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Cálculo Avançado BC
Curso: Cálculo Avançado BC > Unidade 8
Lição 9: Volume com método do disco: revolucionando em torno do eixo x ou yGeneralização do método do disco ao redor do eixo x
Generalização do que fizemos no último vídeo com f(x) para obter a "fórmula" para o uso do método do disco ao redor do eixo x. Versão original criada por Sal Khan.
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Transcrição de vídeo
RKA2G - O que nós vamos fazer neste vídeo é generalizar o que nós
já fizemos no último vídeo. Ou seja, nós vamos demonstrar a fórmula para girar algo ao redor do eixo "x", algo que a gente costuma chamar
de "método dos discos". Basicamente, o que nós vamos fazer é mostrar
essa fórmula que vem em tantos livros de cálculo. E ela vem dos mesmos princípios
que fizemos no último vídeo. Um detalhe muito importante: eu não recomendo que você decore
essa fórmula. É importante que você precise
saber de onde ela veio. Inclusive, é melhor fazer isso
usando os primeiros princípios de onde você encontra o volume
de cada um dos discos e pensar nisso dessa forma. Mas vamos generalizar o que fizemos
no último vídeo. Em vez de dizer que y = x² no gráfico
desta função aqui, vamos generalizar e chamar isto de y = f(x). E, ao invés de dizer que "x" varia
de zero a 2, vamos fazer com que varie de "a" a "b". Esses vão ser os limites no eixo "x". Então, como é que podemos calcular
o volume disso? Bem, assim como no último vídeo,
ainda temos um disco como este. Mas qual é a altura do disco agora? A altura do disco não é apenas x², porque nós estamos fazendo
uma generalização. A altura vai ser simplesmente a altura
da função neste ponto. Logo, a altura do disco vai passar a ser f(x). A área da superfície desse disco é π
vezes o raio ao quadrado, certo? Mas o raio é f(x), então,
nós vamos elevá-lo ao quadrado. É a área desta face bem aqui. Sendo assim, qual vai ser o volume do disco? Para determinar isso,
vamos apenas multiplicar isto pela espessura, que será dx. E como nós queremos somar todos
estes discos, de "a" até "b", vamos obter a soma de todos. E vamos fazer isso no limite em que
dx fica cada vez menor. Assim, nós teremos infinitos discos
como este. Desta forma, se a gente quer somar
todos esses infinitos discos, a gente vai precisar determinar
a integral definida, variando de "a" até "b". E essa é a fórmula que você vai ver
frequentemente em diversos livros de cálculo, em que esses livros chamam este método,
inclusive, de métodos dos discos girando ao redor do eixo "x". E eu quero te mostrar que isso vem da ideia
de se encontrar o volume deste disco. Este f(x) aqui é apenas o raio do disco. Então, esta parte é realmente π vezes
o raio elevado ao quadrado. Nós vamos multiplicar pela profundidade,
ou seja, pela espessura e, então, vamos obter a soma
de "a" até "b" para todos os discos. que é, essencialmente, esta integral, no limite em que todos os discos
estão cada vez menores, obtendo com isso um número infinito de discos.