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Estatística Avançada
Curso: Estatística Avançada > Unidade 11
Lição 3: Como realizar um teste para a média de uma população- Quando usar estatísticas Z ou T em testes de significância
- Exemplo de cálculo do T estatístico para um teste de uma média
- Cálculo da estatística de teste de um teste-T para uma média
- Usando a calculadora TI para calcular o valor-p a partir de um T estatístico
- Usando a tabela para estimar o valor-p de um T estatístico
- Calculando o valor-p em um teste-T para uma média
- Como comparar o valor-p do T estatístico ao nível de significância
- Tirando conclusões em um teste-T para a média
- Exemplo de resposta: teste de significância para uma média
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Usando a tabela para estimar o valor-p de um T estatístico
Exemplo de como usar uma tabela t para estimar o valor-p.
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Transcrição de vídeo
RKA3JV - E aí, pessoal!
Tudo bem? Nesta aula, nós vamos utilizar uma tabela para calcular um valor "p"
de um "T" estatístico. E, para isso, nós temos
o seguinte aqui. Catarina realizou um teste
da hipótese nula sendo a média igual a zero, contra a hipótese alternativa sendo a média diferente de zero, com uma amostra de 6 observações. Sua estatística de teste foi t = 2,75. Suponha que as condições
para inferência foram atendidas. Qual é o valor "p" aproximado
para o teste de Catarina? Eu sugiro que você pause o vídeo e tente resolver isso sozinho. Vamos lá! Eu sempre gosto de relembrar
o que está acontecendo aqui. Nós temos uma população e ela tem uma hipótese nula
que diz que a média é igual a zero. E tem uma hipótese alternativa, que diz que a média é diferente de zero. E a Catarina quer realizar
um teste nessa população. E, para isso, ela pega uma
amostra, sendo que, neste caso, são 6 observações. Por isso, n = 6. E a partir dessa amostra, ela calcula uma média e um desvio-padrão. E, com isso, ela consegue calcular
o valor "T". Ela faz isso calculando a diferença entre a média amostral
e a média populacional. Isso considerando que essa
hipótese nula é verdadeira. Por isso, utilizamos o μ₀ e dividimos isso pelo erro-padrão, que nada mais é do que
o desvio-padrão da amostra dividido pela raiz quadrada
do tamanho da amostra. E, lembre-se, nós estamos fazendo isso porque nós estamos utilizando
médias e não proporções. E quando a Catarina faz este cálculo, ela fica com este valor "t",
ou seja, 2,75. Ela utiliza isso para
descobrir o valor "p". Ok, mas vamos entender o que está
acontecendo com o teste da Catarina? Nós sabemos que a hipótese nula
diz que o "µ" é igual a zero. E a hipótese alternativa diz que
o "µ" é diferente de zero. E para entender isso, eu vou desenhar uma
distribuição de "t" aqui. E a média da distribuição
está bem aqui. E pensar nesta hipótese alternativa, significa pensar na área,
que está 2,75 abaixo da média, e a área que está
a 2,75 acima da média. Isso porque nós queremos
coisas diferentes da média. Basicamente, o que nós queremos
é descobrir qual é a probabilidade de um valor estar 2,75 acima da média, ou seja, estar nesta área aqui. E qual é a probabilidade
de se obter um valor "t" que esta 2,75 abaixo da média. Ou seja, esta área à esquerda. E para ajudar com isso, nós vamos utilizar uma tabela de "t" aqui. Onde nós temos um grau de liberdade que nada mais é do que
o tamanho da amostra menos 1. Ou seja, "n - 1". E observe que o tamanho
da amostra é igual a 6. Portanto "n - 1" vai ser igual a
"6 - 1", que é igual a 5. Ou seja, nós devemos procurar
nesta fileira. Basicamente, o que você quer fazer aqui
é descobrir qual é o seu valor "t". E na tabela tem os valores críticos dele. Portanto, nós queremos achar nesta linha,
nesta fileira, o valor de 2,75. E perceba que 2,75
está abaixo de 2,757 e está acima de 2,571. Ou seja, está entre estes dois valores. Basicamente, a tabela está nos dando a probabilidade de se estar
nessa cauda aqui. Portanto, a probabilidade vai
estar entre 0,02, mais próximo de 0,02,
na verdade, e 0,025. Mas, claro, vai estar
mais próximo de 0,02. Isso porque o 2,75 está mais próximo deste valor aqui. Portanto, a probabilidade de
se estar nesta área, vai ser de aproximadamente 0,02. Lembre-se, que a distribuição "t"
é simétrica. Com isso, a probabilidade
de se cair nessa área também vai ser aproximadamente 0,02. Portanto, o nosso valor "p" é a probabilidade
de se obter um valor "t". E isso a mesma coisa
que a probabilidade de se estar 2,75 acima da média,
ou de se estar 2,75 abaixo da média. Basicamente, para calcular o valor "p" nós somamos estas duas áreas aqui. Ou seja, o valor "p" vai ser de aproximadamente 0,04. E com este valor a Catarina
vai poder comparar o nível de significância
previamente definido. E se ele for menor do que
este nível de significância, então, ela deve rejeitar a hipótese nula e sugerir a hipótese alternativa. Mas, se este valor for maior do que
o nível de significância preestabelecido, então, ela não vai ser capaz
de rejeitar a hipótese nula. Eu espero que esta aula
tenha lhes ajudado. E até a próxima, pessoal!