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Construção de um vetor normal unitário para uma curva

Descobrindo um vetor normal unitário em qualquer ponto ao longo de uma curva definida por uma função vetorial de posição. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA4JL - E aí, pessoal! Tudo bem? Nesta aula nós vamos aprender a construir um vetor normal unitário para uma curva. Vamos dizer que nós temos uma curva r(t) aqui e que seja igual a x(t)i mais y(t)j, ou seja, duas dimensões no plano xy. Para você visualizar essa curva, eu posso colocar um plano cartesiano aqui com o eixo x e eixo Y, posso colocar parte dessa curva aqui e à medida que t aumenta, nós vamos nessa direção. Esta aula vai ser mais a respeito de álgebra vetorial do que propriamente do cálculo vetorial. Isso porque o que queremos é, se tivermos um ponto aqui, descobrir um vetor normal a ele, ou seja, um vetor normalizado, um vetor unitário. Basicamente, para normalizar um vetor, você tem que pegar suas coordenadas e dividir pela sua norma. Com isso, você vai obter um vetor unitário. Então, eu tenho um ponto qualquer aqui e queremos descobrir o vetor unitário nessa direção, um vetor normalizado. Então, esse é o nosso vetor n. Para fazer o que estamos querendo, inicialmente precisamos saber o que é um vetor tangente. Isso porque, a partir dele, nós conseguimos descobrir o vetor normal. Como podemos construir esse vetor tangente? Bem, o nosso vetor soma vai se parecer com algo assim e eu vou chamá-lo de r₁. Se variarmos um pouco o t, esse vetor vai mudar um pouco. Quem sabe ele não esteja aqui, que podemos chamar de r₂, ou seja, o vetor ficou um pouco maior. Uma maneira de encontrar a aproximação entre a inclinação da reta tangente entre esses dois pontos é calcular a diferença entre eles, ou seja, a inclinação entre esses dois pontos é a diferença entre esses dois vetores, que você pode chamar de Δr. Então, esse vetor mais esse vetor é igual a esse aqui, ou então esse vetor r₂ menos esse vetor r₁ vai ser igual a esse Δr. Cada vez que você vai aproximando o r₁ do r₂, essa diferença vai diminuindo, ou seja, ela vai ficando cada vez e cada vez menor e, com isso, a inclinação do Δr vai se aproximando da reta tangente. Vai chegar um ponto em que você vai ter uma mudança infinitesimal em t, que você pode chamar de Δt, e que vai gerar uma mudança infinitesimalmente pequena no Δr. Então, se você tem uma mudança muito pequena aqui, esse vai ser o vetor tangente. dr é tangente em algum ponto na curva. Então eu posso dizer que dr é um vetor tangente e podemos dizer que ele é igual a uma mudança infinitesimal de x em i mais uma mudança infinitesimal de y em j. E claro, isso tudo é só uma revisão. Mas só para você entender melhor, digamos que eu tenha o vetor dr aqui. Eu posso o decompor em duas componentes: aqui vai ser dy e aqui dx. Como essa é uma componente horizontal, nós multiplicamos por i e essa aqui, que é uma componente vertical, nós multiplicamos por j, ou seja, dy é o comprimento e j nos dá a direção. A mesma coisa com dx. Ele é o comprimento e i é a direção. E se estamos nos movendo nessa direção, então o valor deve ser negativo e como aqui estamos nos movendo para cima, o valor deve ser positivo. Entendido isso, nós temos aqui o nosso vetor dr e a partir dele queremos descobrir um vetor normal, ou seja, um vetor que é, essencialmente, perpendicular ao vetor dr. Existem dois vetores que são perpendiculares a ele. Um vetor nessa direção, que é a direção que vamos nos preocupar nesta aula, e um outro nessa direção. Como eu disse, nesta aula nós vamos olhar apenas para essa aqui. Então deixe-me aumentar este desenho. Nós temos o dr, aqui nós temos dy vezes j, aqui, dx vezes i. Sabemos da álgebra linear que se pegarmos esse dy e colocarmos na direção i, nós vamos ter algo assim, ou seja, dy vezes i e se pegarmos dx em i e colocarmos na direção j, ele tem que vir para baixo, isso porque ele está indo para a esquerda, ou seja, ele está indo no sentido contrário. Se quisermos colocar dx na direção j, o colocaríamos para baixo, já que aqui está no sentido negativo, e para ele ficar para cima, temos que colocar um sinal de menos para inverter o sentido. Então, -dx vezes j. Claro, isso não é uma prova rigorosa, eu só estou dando uma ideia do porquê de esse dx ficar negativo. Assim, nosso vetor normal vai ser esse aqui e, com isso, o vetor normal vai ser igual a esse (dy vezes i) menos esse (dx vezes j). Então, se quisermos normalizar esse vetor, nós temos que pegar as suas componentes e dividir pela norma dele. Então, eu vou chamar esse vetor de "vetor a" e ele vai ser igual a (dy vezes i) menos (dx vezes j). Agora, se quisermos transformar isso em um vetor normal unitário, temos que dividir pela norma desse vetor a. A norma de um vetor vai ser igual à raiz quadrada desse (-dx)², que vai ficar um valor positivo, por isso eu posso colocar (dx)² mais esse (dy)², que eu coloco aqui. Eu poderia colocar o sinal de menos aqui, mas como vamos elevar ao quadrado, a resposta vai ser positiva, então é desnecessário colocá-lo. Esse comprimento aqui é igual ao comprimento de um arco, que podemos chamar de ds. É exatamente isso e que é igual a ds. Então, essa pequena variação não muda a fórmula de comprimento de arco. Agora já temos tudo o que precisamos para construir o nosso vetor normal unitário. Então o nosso vetor normal unitário, que é n, vai ser igual ao "a" dividido pela sua norma, que podemos chamar de ds. Isso vai ser igual ao vetor "a", que é (dy vezes i) menos (dx vezes j), dividido por essa norma, que é igual a ds. Então, dividido por ds. Finalmente conseguimos achar o vetor unitário. Eu espero que essa aula tenha os ajudado e até a próxima, pessoal!