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Curso: Cálculo Avançado AB > Unidade 9
Lição 2: Resposta do exame de cálculo avançado AB 2011- 2011 Cálculo AB - Questão discursiva nº 1a
- Resposta grátis número 1 para a prova de cálculo AB de 2011 partes b c d
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2011 Cálculo AB - Questão discursiva nº 4d
Teorema do valor médio e derivabilidade. Versão original criada por Sal Khan.
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Transcrição de vídeo
RKA3JV - A função contínua "f" é definida no intervalo entre -4 e 3. O gráfico de "f" consiste em
2/4 de circunferência e um segmento de reta como mostrado na figura ao lado. Seja, g(x) = 2x mais integral
de zero a "x" de f(t) dt. Isto aqui se refere às letras
"a", "b" e "c". Vamos fazer a letra "d". Encontre a taxa média de mudança de "f" no intervalo entre -4 e 3. Não existe um ponto "c" neste intervalo, para o qual a derivada de "f" no ponto "c" é igual à taxa média de mudança. Explique a razão que esta
condição não contradiz o teorema do valor médio. Bem, primeiro, vamos calcular
qual é a taxa de mudança média de -4 até 3. Ora, essa nossa inclinação
ou a taxa de mudança, vamos colocar a inclinação, a inclinação vai ser Δy / Δx. Ora, quem vai ser o nosso Δx? O nosso Δx vai ser de -4 até 3. O nosso Δx vai ser 7. E quem é que vai ser o nosso Δy? O nosso Δy vai ser de -1 até -3. Vai variar, o nosso Δy = -2. Portanto, essa taxa de variação fica -2/7, esta inclinação. O que ele está afirmando é que não existe um f' para um ponto "c" que seja igual à taxa média. Ou seja, o que significa
o teorema do valor médio? O teorema do valor médio
nos diz o seguinte, se você tem uma determinada função
contínua entre dois pontos, aqui nós temos "y", aqui temos "x" e temos uma função qualquer
entre dois pontos. Vou colocar um ponto aqui,
outro ponto aqui. Nós temos uma função que faz isso. A nossa taxa média
vai ser essa inclinação. Esta vai ser nossa inclinação média. Em algum ponto dessa função, como ela é contínua e derivável, ela tem uma inclinação que é
igual à taxa média neste ponto e neste outro ponto. O que acontece com essa função é que neste lado de cá, do lado esquerdo do ponto zero, nós temos sempre uma inclinação positiva. Aqui ela é zero. Tudo bem, mas depois no intervalo,
não incluindo o -4 e não incluindo o 3, ela é sempre positiva. Até que ela chega aqui
e tem uma inclinação zero. Aqui a gente tem um ponto de quebra, a função passa de uma inclinação zero, abruptamente, para uma inclinação que vai na variação do "y" de 3 até -3,
variou -6. E de zero até 3, variou 3. Ou seja, essa inclinação
desta reta vai ser -2. O que nós não vemos é, em nenhum ponto, uma inclinação dessa de -2,
ser igual à taxa do valor médio. Mas isso não significa que o teorema do valor médio
esteja errado. Apenas que neste ponto,
há um ponto de quebra. Então, por haver
um ponto de quebra, se a função fosse uma função deste outro tipo aqui, se ela fosse uma função que
não tivesse um ponto de quebra, uma função que fizesse
um negócio deste tipo aqui, em algum ponto, essa
inclinação do valor médio seria um cara por aqui, que teria
inclinação igual a do valor médio. Ou seja, o que o teorema
do valor médio nos diz? Ele fala o seguinte,
que se nós pegarmos 1/7 que é este intervalo de -4 até 3, da integral de -4 até 3 de f(x) dx, este é o nosso valor médio. Vai ser o f(3) - f(- 4)
sobre 3 - (- 4). Ou seja, variou 7. Aqui nós temos nosso Δy e aqui nós temos o nosso Δx. O que ele está dizendo é que
não existe um f' no ponto "c" que seja igual ao valor médio. Ou seja, não existe uma
inclinação que seja igual ao do valor médio em toda esta curva, embora ela seja contínua. E isso se deve ao fato que neste ponto
ela não é derivável, embora seja contínua, ela não é derivável. Portanto, não existe uma inclinação que seja igual ao valor médio
em toda a função, mas não contradiz
o teorema do valor médio.