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Concordância verbal: sujeito simples e composto

Nesta aula, explicamos as regras de concordância verbal com sujeito simples, sujeito composto e com sujeito cujo núcleo seja infinitivo. A Khan Academy oferece exercícios, vídeos e um painel de aprendizado personalizado para ajudar estudantes a aprenderem no seu próprio ritmo, dentro e fora da sala de aula. Temos conteúdos de matemática, ciências e programação, do jardim da infância ao ensino superior, com tecnologia de ponta. De graça, para todos e para sempre. #YouCanLearnAnything Se inscreva no canal! Versão original criada por Khan Academy.

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RKA21MC - Olá, como está? tudo bem? Vamos falar sobre concordância verbal. Você sabe que o verbo concorda com o sujeito da frase, certo? Só que em algumas vezes a gente fica meio na dúvida sobre essa concordância. Então, nesta aula, nós vamos resolver isso. Vamos ver a concordância quando o sujeito é simples, quando é composto, e quando o núcleo do sujeito é infinitivo. Vamos lá? Sujeito simples. O verbo concorda com o número e pessoa. Eu gostava de caminhar pela praia no final do dia. Ela gosta de cinema. Será que nós gostaremos da surpresa? O verbo gostar foi conjugado no pretérito imperfeito, no presente e no futuro do presente, sempre concordando com o sujeito: eu, ela e nós. Há situações em que o verbo antecede sujeito. Nessas situações, a regra continua valendo. O verbo concorda com o sujeito em número e em pessoa. Caminhava eu pela praia quando avistei os golfinhos brincando perto da orla. Nesta semana estreia o filme de que ela tanto falou. Escutaremos um sinal; esse será o código para abrirmos o pacote. De novo, os verbos agora são diferentes, mas também foram conjugados no pretérito imperfeito, caminhava, no presente, estreia, e no futuro do presente, escutaremos. Continuam concordando com a pessoa e o número. Esse foi o sujeito simples. Eu acho que a concordância, nesse caso, também é bem simples, certo? Agora vamos ver como funciona a concordância verbal quando o sujeito é composto. Nesse caso, temos que pensar em duas coisas. Esse sujeito composto pode ser claramente de terceira pessoa. Mãe e filha guardavam o segredo. A vida e a morte andam juntas. Suas meias e minha fivela aparecerão, mais cedo ou mais tarde. Percebe? Os verbos estão na terceira pessoa do plural. Só esse sujeito composto também pode ser formado por pessoas diferentes. Eu e você, nós e eles, você e ela. E aí, como é que fica? O mais adequado é que, nesses casos, o verbo concorde com a pessoa que tiver prevalência, e a prevalência segue a ordem. A primeira, depois o segunda e, por fim, a terceira. Veja estes exemplos: Eu e você temos muito em comum. Eu e você é igual a nós. Primeira pessoa do singular, eu, prevalece sobre a terceira pessoa do singular, você, e compõem o sujeito na primeira pessoa do plural, nós. Por isso, o verbo que concorda com o sujeito eu e você é temos. Outro exemplo: você e ela têm muito que aprender. Você e ela formam vocês, o verbo, então, concorda com a terceira pessoa do plural, vocês. Quando o verbo vem antes do sujeito composto, é igual. Ali estavam você, parentes e amigos para me saudar. Faltam coesão e coerência a este texto. De tudo, só restarão a memória e as boas lembranças. Mas existe a possibilidade de concordar, nessa situação, o verbo de um sujeito composto com o substantivo mais próximo dele. Ali estava você, parentes e amigos para me saudar. Falta coesão e coerência a este texto. De tudo, só restará a memória e as boas lembranças. Podemos entender que essa é uma forma de destacar um dos elementos do sujeito. Você, a coesão e a memória, nesses casos. É um recurso, não deve ser desconsiderado, mas precisa ser feito com muito cuidado, por isso, sempre que você puder, prefira usar o plural. Finalmente, vamos ver como se comportam os verbos no caso de um sujeito cujo núcleo é infinitivo. Se esse infinitivo estiver determinado por artigo ou exprimir ideias opostas, o verbo vai para o plural. O cantar e o representar são a vida de de Amanda! O cantar, o representar. O infinitivo veio precedido do artigo, certo? Então, o verbo concorda no plural. Montar e desmontar equipamentos foram, durante muito tempo, sua escola. Montar e desmontar são ideias contrárias. Mesmo sem artigo, o plural é mais adequado nesse caso. Nos demais casos, o uso do plural é optativo. Se, por exemplo, na primeira oração, cantar e representar aparecessem sem os artigos, poderíamos escrever: Cantar representar são a vida de Amanda, ou cantar e representar é a vida de Amanda. Nesse caso, o singular também é aceito. Vamos recapitular o que aprendemos? O verbo sempre concorda com o sujeito simples, tanto em número quanto em pessoa. No sujeito composto de terceira pessoa, o plural sempre estará onde? Na terceira pessoa. No sujeito composto por pessoas diferentes, o plural seguirá a prevalência das pessoas, primeiro a primeira pessoa, depois a segunda pessoa e, por fim, a terceira pessoa. Alguns casos especiais permitem a concordância com o termo que estiver mais próximo do verbo. Finalmente, nos sujeitos compostos cujos núcleos sejam infinitivos, o verbo sempre estará no plural se esses infinitivos estiverem precedidos de artigo, ou quando transmitirem ideias opostas. E aí, entendeu como funciona a concordância verbal? Em situações públicas e formais, usar a concordância corretamente pega muito bem! Eu espero que você tenha gostado dessa aula, e a gente se vê por aí. Até mais!