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Cálculo integral
Curso: Cálculo integral > Unidade 5
Lição 2: Séries geométricas infinitas- Exemplo prático: séries geométricas convergentes
- Exemplo prático: séries geométricas divergentes
- Séries geométricas infinitas
- Problema de séries geométricas infinitas: bola quicando
- Problema de séries geométricas infinitas: dízima periódica
- Demonstração da fórmula da série geométrica infinita
- Séries geométricas convergentes e divergentes (com manipulação)
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Exemplo prático: séries geométricas divergentes
Neste vídeo, calculamos a série geométrica infinita -0,5+1,5-4,5+... Como o valor absoluto da razão comum é maior que 1, a série não converge.
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Transcrição de vídeo
RKA1JV - Temos esta série infinita aqui. E como podemos ver,
ela parece ser geométrica. Quando vamos do primeiro
para o segundo termo, multiplicamos por -3. Assim como quando vamos
do segundo para o terceiro, também multiplicamos por -3. Podemos continuar
essa série infinitamente. Logo, podemos escrevê-la da seguinte forma: -0,5 vezes -3 elevado a zero,
-0,5 vezes -3 elevado à primeira, -0,5 vezes -3 elevado ao quadrado E, nesse caso, também podemos continuar infinitamente apenas elevando -3 por números cada vez maiores. Ou podemos ainda escrever esta série na forma de notação sigma. Ficando, então: Somatório (Σ) de "n"
igual a zero até o infinito de: -0,5 vezes -3 elevado a "n". Como podemos ver no exemplo
do primeiro termo desta série. Onde o -0,5 será multiplicado por -3 e elevado a um número qualquer
que pode ir até o infinito. Então, notem que conseguimos
escrever isso de uma maneira diferente. Mas agora vamos ver se realmente
podemos avaliar isto. Temos, então, aqui uma razão comum igual a -3. Então, o nosso "r" será igual a -3. E a primeira coisa que temos que pensar para saber se essa série irá convergir é: o nosso índice comum,
a magnitude da razão, ou o valor absoluto da razão precisa
ser menor que 1 para convergir. E sabemos que o valor absoluto
de -3 é igual a 3, definitivamente, 3 não é menor que 1. Logo, chegamos à conclusão
que isto não converge. Se analisarmos essa primeira série,
faz sentido, pois as magnitudes de cada termo estão ficando cada vez maiores. E estamos intercalando
entre soma e subtração, porém estamos somando e subtraindo
valores cada vez maiores. Intuitivamente, quando
as coisas convergem, cada termo tende a ficar
cada vez menor e menor. Ou, talvez, até se cancelem
de alguma forma interessante. Mas, como valor absoluto
da razão é maior que 1, isto não irá convergir para nenhum valor.