas não autorizadas”. Notamos, então, que a palavra “necessário” variou para o gênero feminino por causa da sua determinante, o pronome “sua”. E as expressões “É bom” e “É proibido” também variaram em gênero, mas nessas ocasiões por causa do uso do artigo “a” como determinante do substantivo. O nosso quarto caso de concordância nominal dos adjetivos é um pouco diferente. Como estamos acostumados, o adjetivo concorda normalmente com o substantivo ou pronome a que se refere. Porém, existem também expressões com dupla concordância. E o que seria isso? São ocasiões em que a variação se torna opcional, podendo ou não ser feita por escolha de quem fala ou escreve dependendo da sua intenção. Para isso, temos os exemplos: “A maioria dos alunos é capaz de ler sem dificuldades”, e também “A maioria dos alunos são capazes de ler sem dificuldades”. Por causa da dupla concordância, as duas orações estão igualmente corretas, já que, na primeira, o adjetivo “capaz” concorda com a expressão “A maioria” no singular, e, já no segundo, o “adjetivo” concorda com o substantivo “alunos”, escrito no plural. Dessa forma, varia para o plural também. A escolha de um ou outro tipo de concordância tem uma diferença sutil, porque escrevendo no singular atribui ênfase à noção de conjunto, já optando pelo uso no plural enfatiza aqueles que formam o conjunto (no nosso caso, os alunos). O uso correto dos quatro casos de concordância que vimos hoje vai ajudar ainda mais a interpretar e escrever um texto, além de auxiliar também no nosso dia a dia a entender e falar com mais clareza. E por hoje é só, pessoal! Obrigado por acompanharem até o final, e espero vocês também em nossas próximas aulas. Até lá! Tchau, tchau!