If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Conteúdo principal

Problema de otimização: reta normal extrema a y=x²

Um problema difícil, mas interessante, de derivada. Versão original criada por Sal Khan.

Quer participar da conversa?

Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy.

Transcrição de vídeo

RKA8JV - A curva na figura é uma parábola y = x². Então, ele está se referindo a esta curva "y = x²". Defina uma normal como uma linha cuja primeira intersecção do quadrante com a parábola é perpendicular à parábola. Ele está falando que neste quadrante, ele tem que ser perpendicular à parábola. Cinco figuras normais são mostradas na figura. Então, temos aqui, 1, 2, 3, 4, 5. Com a variação de "x", a coordenada "x" da intersecção com o segundo quadrante, aqui nós temos o segundo quadrante, da normal, fica tão pequena quanto possível. Então ele está falando dessa que fica tão pequena quanto possível. A normal extrema é mostrada em negrito. Exatamente essa normal em negrito, e ele está chamando de normal extrema. Uma vez que as normais passam da normal extrema, ou seja, essas outras duas aqui começam a aumentar novamente, ou seja, elas começam a aumentar em módulo, elas ficam cada vez mais negativas, elas diminuem em valor negativo, mas aumentam em módulo. A figura mostra dois pares de normais, as duas normais do par têm a mesma intersecção do segundo quadrante com a parábola, mas uma está acima da normal extrema no primeiro quadrante e outro está abaixo. Então, dois pares. Este aqui corta aqui e vai ser exatamente a intersecção com este aqui, que também forma um ângulo de 90 graus, e essa aqui corta aqui e forma um ângulo de 90 graus. Encontre a equação da normal extrema. Ou seja, ele quer a equação desta reta normal extrema. Então, vamos partir do que nós sabemos. O que nós sabemos? Nós sabemos que a equação da nossa parábola é "y = x²". Nós sabemos também que, ao derivarmos em um determinado ponto, vamos encontrar a tangente nesse ponto, ou seja, y', que é igual a 2x. Para um determinado ponto, vamos chamar um ponto aqui de x₀, para um determinado ponto, esse de f(x₀) vai ser igual a 2x₀. Ou seja, essa vai ser a inclinação da nossa reta nesse ponto. Ora, como é que nós calculamos a inclinação da reta normal à tangente? Nós sabemos que a inclinação de uma reta vezes a inclinação da outra são perpendiculares quando elas, multiplicadas, dão -1. Portanto, se nós temos a inclinação da reta como 2x₀ e queremos a inclinação da reta normal, a nossa reta normal vai ter inclinação de -1/2x₀. Portanto, já sabemos qual é a inclinação da nossa reta em um determinado ponto x₀. Como é que podemos prosseguir com o problema? Ora, ele vai ter as coordenadas x₀ e o "y" vai ser igual a x₀². Essas vão ser as coordenadas desse ponto x₀ que nós escolhemos. Qual é a equação da nossa reta? A equação da nossa reta é "y - x₀²", que seria nosso y₀, vai ser igual à inclinação, ou seja, -1/2x₀ vezes (x - x₀). Essa é a nossa equação da reta em um determinado ponto x₀. Sabemos que este fator é a nossa inclinação, que estamos chamando de m₂. O que seria nosso ''b"? Vamos, então, desenvolver essa equação da nossa reta. Vamos abrir este parênteses e passar -x₀² para o lado de lá. Então, nós vamos ter: y = -1/2x₀, que é a nossa inclinação, vezes o "x", menos 1/2x₀ vezes x₀ vai dar mais 1/2, mais, passando o -x₀² para cá, vamos ficar com mais x₀². Portanto, esta é a nossa inclinação, que a gente está chamando de m₂, e este aqui é o nosso "b". Mas o que mais nós sabemos? Nós sabemos que esta reta, que foi definida como uma reta que é perpendicular à parábola, vai cortar parábola em dois pontos, ou seja, ela tem que ter este valor e tem que ter o valor "y = x²", que é a equação da parábola. Esta é a equação da parábola e esta é a equação da nossa reta. Então, podemos fazer x² = -1/2x₀ vezes "x" mais, vamos colocar aqui tudo entre parênteses, (1/2 + x₀²) e fecha o parênteses. Então vamos passar tudo para o lado esquerdo. Nós temos x², aqui vamos ter mais 1/2x₀ menos (1/2 + x₀²), isso tudo igual a zero. Vamos resolver essa equação do segundo grau. Uma solução vai ter que ser o nosso x₀, que escolhemos, e o outro vai ser o que está no segundo quadrante que queremos saber e minimizar. Então nós temos x₁,₂ = -b - 1/2x₀ ± √b₂, b₂ vai ficar 1/4x₀². -4ac vai ficar com mais 4 vezes, "a", que é 1, vezes 1/2 + x₀², isso tudo sobre 2. Bem, vamos colocar este 2 aqui