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Curso: Estatística Avançada > Unidade 10
Lição 8: Intervalos de confiança para a diferença de duas proporções- Intervalos de confiança para a diferença entre duas proporções
- Exemplos identificando condições para inferência sobre duas proporções
- Condições para inferência sobre duas proporções
- Cálculo de um intervalo de confiança para a diferença de proporções
- Intervalo z de duas amostras para a diferença de proporções
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Cálculo de um intervalo de confiança para a diferença de proporções
Cálculo de intervalos z de duas amostras para estimar a diferença entre duas proporções de população.
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Transcrição de vídeo
RKA10C Olá, meu amigo ou minha amiga!
Tudo bem com você? Seja muito bem-vindo ou bem-vinda
a mais um vídeo da Khan Academy Brasil. Neste vídeo, vamos resolver
um exemplo sobre como calcular um intervalo de confiança
para a diferença de proporções. Este exemplo diz o seguinte:
Douglas está investigando se os residentes de uma cidade apoiam a construção
de um novo colégio. Ele está curioso sobre
a diferença de opinião entre os residentes da região norte
da cidade e os residentes da região sul. Ele obteve separadamente amostras
aleatórias de votos de cada região. Os resultados estão na tabela abaixo. Então, vamos ver: na região norte, temos 54
de 120 que disseram que querem a escola, e 66 de 120
que disseram que não. Já no sul, temos 77 de 140
que disseram que querem, e 63 que disseram
que não querem. Douglas usa esses resultados para
construir um intervalo de confiança de 90% para estimar a diferença na proporção
de residentes dessas regiões que apoiam o projeto de construção. E temos aqui Pₛ e Pₙ, que são os verdadeiros parâmetros para
a diferença entre essas duas populações. Suponha que todas as condições
para inferência foram atendidas. Sabendo disso, qual das opções a seguir
é o correto intervalo de confiança de 90%, com base na amostra de Douglas? Pause este vídeo e veja
se você consegue descobrir isso. Você vai precisar de uma calculadora
e, dependendo de sua calculadora, você também pode precisar
de uma tabela “Z”. Então, vai lá!
Vou ficar aqui esperando. E aí, conseguiu?
Vamos fazer juntos agora? Em um vídeo anterior, apresentamos a ideia
de um intervalo “Z” de duas amostras, e conversamos sobre
as condições para inferência. A sorte é que aqui já foi dito que as condições para inferência
foram atendidas, então, podemos ir direto para
o cálculo do intervalo de confiança. No caso, esse intervalo de confiança vai ser igual à diferença entre
as proporções da amostra, ou seja, P^ₛ e P^ₙ, que correspondem às amostras
da região sul e da região norte da cidade, mais ou menos o nosso
valor crítico Z* vezes a nossa estimativa
do desvio padrão da distribuição de amostragem da diferença
entre as proporções da amostra. Essa nossa estimativa vai ser igual
à raiz quadrada de: P^ₛ vezes 1 menos P^ₛ, tudo isso sobre
o tamanho da amostra no sul, mais P^ₙ vezes 1 menos P^ₙ, tudo isso sobre o tamanho
da amostra no norte. Agora, qual é a proporção
da amostra no sul? Depois vou usar uma calculadora
para obter um valor decimal, mas isto aqui vai ser
igual a 77 de 140. E no norte?
Vai ser 54 de 120, ou seja, 54 sobre 120. Agora, qual é o meu valor “Z” crítico? Vou ter que usar uma calculadora
ou uma tabela “Z”. Lembre-se, temos 90%
de intervalo de confiança. Deixe-me desenhar para te mostrar isso. Se esta é uma distribuição normal, e você
quer ter um intervalo de confiança de 90%, isso significa que você está
contendo 90% da distribuição. Assim, estas duas caudas
combinadas teriam 10%, mas, para isso, cada uma delas
tem que ter 5% da distribuição. Sabendo disso, vou olhar
aqui em uma tabela “Z” e descobrir quanto de desvio padrão
abaixo da média preciso ter para conseguir 5% aqui. Com esse valor, vamos conseguir
encontrar um valor “Z” crítico. Deixe-me pegar uma tabela “Z”. Estou querendo 5%, então, vou procurar nesta tabela
o valor mais próximo de 5%. Repare que temos dois valores
aqui que são bem próximos: temos 5,05% e 4,95%. Os dois estão à mesma
distância de 5%, então, estaremos aqui
entre esses dois valores. Isso significa
que o nosso valor “Z” é o ponto médio
entre 1,64 e 1,65. Você pode usar a calculadora
para fazer isso, mas já vou dizer que esse valor é 1,645. Então, podemos dizer que este Z* vai ser aproximadamente
igual a 1,645. Vamos fazer o restante agora. Sabemos o valor de P^ₛ e P^ₙ. Também sabemos o tamanho
de nossas amostras: no sul é 140 e no norte é 120. Agora, só preciso colocar
tudo isso na calculadora. E vai ficar um pouquinho cabeludo, mas é só substituir os valores e deixar
a calculadora fazer o seu trabalho. Vou começar calculando o limite superior
e depois vou calcular o limite inferior. Assim, o nosso limite superior
será aproximadamente igual a 0,218 ou 0,202. Com esse valor, já podemos
olhar para as nossas opções aqui e procurar as que possuem
esse limite superior: só temos esta opção. Por desencargo de consciência,
vou calcular o limite inferior também. Pegando a calculadora de volta,
em vez de redigitar tudo, vou colocar um sinal de menos aqui, então, vou colocar o mesmo
cálculo realizado antes e vou voltar até esta
parte antes do radical e trocar o sinal de positivo
por um negativo. Pronto, nosso limite
inferior é -0,002. E isso é realmente
o que está nesta opção. Então, sem dúvida,
esta é a alternativa correta! Espero que você tenha compreendido
tudo direitinho que vimos aqui. E até a próxima!