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Curso: Cálculo Avançado AB > Unidade 9
Lição 2: Resposta do exame de cálculo avançado AB 2011- 2011 Cálculo AB - Questão discursiva nº 1a
- Resposta grátis número 1 para a prova de cálculo AB de 2011 partes b c d
- 2011 Cálculo AB - Questão discursiva nº 2 (a e b)
- 2011 Cálculo AB - Questão discursiva nº 2 (c e d)
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- 2011 Cálculo AB - Questão discursiva nº 3 (c)
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Resposta grátis número 1 para a prova de cálculo AB de 2011 partes b c d
Integração para calcular o valor médio de uma função. Uso de uma calculadora gráfica para calcular integrais definidas. Versão original criada por Sal Khan.
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Transcrição de vídeo
RKA10MP – Para o intervalo de tempo
indo de zero até 6, a partícula está se movendo
ao longo do eixo “x”. A posição da partícula x(t)
não é dada explicitamente. A velocidade da partícula
é dada por v(t) igual a 2 vezes o seno de “e”
elevado a “t” sobre 4, mais 1. E a aceleração da partícula
é dada por a(t) igual a ½ vezes “e” elevado a “t” sobre 4, vezes
o cosseno de “e” elevado a “t” sobre 4, e x(0) é igual a 2. Letra B. Encontre a velocidade média
da partícula para o intervalo de tempo
indo de zero a 6. O que temos que fazer agora é encontrar
a velocidade média desta partícula neste intervalo de tempo, que vai de
“t” igual a zero até “t” igual a 6. Algo interessante é que a gente sabe que a distância que uma partícula
percorre ao longo do tempo vai ser igual à velocidade média
desta partícula vezes um certo tempo. Dessa forma, chegamos à conclusão
que a velocidade média desta partícula vai ser igual à distância percorrida
por ela em um certo tempo. Então, para a gente começar
a discutir essas ideias da velocidade média ser igual
à distância sobre o tempo, vamos traçar um pequeno gráfico
da velocidade em relação ao tempo. Então, a gente tem
no eixo “y” a velocidade e no eixo “x” vamos ter o tempo em que a gente vai considerar um intervalo
de tempo indo de “t” igual a zero até um certo tempo “t” igual a “t”. E vamos supor que, ao longo deste tempo, a velocidade sofra uma certa variação,
desse jeito mais ou menos. Ou seja, a velocidade está
se alterando em função do tempo. Se a gente quiser saber a distância que
esta partícula percorre em um certo tempo, a gente pode vir e calcular a área
neste pequeno intervalo de tempo Δt. Então, se a gente tem
um pequeno Δt e o multiplicarmos por esta velocidade neste pequeno intervalo de tempo,
a gente consegue encontrar a distância, pelo menos uma aproximação da distância
percorrida por esta partícula neste pequeno intervalo de tempo. Agora,
se a gente quiser saber toda a distância percorrida por esta partícula
ao longo de todo este intervalo de tempo, indo de “t” igual a zero
até este tempo “t”, a gente vai precisar calcular a integral
definida da velocidade indo de zero até “t”. E é isso que a gente vai fazer, vamos lá. Esta distância vai ser igual à integral indo de zero até “t”, lembrando que de acordo com o problema,
o nosso tempo “t” vai ser 6, já que o nosso intervalo é de zero a 6,
então a gente pode colocar indo até 6. E aí a gente vai integrar
a função velocidade indo de zero a 6, esses são os nossos
limites de integração. Então, a gente vai ter esta integral
definida indo de zero a 6 de v(t) vezes dt. Não esquecendo também que a nossa distância
é a velocidade média vezes o tempo que, neste caso, vai ser
a variação do tempo indo de zero até 6. Então a gente vai colocar
aqui um Δt e aqui também um Δt, e o nosso Δt vai ser o próprio 6, já que 6 menos zero é igual a 6. Sabendo disso, para a gente
calcular a velocidade média, que é o que o problema está pedindo,
basta simplesmente dividir a distância, que a gente vai calcular
com esta integral, pelo nosso intervalo de tempo,
que é este 6. Vamos lá, vamos calcular esta integral,
a integral definida de v(t)dt. A gente sabe que a função velocidade é 2 vezes o seno de “e”
elevado a “t” sobre 4, mais 1. E uma coisa interessante é que nesta parte
da prova a gente pode usar a calculadora, então vamos usá-la
para fazer este cálculo. Vamos escolher a função
integral definida e vamos integrar esta
função da velocidade. 2 vezes o seno de “e” elevado a “x”, porque a calculadora não vai interpretar
a nossa variável “t”, então a gente precisa colocar
a variável “x”, sobre 4, fecha
parênteses, mais 1. Vamos escolher a nossa variável,
que é “x”, e o nosso intervalo de integração, que vai de zero a 6.
