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Cálculo, conteúdo completo (edição de 2017)
Curso: Cálculo, conteúdo completo (edição de 2017) > Unidade 2
Lição 9: Derivada como uma função- A relação gráfica entre uma função e sua derivada (parte 1)
- A relação gráfica entre uma função e sua derivada (parte 2)
- Associar graficamente funções e suas derivadas
- Visualizando derivadas
- Conexão gráfica entre f e f'
- Correspondência gráfica entre funções e suas derivadas (vídeo antigo)
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A relação gráfica entre uma função e sua derivada (parte 2)
Dado o gráfico de uma função, esboçamos o gráfico de sua primitiva. Em outras palavras, esboçamos o gráfico da função cuja derivada é a função dada. Versão original criada por Sal Khan.
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Transcrição de vídeo
RKA1JV - Neste vídeo, nós vamos
tentar encontrar um gráfico da antiderivada de uma função. Deixe-me escrever aqui, nós vamos
tentar encontrar a antiderivada. E uma coisa legal a se falar
a respeito da antiderivada é que ela é apenas uma palavra bonita para descrever a função
em que a sua derivada seja a função que nós conhecemos. Vamos supor que a gente
tenha uma função f(x), a gente vai dizer que a antiderivada, vamos escrever isso aqui. A antiderivada de f(x) é F(x). f(x) é a função que a gente conhece e a antiderivada é F(x). Assim, caso a gente calcule
a derivada de F(x), então dF(x) em relação a "x", ou simplesmente F'(x), isso aqui vai ser igual à nossa função. A função que a gente conhece. A antiderivada de uma função é aquela função em que a derivada dela vai ser a função que a gente conhece. E aqui nós temos dois gráficos. Utilizando essa ideia, o que
nós vamos fazer aqui é, a partir do gráfico de uma função, a gente vai esboçar o gráfico
da antiderivada dessa função. Ou melhor, a gente vai esboçar o gráfico de uma antiderivada dessa função. Já que uma determinada função
pode ter várias antiderivadas. Mas a partir do gráfico dessa função, pelo menos, a gente vai ter uma ideia de como o gráfico de uma dessas
antiderivadas vai se parecer. Aqui esse vai ser o gráfico de y = f(x) e aqui em cima, a gente vai ter
o gráfico de "y" sendo igual a F(x), ou seja, a antiderivada de f(x). Vamos lá, para a gente começar
a traçar o gráfico aqui da antiderivada, vamos observar o gráfico aqui da derivada nesse primeiro intervalo aqui. Neste primeiro intervalo que
vem aqui de "x" igual a zero até este outro ponto em que nós estamos traçando essa reta. Tudo bem? Como você pode observar nesse gráfico, a gente tem uma reta horizontal
constante em "y" igual a 1. Isso aqui indica
o que para a gente? A derivada sempre vai indicar a inclinação de uma reta tangente
em um determinado ponto. Como esse valor é
constante de "x" igual a zero até "x" igual esse ponto aqui, a gente vai ter uma inclinação
constante e positiva. Essa inclinação vai ser igual a 1. Nós vamos ter aqui nesse
primeiro intervalo, uma inclinação sendo positiva igual a 1. Sendo assim, a gente vai ter uma reta subindo desse jeito, isso aqui isso aqui vai ser uma reta
com uma inclinação igual a 1. A antiderivada está aumentando porque a inclinação é positiva
e essa inclinação vai ser igual a 1. Cresce mais ou menos desse jeito. Lembrando, nesse ponto aqui, a gente tem um ponto de indeterminação. A nossa função aqui é um
ponto de indeterminação, Sendo assim, nesse ponto,
quando a gente fosse calcular a derivada, a gente poderia ter infinitas
retas tangentes nesse ponto. Já que a derivada
é indeterminada nesse ponto. Agora, vamos observar o segundo intervalo. Neste segundo intervalo
que vem daqui até aqui, deixe-me, novamente, traçar aqui uma reta. Uma reta subindo aqui desse jeito. Neste ponto, a derivada também
é contínua, já que é uma reta horizontal no ponto "y" igual a 2. Sendo uma derivada contínua, a gente também vai ter
uma reta nessa antiderivada, mas essa reta pode ser
subindo ou descendo. Vai depender do sinal da nossa derivada. Como a nossa derivada
tem um valor igual a -2, a gente vai ter uma reta decrescendo aqui. Essa reta vai estar decrescendo com uma inclinação duas vezes