para dentro. Vamos fazer da seguinte forma, temos aqui x₁,₂, aqui, -1/2x₀/2, vamos ter -1/4x₀, ± 1/2 da raiz quadrada de 1/4x₀² + 4 vezes 1/2, dá 2, mais 4x₀². Desenvolvendo mais, nós temos: x₁,₂ = -1/4x₀ ± 1/2, de quê? Vamos pegar e colocar alguma coisa em evidência. Vamos ver o que a gente coloca em evidência para ficar um quadrado perfeito. O ideal seria a gente colocar 4/x₀². Senão, vejamos. Quando você pega 4x₀² dividido por 4/x₀², você vai ficar com x₀⁴. Quando você pega 2/4x₀², você vai ficar com 1/2x₀². E quando você pega 1/4x₀² dividido por 4/x₀², você vai ficar com +1/16. Parece meio cabuloso isso aqui, mas se você abrir esse parênteses, você vai ver que vai dar o que está aqui em cima. Só que aqui vai dar um quadrado perfeito, então, vamos ficar com x₁,₂ = -1/4x₀ ± 1/2 de aqui, √4 vai dar 2x₀, vezes, aqui era a mesma coisa de nós escrevermos (x₀² + 1/4)². O quadrado do primeiro, x₀² dá x⁴, mais 2 vezes o primeiro pelo segundo, vai dar 1/2x₀², mais, o quadrado do segundo que dá 1/16. Muito bem, tirando a raiz quadrada, vamos ficar com x₀² + 1/4. E agora, vamos abrir esse parênteses. Nós podemos já simplificar esse 2 com este 2 aqui, e nós temos x₁,₂ = -1/4x₀ ± 1/x₀ vezes x₀², vamos ter x₀. E 1/x₀ vezes 1/4 vamos ter +1/4x₀. E agora vamos ter duas soluções. Uma com o "+" e outra com o "-". A com "+" é o que nós esperamos. Ora, nós temos -1/4x₀ + x₀ menos, desculpa, mais 1/4x₀. Ora, 1/4x₀ - 1/4x₀ vai dar exatamente x₀, e era de se esperar que achássemos x₀ como uma das soluções já que partimos dela. Agora, qual é a solução do segundo quadrante? A solução do segundo quadrante, o "x" do segundo quadrante vai ser igual a quê? Vai ser igual a -1/4 - x₀ - 1/4 de x₀. Então vai ficar -1/2x₀ menos x₀. Agora sim queremos que isso aqui seja o mínimo. Se queremos que seja o mínimo, teremos que derivar o "x" do segundo quadrante em relação a x₀ e igualar a zero. A derivada de -x₀ é mais fácil, é -1, e a derivada de -1/2x₀ é -1/2 vezes -1 vezes x₀⁻². E devemos igualar isso que a zero para ver qual o mínimo. Portanto, ficamos com -1, menos com menos dá mais, + 1/2x₀², deve ser igual a zero. Então, temos que 1/2x₀² tem que ser igual a 1, ou seja, 2x₀² deve ser igual a 1, x₀² deve ser igual a 1/2, x₀ fica sendo 1/√2. Então, como é que fica a equação da nossa reta? Basta jogar agora o nosso x₀ que descobrimos aqui. Nós ficamos com "y" menos, isso aqui ao quadrado vai ficar 1/2, é igual a -1/2x, x₀ é 1/√2, então, √2 vai para cima, vezes "x - x₀", ou seja, "x - 1/√2". E agora é só abrir aqui. Nós temos -√2/2, vezes 1/√2, vamos ter +1/2, então vamos ficar com +1/2, e temos -√2/2 vezes "x". Isso é igual a "y - 1/2". Vamos baixar aqui um pouco, pegar mais espaço. Então nós temos -1/2, passa para cá somando, vai ficar +1. Então, a equação da nossa reta fica y = -√2/2 vezes "x" + 1. Esta é a equação da nossa reta que ele está chamando da normal extrema, ou seja, esta reta que está em negrito. Então, revisando, o que nós fizemos? Nós sabemos que a equação da parábola é "y = x²", a derivamos e achamos a inclinação em um determinado ponto x₀. A partir daí, nós sabemos que neste ponto x₀ vai ter as coordenadas (x₀, x₀²) Essas vão ser as coordenadas dele, porque é "x" e aqui é "y", que é x², que no caso aqui é x₀². E aqui nós podemos fazer a equação da nossa reta. "y - x₀²", porque a nossa segunda coordenada é x₀², é igual a, a inclinação na reta, como é que a gente obteve? Ora, nós sabemos que a inclinação nesse determinado ponto x₀ é 2x₀, porque nós derivamos e vimos a inclinação naquele ponto. Então, a inclinação da nossa reta normal vai ser igual a -1/2x₀, então, colocamos a inclinação aqui, e vezes "x" menos "x₀". Pronto, esta é a equação da nossa reta. Depois, o que nós fizemos? Nós ajeitamos, verificamos qual era a inclinação, coeficiente angular, e o coeficiente linear. E obviamente, esta equação da reta tem que igualar à equação da parábola. Vai igualar em 2 pontos. Nós achamos um ponto, que foi x₀, e o outro ponto que foi no segundo quadrante. Esta do segundo quadrante é que a gente quer minimizar. Portanto, esta do segundo quadrante, minimizando, como é que a gente faz? A gente pode pegar a derivada e igualar a zero. Ao igualar a zero, nós achamos qual é o x₀ que torna essa reta normal sendo a reta extrema. E obviamente, substituímos na equação da reta normal, e aí você tem a equação da reta final, que ele chama de normal extrema, como nós queremos.