If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Conteúdo principal

Como escrever funções exponenciais a partir de gráficos

Dado o gráfico de uma reta, podemos escrever uma função linear na forma y=mx+b por meio da identificação do coeficiente angular (m) e da interceptação em y (b) no gráfico. Dado o gráfico de uma curva exponencial, podemos escrever uma função exponencial na forma y=ab^x por meio da identificação da razão comum (b) e da interceptação em y (a) no gráfico. Versão original criada por Sal Khan.

Quer participar da conversa?

Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy.

Transcrição de vídeo

RKA13MC - E aí, pessoal, tudo bem? Nesta aula, nós vamos fazer um exercício a respeito de funções. Para isso, temos o seguinte aqui: o gráfico da função linear f(x) = mx + b e a função exponencial g(x) = a ‧ rˣ, onde esse "r" é maior do que zero. E ambos os gráficos passam pelos pontos (-1, 9) e (1, 1). Ambos os gráficos estão representados abaixo. Escreva a lei de definição de cada uma das funções. Eu sugiro que você pause o vídeo e tente responder isso sozinho. Vamos lá, então. Aqui nós temos uma função linear, ou função afim, que é decrescente. E, aqui, a função exponencial. Note que ela vai decrescendo à medida que o "x" vai ficando cada vez maior. O exercício também fala que o "r" é maior do que zero. Essa é uma boa dica de que o "r" está entre zero e 1. Vamos utilizar os dois pontos de intersecção entre as duas funções para descobrir a lei de definição de cada uma delas. Primeiro, vamos para a função linear. Sabemos que ela tem a forma de f(x) = mx + "b" ou ax + "b". Tanto faz, como você queira escrever. Podemos descobrir o "m" e o "b" utilizando esses dois pontos aqui. O "m" é a variação da função, é o que chamamos de coeficiente angular, é a inclinação da reta. E, se você não lembra, esse "m" é igual à variação do "y" dividida pela variação do "x". Ou seja, a variação do ponto no eixo "y" e no eixo "x". Analisando esses dois pontos, qual é a nossa variação no "x"? Olhando para este ponto, note que o "x" é igual a -1 e depois vamos variar aqui para direita, ficando no 1. Ou seja, para descobrir a variação, pegamos o "x" final, que nesse caso é 1, e subtraímos pelo "x" inicial, que nesse caso é 1. E 1 - (-1) é igual a 1 + 1, que é igual a 2. Claro que poderíamos ver isso aqui no próprio gráfico, né? De -1 até 1, temos uma mudança, uma variação de duas unidades. E quanto a nossa variação "y"? Bem, começamos aqui no 9 e descemos até chegar ao 1. Ou seja, o "y" perdeu 8 unidades. Uma variação de -8. Ou então podemos pegar o "y" final, que nesse caso é 1, e subtrair pelo "y" inicial, que é 9, e 1 - 9 é igual a -8. E -8 dividido por 2 é igual a -4. Então já sabemos que a função tem a forma de f(x) igual a -4x + "b". Note que toda vez que você aumentar o seu "x" em 1, o seu "y" vai diminuir 4 unidades. Isso faz muito sentido, porque a variação nesse caso é de -4. E para descobrir o "b", você pode utilizar qualquer um desses pontos aqui, tá? Mas eu vou utilizar o ponto (1, 1), que é mais fácil. Então temos que f(1) é igual a -4 vezes 1 + "b", que é igual a 1. Com isso, vamos ficar com -4 + "b" = 1, e, se somarmos 4 a ambos os membros dessa igualdade, vamos cancelar o -4 e vamos ficar com "b" = 1 + 4, que é igual a 5. Portanto, f(x) é igual a -4x + 5. Isso faz muito sentido, porque a função linear sempre toca o "y" no valor de "b". Note que, neste caso, está interceptando "y" aqui no 5. Então essa função faz muito sentido. E olhando para o gráfico, se estamos aqui e aumentamos uma unidade no "x", com toda a certeza, vamos diminuir 4 unidades no "y". E 9 menos 4 é igual a 5. Pronto, descobrimos a função linear. Agora precisamos descobrir a função exponencial. De novo, podemos utilizar um dos dois pontos para isso. Então, g(-1) vai ser igual a "a" ‧ r⁻¹, que é igual, como vimos aqui, a 9. Então isso é igual a 9. E como o "r" está elevado a -1, podemos reescrever isso aqui como "a" dividido por "r", que é igual a 9. Ou seja, só invertemos o "r". E se multiplicarmos ambos os membros dessa igualdade por "r", vamos ter que o "a" é igual a 9r. O ponto ainda não foi suficiente para descobrir o "a" e o "r", correto? Por isso, vamos utilizar o outro ponto, que é (1, 1). Então, g(1) vai ser igual a "a" ‧ r¹, que é a mesma coisa que "r". E isso tem que ser igual a 1. Podemos utilizar essas duas informações para descobrir os valores de "a" e "r". E uma forma bem rápida de pensar aqui é pegar esse "a" e substituir aqui. E onde tiver "a", vamos colocar 9r. Então, (9r)r = 1. E aí vamos ficar com o 9r² = 1, e, se dividirmos ambos os membros da igualdade por 9, vamos ficar com r² igual a 1/9. Nessa parte, você pode extrair a raiz quadrada em ambos os membros da igualdade e, tecnicamente, ficaríamos com "r" igual a mais ou menos a raiz quadrada de 1/9, correto? Mas o exercício diz que o "r" é maior do que zero, portanto, ficamos somente com "r" igual a raiz quadrada de 1/9, e com isso, "r" é igual a 1/3. E se sabemos que o "a" é igual a 9r, então podemos substituir aqui, ficando com "a" igual a 9 vezes 1/3, que é igual a 3. Portanto, a função g(x) é igual a 3 vezes (1/3)ˣ. Pronto, conseguimos determinar a lei de definição de cada uma das funções. Espero que essa aula tenha te ajudado. Até a próxima, pessoal!