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Curso: Matemática EM: Probabilidade > Unidade 2
Lição 9: Evento composto (independentes)- Probabilidade composta de eventos independentes
- Probabilidade sem eventos igualmente prováveis
- Exemplo de eventos independentes: teste
- Probabilidade de lançamento de dados com eventos independentes
- Probabilidade de arremessos livres
- Probabilidade de cesta de três pontos versus arremesso livre
- Probabilidade independente
- Evento composto (independentes)
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Evento composto (independentes)
O foco deste artigo é mostrar que o princípio multiplicativo pode ser utilizado na resolução de situações problemas que envolvam a eventos independentes. Situações que apresentam tomadas de decisões onde uma não influencia a outra são boas sugestões para serem abordadas neste contexto.
Eventos independentes
Nesta lição, estudamos eventos independentes. Calcular a probabilidade desses eventos é bem simples.
Suponha a seguinte situação:
Marcus sempre viaja a trabalho e leva um de seus filhos com ele, Arthur, Gabriel ou Matheus. Ele possui dois carros para viajar, um carro vermelho e um carro azul.
Pensando em todas essas opções, qual é a probabilidade de Marcus viajar no carro azul com seu filho Gabriel?
Se pensarmos em todas as opções, temos:
São possibilidades, e a pergunta se resume a delas:
Logo, a probabilidade desse evento ocorrer é .
Podemos utilizar o princípio multiplicativo para chegar ao mesmo resultado. Veja:
Podemos usar esse princípio, pois são eventos independentes um do outro – escolher um carro independe da escolha do filho, e vice-versa.
Mas essa situação de independência só acontece com eventos diferentes?
Não, podemos ter eventos independentes fazendo o mesmo experimento repetidas vezes.
Observe o próximo exemplo.
Lançamento de moedas
Um situação que envolve o mesmo evento repetidas vezes também pode ajudar na compreensão de eventos independentes.
Ao se jogar moeda vezes, qual é a probabilidade de se obter cara nos lançamentos?
O primeiro passo a ser explorado é sempre a determinação do espaço amostral envolvido na situação. Isso pode ser obtido, por exemplo, por meio da listagem das possibilidades ou analisando as possibilidades apresentadas por cada moeda: em cada jogo da moeda, pode sair cara (K) ou coroa (C).
(C, C, C) (C, C, K) (C, K, C) (K, C, C) (C, K, K) (K, C, K)
(K, K, C) (K, K, K)
Desta maneira, há possíveis combinações ao lançarmos a moeda vezes seguidas (ou lançarmos moedas simultaneamente), das quais apenas delas apresenta apenas caras (K, K, K).
Logo, a probabilidade desse evento ocorrer é de .
Analisando a probabilidade de cada moeda separadamente, temos:
Para cada moeda, existem possibilidades (cara ou coroa), que é o nosso espaço amostral, e queremos que saia cara, que é o nosso evento. Logo, a probabilidade de sair cara em moeda é de .
O fato de sair um resultado ao se jogar uma moeda influencia o resultado da outra jogada (ou da outra moeda)?
Não. O resultado da primeira moeda ou da primeira jogada não interfere nas próximas jogadas. São eventos independentes.
Para eventos independentes, pode-se utilizar o princípio multiplicativo para determinar a probabilidade de sair caras no lançamento de moedas (ou de lançar a mesma moeda vezes seguidas).
Note que chegamos ao mesmo resultado com o princípio multiplicativo e com a descrição do espaço amostral.
Urnas
Um último exemplo a ser estudado é o caso das urnas.
Considere urna com bolas azuis, bolas vermelhas e bolas amarelas.
Ao se retirar bolas dessa urna, com reposição, qual é a probabilidade das bolas retiradas serem amarelas?
Para usarmos o princípio multiplicativo, temos de ter certeza de que os eventos são independentes. E, nesse caso, a segunda retirada independe da primeira, uma vez que a bola será devolvida na urna.
São bolas na urna, número que representa nosso espaço amostral. Nosso evento será retirar apenas bolas amarelas, então, o número de elementos desse evento é igual a :
Logo, a probabilidade de se retirar bolas amarelas dessa urna será .
Com esses três exemplos, podemos perceber que, se a probabilidade do evento A ocorrer é x, a probabilidade de o evento B ocorrer é y; e, se os eventos A e B forem independentes, a probabilidade de ocorrência dos eventos A e B é dada por:
x . y
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