Ortografia da língua portuguesa: C, S, SC.

RKA4JL - Olá! Como vai? Diz aí, quando é preciso escrever palavras que são formadas por sílabas com pronúncia semelhante, mas grafia distinta, você sabe fazer a diferenciação? Por exemplo: paciência, ansiedade, consciência. Viu que “c”, “s” e “sc” representaram o mesmo som? Todavia, a grafia das sílabas não foi a mesma. Isso acontece porque o fonema /s/ pode ser representado na escrita por várias letras, como as que acabamos de ver. Hoje iremos compreender um pouco em quais casos elas são empregadas. Existem algumas regras na língua portuguesa que, apesar de terem as suas exceções, nos orientam quanto ao uso dessas letras. No caso do “c”, ele representa o som de /s/ quando é seguido das letras “e” ou “i”. Observe: cegonha, cinto, cebola. Já o “s”, para representar o som do fonema /s/ deve estar entre uma vogal e uma consoante. Por exemplo: descansar, ganso, consulta. O “sc”, por sua vez, simboliza o fonema /s/ quando é um dígrafo, seguido das vogais “e” ou “i”, e por ser um dígrafo, apresenta uma única representação sonora. Observe: piscina, crescer, descer. Um fato interessante acerca do “sc” é que os verbos grafados com essas letras, como “nascer”, quando conjugados dão origem ao s com c cedilha. Por exemplo, “nasço”. Viu que o uso de “c”, “s” e “sc” não é tão complicado assim? Para aprofundar seus conhecimentos e usá-los adequadamente, ler é fundamental. Quanto mais você o fizer, mais palavras irá conhecer e por conseguinte terá maior domínio acerca da grafia formal dos termos. Através de uma poesia, de um conto, de um romance, você pode relembrar termos como nascer, cinto, ganso, e também conhecer muitos outros, como suscetibilidade, ânsia, censura, pretensão, imprescindível, acetinado, e por aí vai. Agora que você já está mais familiarizado com o uso de “c”, “s” e “sc”, aproveite para fazer atividades sobre o tema e assim exercitar as regras que vimos hoje. Bons estudos e até a próxima!