Vamos esperar calcular. Isso é igual a 11,696. O resultado da integral,
que é a nossa distância, vai ser igual a 11,696. Calculamos a nossa distância,
mas a gente quer a velocidade média. A velocidade média é igual à distância
dividida pelo tempo, que é igual a 6, conforme já falei. Então 11,696
dividido por 6 é igual a 1,949. Então a velocidade média desta partícula neste intervalo de tempo
indo de zero a 6 vai ser igual a 1,949. Letra C. Encontre a distância total
percorrida pela partícula entre “t” igual a zero 8 e “t” igual a 6. A gente já fez isso anteriormente, esta distância total é este 11,696, então podemos logo
responder esta questão. A distância total
vai ser igual a 11,696. Letra D. Para “t” entre zero e 6, a partícula muda sua direção
exatamente uma vez. Encontre a posição
da partícula neste momento. A gente quer saber exatamente a posição
em que a partícula muda de direção. A gente sabe que quando
a partícula muda de direção, isso significa que a velocidade
está mudando de positivo para negativo
ou de negativo para positivo. Então, temos uma situação em que
a gente tem um gráfico, por exemplo, da velocidade em relação ao tempo,
em que a gente pode ter uma situação em que a velocidade está se alterando
do positivo para o negativo, ou uma outra situação em que
a velocidade está se alterando do negativo para o positivo. De qualquer forma, esta mudança ocorre
quando a velocidade é igual a zero. E um detalhe, aqui a gente poderia ter
uma outra situação em que a velocidade é igual a zero, mas que o corpo não está alterando
a sua direção neste momento, por exemplo, se a gente tivesse
uma parábola desta forma. Neste ponto, a velocidade seria
igual a zero, mas a direção de movimento
da partícula não se alterou, então estamos interessados apenas
em um desses dois casos. Vamos buscar estes pontos
em que a velocidade é igual a zero. Para fazer isso, basta a gente pegar
a função velocidade, que é esta aqui em cima, 2 vezes o seno de “e” elevado a
“t” sobre 4, mais 1 e igualar isso a zero. Então, a gente quer
o ponto em que 2 vezes o seno de “e” elevado
a “t” sobre 4, mais 1, seja igual a zero, então a gente quer
todos os pontos “t” em que esta função seja igual a zero. Então, vamos resolver
esta função para este “t”. A gente pode subtrair por um dos dois
lados da equação, e vamos ter 2 vezes o seno de “e”
elevado a “t” sobre 4, isso sendo igual a -1, e dividindo por 2 dos dois lados,
a gente tem seno de “e” elevado a “t” sobre 4
sendo igual a -1 sobre 2. E o que a gente precisa fazer agora?
A gente sabe que seno de “e” elevado a “t” sobre 4
é igual a -1 sobre 2. Então, precisamos
encontrar um ângulo que tenha este seno
sendo igual a -1 sobre 2. E uma forma de fazer isso seria
observando o círculo trigonométrico. Se a gente observar
o círculo trigonométrico, vamos traçar uma circunferência… Quais são os ângulos em que a gente
vai ter seno igual a -1 sobre 2? Na verdade, existem vários.
Vamos observar um destes. A gente teria seno sendo igual
a -1 sobre 2 exatamente neste ponto. Neste ângulo igual a -π sobre 6, a gente encontra seno
sendo igual a -1 sobre 2 -½, então a gente tem seno
sendo igual a -1 sobre 2. Porém se a gente observar também deste
outro lado, neste outro quadrante, a gente percebe que também vamos
ter seno igual a -1 sobre 2. E que ângulo seria este?
