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Curso: Cálculo, conteúdo completo (edição de 2017) > Unidade 6
Lição 11: Método da casca- Método das cascas para rotação em torno de uma reta vertical
- Exemplo de cálculo de integral pelo método das cascas
- Método das cascas para girar em torno de uma reta horizontal
- Método das cascas com duas funções de x
- Cálculo de integral com o método das cascas
- Método das cascas com duas funções de y
- Parte 2 do método das cascas com duas funções de y
- Método da casca
- Exercícios de método das cascas
- Desafio do método das cascas
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Método das cascas para girar em torno de uma reta horizontal
Calcule o volume de um sólido de revolução rotacionando ao redor do eixo x usando o método da casca. Versão original criada por Sal Khan.
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Transcrição de vídeo
RKA3JV - Neste vídeo, faremos
a rotação da função "y" igual à raiz cúbica de "x", em torno do eixo "x". Ao fazermos isso, teremos um
sólido de revolução parecido com este. Trabalharemos no intervalo
de "x = 0" até "x = 8" e teremos uma figura parecida com esta. Poderíamos usar o método
do disco neste problema, mas como alternativa,
usaremos o método das cascas usando a rotação em torno do eixo "x". E como faremos isso? Bem, como você pode supor, começaremos construindo um retângulo parecido com este. desenhado em cor salmão. Sua profundidade ou altura será "dy" e seu comprimento será 8 menos
qualquer valor inicial de "x". Escrevendo melhor, temos que a largura será 8
menos o valor inicial de "x". E como você pode imaginar,
este será "dy". Faremos a integração em relação a "y" para um determinado intervalo de "y". Teremos todos os componentes
em função de "y". Assim, este valor de "x",
qualquer que seja, será uma função de "y". Se "y" é igual a raiz cúbica de "x", elevando os dois lados ao cubo teremos x = y³. Estas são sentenças equivalentes. Desta forma, a distância aqui representada será 8 - y³. Se pensarmos em função de "y". E quando efetuamos a rotação
em torno do eixo "x" construiremos a parte externa
de um cilindro ou casca. Eu farei o melhor desenho possível. Ficará parecido com este aqui. Bem, vamos lá! Eles dividem uma borda bem aqui e ficaremos com uma casca
parecida com esta. Espero que ajude um pouco. Vamos adicionar um pouco de profundidade e a casca ficará parecida com isto. Podemos determinar o volume da casca que será igual à área
da superfície externa, vezes a profundidade. Então, somamos todas as cascas, pois a que desenhamos é apenas
uma casca particular. Efetuando a soma de todos
os volumes das cascas presentes no intervalo de "y" desejado, então, temos o volume da figura. Retomando, como calculamos
o volume de uma casca cilíndrica? Primeiro, determinamos o comprimento
da circunferência à esquerda ou à direita de nosso cilindro. Este comprimento será calculado como
2 vezes π, vezes o raio. E o que é o raio? O raio destes cilindros será
o nosso valor de "y", será a distância representada aqui. O comprimento será 2π vezes "y". E a área da superfície externa será calculada multiplicando
o comprimento da circunferência pela largura do cilindro. Vamos escrever tudo isto agora. A área da superfície externa
será dada por 2π vezes "y" vezes a diferença entre 8 e y³. 8 - y³ equivale a extensão. Multiplicamos a extensão pelo
comprimento da circunferência. Obtendo, assim, a área da superfície. Para calcularmos o volume desta casca faremos o produto entre a área da casca e a profundidade. Ou seja, 2π vezes "y", vezes a diferença entre 8 e y³, vezes "dy". Este será o volume de uma casca. Para determinar o volume do
sólido de revolução completo, devemos somar todas as cascas e tomar o limite até que elas se tornem
infinitesimalmente finitas e adotando uma quantidade
infinita de cascas. Não se esqueça que estamos
somando em relação a "y". Então, vamos determinar
o intervalo em relação a "y". O valor inicial, certamente, é zero. E para "x = 8", qual será o valor de "y"? Bem, 8 elevado a 1/3 equivale a 2. Então, "y = 2". Deixando um pouco mais evidente, este valor aqui é 2. Então, "y" varia de zero a 2,
e podemos escrever a nossa integral. A integral que aparece é bem direta. Então, vamos ao trabalho! Colocando 2π em evidência, fora da integral, temos 2π vezes a integral
definida entre zero e 2. Multiplicando por "y", temos 8y - y⁴, tudo vezes "dy". E será igual a 2π vezes a antiderivada de tudo isso. A antiderivada de 8y é 4y². A antiderivada de -1y⁴ é -y⁵/5 Para "y = 2", teremos 2π vezes 2², que dá 4, 4 vezes 4 = 16, menos 2⁵/5. Ou seja, temos 32/5. E para "y" igual a zero, toda a expressão vale zero. Ficamos, então, com esta expressão. Agora, devemos simplificar
um pouco as coisas. Observe, 16 equivale a 80/5, e dele subtraímos 32/5,
restando 48/5. Então, toda esta parte vale 48/5. De acordo? 80 - 30 = 50,
menos 2 = 48. Então, temos 48/5 vezes 2π. Agora, finalizando,
e que rufem os tambores! 48 vezes 2 é igual a 96. Mudarei de cor para enfatizar
que estamos no final. 48 vezes 2 é 96, vezes π/5. Então, mais uma vez, aqui temos algo que poderia
ter sido resolvido usando o método do disco em função de "x". Estamos apenas mostrando que o problema também pode ser solucionado usando o método das conchas
em função de "y".