maior que essa outra anterior. Tem uma inclinação mais ou menos
desse jeito aqui. Um detalhe, aqui nesse ponto,
como eu disse, a gente pode ter um ponto
de infinitas derivadas, já que a gente não tem uma
derivada determinada aqui. Por mais que eu tenha traçado essa continuidade nessa função
aqui nesse ponto, ela poderia partir de qualquer ponto. Além disso, como eu falei,
a gente tem uma antiderivada, então, a gente tem várias funções aqui que poderiam ter esse mesmo comportamento, mas não ter essa continuidade. Neste intervalo aqui, a gente teria uma reta
decrescendo desse jeito, mas a gente poderia partir
de qualquer ponto aqui no "y". Então, não necessariamente teria
uma continuidade apenas avaliando a partir
desse gráfico, ok? Lembre-se novamente, isso aqui representa "y" igual à
antiderivada e esse aqui representa
a nossa função f(x). Esse gráfico aqui de baixo nada mais é do que a derivada dessa função
ou de qualquer outra função em relação a "x". Agora vamos observar esse outro intervalo partindo desse ponto
e vindo até esse ponto. Como você pode observar, agora a gente não tem uma reta horizontal, mas sim uma reta decrescendo. Só que nesse primeiro intervalo aqui, a gente tem valores
positivos para derivada. E aqui nesse outro intervalo, a gente tem valores negativos
para a derivada. Então, a gente vai ter que avaliar cada um desses dois intervalos
separadamente. Vamos começar aqui nesse ponto em que "y" aqui na derivada
é igual a zero. e nesse outro ponto
em que "y" é igual a 2, ou seja, se a derivada é positiva, nossa antiderivada está crescendo
aqui nesse intervalo, mas à medida que nós avançamos em "x", a derivada vai ficando
cada vez menos positiva. Se ela vai ficando cada vez
menos positiva, ela vai ficando cada vez menos inclinada. A gente começa com uma
inclinação muito alta, mas à medida que a gente vai avançando, essa inclinação vai diminuindo
até chegar nesse ponto em que a inclinação é igual a zero. Como nesse ponto, a inclinação
é igual a zero, a gente tem que ter uma reta
tangente aqui horizontal, já que a inclinação vai ser igual a zero. Agora a gente pode avaliar o outro
intervalo nesse intervalo aqui. Neste intervalo, a gente tem uma derivada negativa, então a função, antiderivada,
nesse caso, está decrescendo. Se ela está decrescendo, significa que a gente
vai ter que descer aqui. Mas decrescendo de que forma? A derivada aqui nesse caso,
começa com valor igual a zero, mas à medida que a gente avança no "x", ou seja, a função vai ficando cada vez
mais inclinada no sentido negativo. Começa aqui igual a zero, certo? E à medida que a gente vai avançando, ela vai ficando cada vez mais
igual a zero. Isso aqui tem que ser simétrico. Apesar de não ter representado
muito bem essa simetria, mas esse lado aqui é simétrico a esse. Tudo bem? E outro detalhe, novamente eu tracei
aqui essa continuidade, mas essa função F(x),
que é a antiderivada, não precisa ser contínua nesse ponto. A gente pode deslocar para
qualquer posição aqui na vertical. Novamente, nesse ponto, a gente pode ter infinitas
retas tangentes, já que a derivada nesse ponto aqui
é indeterminada. Vamos avaliar agora o último intervalo. Neste último intervalo, a nossa função aqui vai ser igual a zero. Além disso, a nossa reta
também é horizontal, sendo assim, a inclinação
a partir daqui nesse intervalo vai ser igual a zero. Ou seja, nós vamos ter uma reta
constante e horizontal saindo desse ponto
e vindo aqui para o infinito. Lembrando novamente que a gente tem
o gráfico de uma antiderivada dessa função f(x). A gente poderia ter qualquer um desses
intervalos em posições diferentes, mas isso aqui, pelo menos,
nos dá uma ideia de como o gráfico dessa
antiderivada de f(x) vai se parecer. Aqui, por exemplo, poderia desenhar
essa reta horizontal aqui em cima, não haveria nenhum problema. E a gente teria algo de acordo
com essa derivada aqui. Seria uma outra função, mas a derivada dela
teria esse mesmo gráfico. Ou seja, a gente pode
deslocar essas figuras para qualquer posição aqui no "y". Seriam funções diferentes, mas em que a sua derivada
seria a mesma coisa. Por isso que a gente sempre fala que isso aqui é "uma" antiderivada
e não "a" antiderivada.