Seria este outro com esta angulação. Este ângulo, se a gente observar
o círculo trigonométrico, sabemos que daqui até aqui temos π. E daqui até aqui,
a gente vai ter π sobre 6. Então o ângulo total vindo daqui
até aqui vai ser igual a π mais π sobre 6, que é igual a 6π mais π sobre 6, que é igual a 7π sobre 6, então este outro ângulo também
tem seno igual a -1 sobre 2. Então, a gente tem este
ângulo 7π sobre 6, e temos este outro, que vai
ser igual a 2π menos π sobre 6. Se a gente calcular este 2π menos π/6, vamos ter algo igual a 11π sobre 6, então temos esses dois ângulos,
este 7π/6 e este seno igual a 11π/6. É claro que a gente pode
encontrar diversos ângulos aqui, mas vamos ficar com o primeiro
que a gente encontra, 7π sobre 6? Principalmente porque o problema
diz o seguinte: para “t” entre zero e 6, a partícula muda sua direção
exatamente uma vez. Então se é exatamente uma vez, vamos ficar
apenas com este primeiro ângulo 7π/6. E o que a gente tem aqui? A gente sabe
que seno de 7π/6 é igual a -1/2. Então, este “e” elevado a “t”
sobre 4 é igual a 7π sobre 6. A gente coloca aqui
“e” elevado a “t” sobre 4 tem que ser igual a 7π sobre 6. Isso principalmente porque o nosso
objetivo é encontrar este tempo “t”, por isso que a gente está colocando
dessa forma para encontrar este tempo. E agora que a gente já fez isso,
para encontrar este “t” sobre 4, a gente vai aplicar o logaritmo
natural dos dois lados da equação. O logaritmo natural de “e”
é o próprio expoente, então a gente vai ter “t” sobre 4 sendo igual ao logaritmo
natural de 7π sobre 6. Então o tempo “t” vai ser igual
a 4 vezes o logaritmo natural de 7π sobre 6. Fazendo isso na calculadora,
vamos fazer 4 vezes o logaritmo natural
de 7π sobre 6 é igual a 5,196. Então este é o nosso tempo: 5,196. Então, 5,196 é o momento em que
a partícula muda a direção de movimento, mas não foi isso que o problema pediu.
Ele pediu a posição da partícula neste momento. E para a gente encontrar posição
da partícula neste momento, precisamos da função x(t), só que a gente não tem esta função x(t),
então precisamos encontrá-la. E como a gente vai
encontrar esta função x(t)? É simples, a função x(t) é igual à integral indo de zero a “t” da função v(t)dt, mais uma constante. A gente consegue encontrar esta constante
tendo algumas condições iniciais, e a gente tem essas condições iniciais aqui.
O problema falou… O problema falou que “x”
no tempo igual a zero é igual a 2. Então a gente sabe que “x”
no tempo igual a zero é igual a 2. Vamos resolver isso, “x” para “t”
igual a zero é igual à integral indo de zero a zero
de v(t)dt mais “C”, e isso sendo igual a 2. A integral de um ponto
até o próprio ponto é igual a zero, então a gente sabe que esta parte
vale zero. Logo, a nossa constante “C” é igual a 2. A gente sabe agora que a nossa
função x(t) vai ser igual à integral indo de zero a “t” de v(t)dt, mais
a nossa constante, que é igual a 2. Agora vamos integrar isso em relação
ao tempo que encontramos aqui. Então a gente sabe que x(t), em que o tempo é igual a 5,196, a gente coloca aqui 5,196, vai ser igual à integral indo de zero até 5,196 de v(t)dt, mais 2. Vamos pegar a calculadora
para fazer este cálculo. A gente vai pegar
a função integral definida da função velocidade,
que é 2 vezes o seno de “e” elevado a “x” sobre 4… Novamente, porque a calculadora
não aceita “t”, vai aceitar “x”, mais 1, em que “x” é a nossa
variável de integração, como se trata de uma integral
definida indo de zero até 5,196, mas, para deixar mais preciso,
como a gente já calculou isso antes, vou botar indo de zero até
a nossa resposta anterior, mais 2. Isso vai ser igual a 14,134. Então, isso é igual a 14,134. Esta é a posição em que a partícula
muda a direção de movimento.