Conteúdo principal
Português EF: 8º ano
Curso: Português EF: 8º ano > Unidade 1
Lição 4: Funcionamento da língua- Paralelismo sintático
- Quando não usar a vírgula
- Quando não usar a vírgula
- Concordância verbal + a partícula "se"
- Concordância verbal + a partícula "se"
- Concordância verbal: sujeito simples e composto
- Concordância verbal: sujeito simples e composto
- Variação linguística na língua portuguesa
- Variação linguística na língua portuguesa
© 2023 Khan AcademyTermos de usoPolítica de privacidadeAviso de cookies
Concordância verbal: sujeito simples e composto
Nesta aula, explicamos as regras de concordância verbal com sujeito simples, sujeito composto e com sujeito cujo núcleo seja infinitivo.
A Khan Academy oferece exercícios, vídeos e um painel de aprendizado personalizado para ajudar estudantes a aprenderem no seu próprio ritmo, dentro e fora da sala de aula. Temos conteúdos de matemática, ciências e programação, do jardim da infância ao ensino superior, com tecnologia de ponta.
De graça, para todos e para sempre. #YouCanLearnAnything
Se inscreva no canal! Versão original criada por Khan Academy.
Quer participar da conversa?
Nenhuma postagem por enquanto.
Transcrição de vídeo
RKA21MC - Olá, como está?
tudo bem? Vamos falar sobre
concordância verbal. Você sabe que o verbo concorda
com o sujeito da frase, certo? Só que em algumas vezes a gente fica
meio na dúvida sobre essa concordância. Então, nesta aula, nós
vamos resolver isso. Vamos ver a concordância quando o sujeito é simples,
quando é composto, e quando o núcleo do sujeito é infinitivo. Vamos lá?
Sujeito simples. O verbo concorda com o número e pessoa.
Eu gostava de caminhar pela praia no final do dia. Ela gosta de cinema.
Será que nós gostaremos da surpresa? O verbo gostar foi conjugado no pretérito imperfeito,
no presente e no futuro do presente, sempre concordando com
o sujeito: eu, ela e nós. Há situações em que o verbo antecede sujeito.
Nessas situações, a regra continua valendo. O verbo concorda com o sujeito
em número e em pessoa. Caminhava eu pela praia quando avistei
os golfinhos brincando perto da orla. Nesta semana estreia o
filme de que ela tanto falou. Escutaremos um sinal; esse será
o código para abrirmos o pacote. De novo, os verbos agora são diferentes,
mas também foram conjugados no pretérito imperfeito, caminhava, no presente, estreia,
e no futuro do presente, escutaremos. Continuam concordando
com a pessoa e o número. Esse foi o sujeito simples. Eu acho que a concordância,
nesse caso, também é bem simples, certo? Agora vamos ver como funciona a concordância
verbal quando o sujeito é composto. Nesse caso, temos que
pensar em duas coisas. Esse sujeito composto pode ser claramente de
terceira pessoa. Mãe e filha guardavam o segredo.
A vida e a morte andam juntas. Suas meias e minha fivela aparecerão,
mais cedo ou mais tarde. Percebe? Os verbos estão
na terceira pessoa do plural. Só esse sujeito composto também pode
ser formado por pessoas diferentes. Eu e você, nós e eles, você e ela.
E aí, como é que fica? O mais adequado é que, nesses casos, o verbo
concorde com a pessoa que tiver prevalência, e a prevalência segue a ordem. A primeira, depois o segunda e, por fim, a terceira. Veja estes exemplos: Eu e você temos
muito em comum. Eu e você é igual a nós. Primeira pessoa do singular, eu,
prevalece sobre a terceira pessoa do singular, você, e compõem o sujeito na
primeira pessoa do plural, nós. Por isso, o verbo que concorda
com o sujeito eu e você é temos. Outro exemplo: você e ela
têm muito que aprender. Você e ela formam vocês, o verbo, então, concorda
com a terceira pessoa do plural, vocês. Quando o verbo vem antes
do sujeito composto, é igual. Ali estavam você, parentes e amigos para me saudar.
Faltam coesão e coerência a este texto. De tudo, só restarão a
memória e as boas lembranças. Mas existe a possibilidade de
concordar, nessa situação, o verbo de um sujeito composto com
o substantivo mais próximo dele. Ali estava você, parentes
e amigos para me saudar. Falta coesão e
coerência a este texto. De tudo, só restará a memória
e as boas lembranças. Podemos entender que essa é uma forma de
destacar um dos elementos do sujeito. Você, a coesão e a
memória, nesses casos. É um recurso, não deve ser desconsiderado,
mas precisa ser feito com muito cuidado, por isso, sempre que você
puder, prefira usar o plural. Finalmente, vamos ver como se comportam os verbos
no caso de um sujeito cujo núcleo é infinitivo. Se esse infinitivo estiver determinado por artigo ou
exprimir ideias opostas, o verbo vai para o plural. O cantar e o representar
são a vida de de Amanda! O cantar, o representar. O infinitivo
veio precedido do artigo, certo? Então, o verbo
concorda no plural. Montar e desmontar equipamentos foram,
durante muito tempo, sua escola. Montar e desmontar
são ideias contrárias. Mesmo sem artigo, o plural
é mais adequado nesse caso. Nos demais casos,
o uso do plural é optativo. Se, por exemplo, na primeira oração, cantar e representar
aparecessem sem os artigos, poderíamos escrever: Cantar representar são a vida de Amanda,
ou cantar e representar é a vida de Amanda. Nesse caso, o singular também é aceito.
Vamos recapitular o que aprendemos? O verbo sempre concorda com o sujeito simples,
tanto em número quanto em pessoa. No sujeito composto de terceira pessoa, o plural
sempre estará onde? Na terceira pessoa. No sujeito composto por pessoas diferentes,
o plural seguirá a prevalência das pessoas, primeiro a primeira pessoa, depois a segunda pessoa
e, por fim, a terceira pessoa. Alguns casos especiais permitem a concordância
com o termo que estiver mais próximo do verbo. Finalmente, nos sujeitos compostos
cujos núcleos sejam infinitivos, o verbo sempre estará no plural se esses
infinitivos estiverem precedidos de artigo, ou quando transmitirem
ideias opostas. E aí, entendeu como funciona
a concordância verbal? Em situações públicas e formais, usar a
concordância corretamente pega muito bem! Eu espero que você tenha gostado dessa aula,
e a gente se vê por aí. Até mais!