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Curso: Cálculo multivariável > Unidade 3
Lição 3: Otimização de funções multivariáveis- Máximo e mínimo multivariáveis
- Encontre pontos críticos de funções multivariáveis
- Pontos de sela
- O gradiente zero representado visualmente
- Treine para o teste da segunda derivada parcial
- Teste da segunda derivada parcial
- Intuição do teste da segunda derivada parcial
- Exemplo do teste da segunda derivada parcial - Parte 1
- Exemplo do teste da segunda derivada parcial - Parte 2
- Classificação de pontos críticos
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Exemplo do teste da segunda derivada parcial - Parte 2
Continuando o exemplo resolvido do vídeo anterior, agora classificando cada um dos pontos críticos. Versão original criada por Grant Sanderson.
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Transcrição de vídeo
RKA8JV - E aí, pessoal.
Tudo bem? Na aula passada, nós
recebemos esta função e fomos solicitados a encontrar
e classificar todos os pontos críticos. E para isso, nós igualamos
o gradiente a zero e encontramos 4 pontos críticos. Agora, nós devemos classificá-los. Para isso, nós utilizamos o segundo
teste de derivada parcial, e nós vamos precisar das derivadas
parciais de primeira ordem. Eu já até as coloquei aqui embaixo, ou seja, vamos precisar da derivada
de segunda ordem de "f" em relação a "x" e isso é a mesma coisa que
derivar esta função em relação a "x". E de novo, aplicando
a regra do produto e considerando o "y"
como uma constante, se derivarmos isso aqui,
vamos ficar com 6y. E a derivada desse segundo termo
em relação a "x" é -6. Para calcular a derivada de
segunda ordem de "f" em relação a "y", nós precisamos derivar esta função
em relação a "y" e isso significa que vamos considerar
o "x" como uma constante. Isso significa que este termo, nós consideramos como constante e a derivada de uma constante é zero, e a derivada de -3y²
é a mesma coisa que -6y, e a derivada de -6y = -6. Ainda precisamos da
derivada parcial mista, ou seja, a derivada de "f"
em relação a "x" em relação a "y". Lembrando que não importa a ordem que escrevermos isso aqui,
o resultado vai ser o mesmo. Mas dessa forma, nós vamos na
derivada parcial de "f" em relação a "x" e derivamos em relação a "y". A derivada do primeiro
termo vai ser 6x, e como estamos derivando
em relação a "y", esse -6x é tido como uma constante, e a derivada de uma constante é zero, ou seja, ficamos
somente com 6x. E agora, vamos utilizar
cada um desses pontos no teste de segunda derivada parcial. Então deixa eu apagar
isto aqui para ter espaço. Esse teste consiste em pegar a derivada
de segunda ordem em relação a "x" e multiplicar pela derivada
de segunda ordem em relação a "y" e subtraímos pela derivada
parcial mista ao quadrado. Ok, vamos fazer isso
considerando os pontos. O primeiro deles vai ser o ponto (0, 0). E colocando (0, 0)
nesta expressão, vamos ficar com o 6 vezes zero, que vai dar zero, menos 6, que vai dar -6. Então, (-6) que multiplica a derivada
de segunda ordem de "f" em relação a "y"
no ponto (0, 0), então -6 vezes zero
vai dar zero, menos 6 também vai dar -6, e subtraímos isso substituindo
o (0, 0) na derivada parcial ao quadrado. E como aqui só tem um 6x, vamos ficar com 6 vezes o zero, que vai dar a zero, então -0². E se resolvermos isso, vamos ficar com -6 vezes -6,
que é igual a 36. Já vamos analisar isso aqui. Primeiro vamos substituir
os outros pontos. Então o ponto (0, -2), e substituindo o ponto (0, -2) na
derivada parcial de "f" em relação a "x", vamos ficar com "6 vezes -2 menos 6", isso vai ser, 6 vezes -2,
vai dar -12, menos 6, é igual a -18, que multiplica isso aqui
no ponto (0, -2), então -6 que multiplica -2 menos 6, e -6 vezes -2 vai dar 12, menos 6 vai ser igual a 6,
então, vezes 6. E como "x = 0", e aqui temos 6x,
vamos subtrair por 0², e se resolvermos isso, vamos ficar com -18 vezes 6,
que é igual a -108. Agora, no ponto (√3, 1), se substituirmos aqui,
vamos ficar com o zero. Substituindo na derivada de segunda
ordem de "f" em relação a "y", vamos ficar com -12, e subtraímos isso substituindo
√3 aqui neste 6x, e aí vamos ficar com 6√3, ou seja, subtraímos por (6√3)². E aí, essa parte vai dar zero, e aí vamos ficar somente com
menos esta parte, e devemos elevar os dois
termos ao quadrado, ficando com o -36 vezes 3
que é igual a -108. Por fim, substituindo o ponto (-√3, 1) nessas derivadas parciais, nós vamos ficar com a derivada
de segunda ordem de "f" em relação a "x" no ponto vai ser igual a zero. A derivada de segunda ordem de "f" em relação a "y" vai ser igual a -12, e subtraímos isso pela derivada parcial
mista ao quadrado no ponto (-√3, 1), que é a mesma coisa que (-6√3)². Isso também vai ser igual a -108. E o que esse teste de segunda
derivada parcial nos diz? Se esse teste for maior do que zero, significa que nós temos
máximo ou o mínimo, e se for menor do zero,
então, temos um ponto de sela. O único caso que dá resultado
maior que zero é este primeiro. Mas temos que analisar se
o ponto (0, 0) é máximo ou mínimo. Note que a derivada parcial
em relação a "x" ou em relação a "y" é negativa, o que indica uma espécie
de concavidade voltada para baixo, então, isso significa que
temos um ponto máximo. Portanto, o (0, 0) corresponde
a um máximo local. E todos esses outros deram
resultados negativos, o que significa que eles são
pontos de sela. Todos esses são pontos de sela. Então, qual é a resposta
da nossa pergunta? Esses aqui são os pontos críticos, sendo que este aqui é o ponto máximo. Todos esses três são pontos de sela, e conseguimos responder isto
sem olhar o gráfico da função. Espero que esta aula tenha lhes ajudado e até a próxima, pessoal!