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Como usar tabelas para aproximar valores de limites

Tabelas podem ser uma ferramenta poderosa para aproximar um limite, mas elas precisam ser usadas com sabedoria. Aprenda a criar tabelas para encontrar uma boa aproximação de limite. Aprenda também a aproximar um limite dada uma tabela de valores.
Limites são uma ferramenta para o raciocínio sobre comportamento de funções, e tabelas são uma ferramenta para o raciocínio sobre limites. Uma coisa interessante sobre tabelas é que, com elas, podemos obter estimativas mais precisas de limites do que conseguiríamos examinando gráficos.
Ao usar uma tabela para aproximar limites, é importante criá-la de maneira a simular a sensação de estarmos chegando "infinitamente perto" de um valor de x desejado.

Exemplo

Imagine que temos que aproximar este limite:
limx2x2x24
Observação: na realidade, a função é indefinida em x=2 porque o denominador resulta em zero, mas o limite conforme x se aproxima de 2 ainda existe.
Etapa 1: gostaríamos de pegar um valor um pouco menor que x=2 (ou seja, um valor que esteja "à esquerda" de 2, tendo como referência o eixo x padrão), então talvez comecemos com algo como x=1,9.
x1,92
f(x)0,2564indefinida
Etapa 2: experimente mais alguns valores de x para simular a sensação de estar chegando infinitamente perto de x=2 pela esquerda.
x1,91,991,99992
f(x)0,25640,25060,25001indefinida
Observe como nossos valores de x {1,9,1,99,1,9999} realmente vão ficando "mais próximos" de x=2. Acréscimos constantes nos valores de x, como {1,0,1}, não teriam sido uma boa opção, pois eles não são muito úteis para se pensar em como chegar infinitamente perto de x=2.
Etapa 3: aproxime-se de x=2 pela direita, do mesmo jeito que fizemos pela esquerda. Queremos fazer isso para simular a sensação de estarmos chegando infinitamente perto de x=2.
x1,91,991,99992,00012,012,1
f(x)0,25640,25060,250010,249990,24940,2439
(Observação: removemos x=2 da tabela para economizar espaço, e também porque ele não era necessário para pensarmos sobre o valor do limite).
Ao analisarmos a tabela que criamos, temos uma grande evidência de que o limite é 0,25. Mas, para sermos honestos conosco, devemos admitir que o que temos é apenas uma aproximação razoável. Não podemos dizer com certeza que este seja o valor real do limite.
Problema 1
Três alunos receberam uma função f e tiveram que estimar limx2f(x). Cada aluno criou uma tabela (mostradas abaixo).
Todas as tabelas são precisas, mas qual delas aproxima melhor o valor do limite?
Escolha 1 resposta:

Quer praticar mais? Tente este exercício.

Erros comuns ao se criar tabelas para estimar limites

É preciso tomar cuidado com algumas coisas na hora de criar suas próprias tabelas para aproximar limites. Evite:
Pressupor que o valor da função é igual ao valor do limite: o exemplo acima destaca um caso no qual a função é indefinida e, ainda assim, o limite existe. Evite tirar conclusões precipitadas sobre o valor do limite com base no valor da função.
Não se aproximar infinitamente: aproximar-se infinitamente significa tentar chegar tão perto do valor de x desejado, a ponto de restar muito pouco espaço entre onde você está e onde está o valor—perto o suficiente para convencer de que a estimativa que está sendo calculada é a mais próxima possível do valor do limite.
Evite escolher valores de x com acréscimos constantes, como {1,0,1}, ou até mesmo {1,91;1,92;1,93}, porque estes valores não nos aproximam infinitamente—apenas nos aproximam um pouco. Para nos aproximarmos infinitamente, devemos continuar reduzindo nossos acréscimos, usando valores de x como {1,9;1,99;1,999}, de forma a diminuirmos a distância entre onde estamos e onde gostaríamos de estar.
Não aproximar pelos dois lados: lembre-se de se aproximar do valor de x desejado tanto pela direita quanto pela esquerda. Lembre-se também de que, para o limite existir, os limites à esquerda e à direita devem ser iguais. Evite tirar conclusões precipitadas sobre o valor do limite logo depois de se aproximar do valor de x desejado por apenas um lado.
Pressupor que "lado esquerdo" significa "negativo": alguns alunos acreditam erroneamente que, ao se aproximarem pela esquerda, eles devem usar números negativos. No exemplo acima, nós nos aproximamos de x=2 pela esquerda usando valores positivos que eram só um pouquinho menores que 2, como 1,9 e 1,99. Não assuma que deve-se usar valores negativos de x ao aproximar-se pela esquerda.
Problema 2
A função g é definida para os números reais. Esta tabela fornece determinados valores de g.
xg(x)
43,37
4,93,5
4,993,66
4,9993,68
56,37
5,0013,68
5,013,7
5,13,84
63,97
Qual seria uma estimativa razoável para limx5g(x)?
Escolha 1 resposta:

Quer praticar mais? Tente este exercício.

Erros comuns ao se estimar limites a partir de tabelas

Confundir o valor do limite com o valor da função: lembre-se de que o limite de uma função em um determinado ponto não é necessariamente igual ao valor da função neste ponto. Por exemplo, no problema 2, g(5)=6,37, mas limx5g(x) é aproximadamente 3,68.
Pensar que o valor de um limite é sempre um número inteiro: alguns limites são "legais" e possuem valores inteiros ou valores fracionários bacanas. Por exemplo, o limite do nosso primeiro exemplo aqui foi 0,25. Alguns limites são menos "legais", como o limite do problema 2 que era algum valor em torno de 3,68.

Questões de resumo

Problema 3
Um aluno criou uma tabela para ajudar os colegas a raciocinar sobre limx7g(x).
x66,996,999977,00017,018
g(x)3,411,941,9252indefinida1,92481,910,46
Como base na tabela, o que se pode razoavelmente concluir sobre o limite?
Escolha 1 resposta:

Problema 4
A tabela abaixo fornece alguns valores da função f. A função é sempre crescente, exceto em x=5, e limx5f(x) existe
x2345678
f(x)3,74,34,94,85,66,26,9
Qual seria uma estimativa razoável para limx5f(x)?
Escolha 1 resposta:

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