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Português EF: 8º ano
Curso: Português EF: 8º ano > Unidade 2
Lição 2: Funcionamento da língua (1)- Concordância com as palavras mesmo, próprio, só, junto, obrigado, anexo, incluso
- Concordância com as palavras mesmo, próprio, só, junto, obrigado, anexo, incluso
- Concordância nominal atrativa
- Concordância nominal atrativa
- Concordância nominal com adjetivos
- Concordância nominal com adjetivos
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Concordância nominal com adjetivos
Nesta videoaula, apresentamos quatro casos de concordância nominal com adjetivos.
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Transcrição de vídeo
RKA12MC – Olá, pessoal!
Vocês estão bem? Na nossa aula de hoje, falaremos sobre
concordância nominal com adjetivos, e veremos quatro tipos de concordância. Lembrando que a concordância nominal é a relação entre as classes gramaticais que
indicam nome, como substantivos e pronomes, junto aos termos que os modificam, que normalmente são adjetivos,
artigos, numerais e pronomes adjetivos. Sendo que estes devem concordar em gênero
e número com os termos a que se referem. Essa norma é exigida não só
em textos ou situações formais, mas também em situações
comuns do dia a dia, pois a adequação desses termos é
importante para garantir fluidez no texto e clareza nas ideias. Por exemplo, se ouvirmos um colega dizendo “O simulado foi longo, mas as provas foram curtas”, pela concordância correta de gênero e
número, entendemos de forma clara e direta que foi feito apenas um
simulado, e este era longo, e então mais de uma prova,
sendo estas curtas. E este, então, já é o nosso primeiro
caso de concordância com adjetivos. Quando um adjetivo se refere a apenas um
substantivo deve concordar com ele normalmente. Sendo assim, o substantivo “simulado” é uma
palavra do gênero masculino e está no singular, portanto o adjetivo “longo” o acompanha, também
sendo escrito no gênero masculino e no singular. Da mesma forma em que “provas”, sendo
palavra do gênero feminino e escrita no plural, tem um adjetivo referente concordando
com ele em gênero e número, portanto feminino e plural. Um segundo caso é
quando dois ou mais adjetivos podem modificar um mesmo
substantivo, que fica no plural. Porém, se colocar um determinante
antes do segundo adjetivo, o substantivo deve ser escrito no singular, como nos exemplos “Os ensinos fundamental
e médio compõem a educação básica do país”, e também “O ensino fundamental e o
médio compõem a educação básica do país”. Em ambas as orações temos como
adjetivo as palavras “fundamental” e “médio”, mas como na primeira oração as duas
se referem diretamente ao substantivo, este fica no plural;
sendo assim, “Os ensinos”. No entanto, na segunda oração,
quando se acrescentou um determinante (no nosso caso, o artigo “o")
ao segundo adjetivo, o substantivo mudou para o
singular, sendo escrito “O ensino”. Portanto, quando não possuir
determinante, ficará no plural e, quando possuir, ficará no singular. O terceiro caso que veremos é em expressões como
“é preciso”, “é necessário”, “é bom”, “é proibido”. Nestas ocasiões, o adjetivo
(aqui também predicativo do sujeito) fica invariável quando se liga a um
substantivo com sentido genérico, seguido de muito e muita,
ou não determinado. No entanto, quando o substantivo está
determinado, o adjetivo irá variar obrigatoriamente. Por exemplo, sem determinante, o correto será: “É necessário atenção diária”,
“Leitura é bom para todos”, “É proibido entrada de pessoas não autorizadas”. Mas, se colocarmos algum determinante para
os substantivos “atenção”, “leitura” e “entrada”, o correto vai ser a concordância e variação
obrigatória dos adjetivos, ficando desta forma: “É necessária sua atenção diária”,
”A leitura é boa para todos” “É proibida a entrada de pessoas não autorizadas”. Notamos, então, que a palavra “necessário”
variou para o gênero feminino por causa da sua determinante,
o pronome “sua”. E as expressões “É bom” e “É proibido”
também variaram em gênero, mas nessas ocasiões por causa do uso do
artigo “a” como determinante do substantivo. O nosso quarto caso de concordância
nominal dos adjetivos é um pouco diferente. Como estamos acostumados, o adjetivo
concorda normalmente com o substantivo ou pronome a que se refere. Porém, existem também expressões com
dupla concordância. E o que seria isso? São ocasiões em que a
variação se torna opcional, podendo ou não ser feita por
escolha de quem fala ou escreve dependendo da sua intenção. Para isso, temos os exemplos: “A maioria dos alunos é
capaz de ler sem dificuldades”, e também “A maioria dos alunos
são capazes de ler sem dificuldades”. Por causa da dupla concordância, as
duas orações estão igualmente corretas, já que, na primeira, o adjetivo “capaz” concorda
com a expressão “A maioria” no singular, e, já no segundo, o “adjetivo” concorda com
o substantivo “alunos”, escrito no plural. Dessa forma, varia para o plural também. A escolha de um ou outro tipo de
concordância tem uma diferença sutil, porque escrevendo no singular
atribui ênfase à noção de conjunto, já optando pelo uso no plural enfatiza
aqueles que formam o conjunto (no nosso caso, os alunos). O uso correto dos quatro casos
de concordância que vimos hoje vai ajudar ainda mais a
interpretar e escrever um texto, além de auxiliar também no nosso dia a dia
a entender e falar com mais clareza. E por hoje é só, pessoal! Obrigado por acompanharem até o final, e
espero vocês também em nossas próximas aulas. Até lá!
Tchau, tchau!