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Curso: Cálculo multivariável > Unidade 4
Lição 11: Integrais de superfície- Introdução à integral de superfície
- Como encontrar elementos de área
- Exemplo de cálculo de uma integral de superfície - parte 1
- Exemplo de cálculo de uma integral de superfície parte 2
- Exemplo de cálculo de uma integral de superfície parte 3
- Uso de integrais de superfície para encontrar a área da superfície
- Exemplo de integral de superfície - Parte 1
- Exemplo de integral de superfície - Parte 2
- Exemplo de integral de superfície - Parte 3: reta final
- Integral de superfície - Ex. 2, parte 1
- Integral de superfície - Ex. 2, parte 2
- Integral de superfície- Ex. 3, parte 1
- Integral de superfície- Ex. 3, parte 2
- Integral de superfície- Ex. 3, parte 3
- Integral de superfície- Ex. 3, parte 4
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Integral de superfície - Ex. 2, parte 2
Cálculo de integral de superfície. Versão original criada por Sal Khan.
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Transcrição de vídeo
RKA8JV - Olá, meu amigo minha ou amiga!
Tudo bem com você? Seja muito bem-vindo ou bem-vinda a mais um vídeo da Khan Academy Brasil. Neste vídeo, vamos calcular uma
integral de superfície a partir de uma parametrização
já realizada. O que precisamos fazer agora é expressar
o "dS" em termos de "du" e "dv". E já vimos como podemos fazer isso antes. "dS" vai ser igual ao módulo
do produto vetorial da parcial de "r"
em relação a "u" e a parcial de "r"
em relação a "v" "dudv". Bem, sabendo disso, vamos
calcular esse produto vetorial. Conseguimos fazer isso através
de uma matriz 3 por 3. Vou fazer isso bem aqui. Para calcular isso, eu vou precisar saber quais são
as derivadas parciais de ''r" em relação a "u" e em relação a ''v", e aí, calcular o determinante
com essas parciais. Na primeira linha, temos
nossas componentes "i', "j", "k". Agora, primeiro vamos calcular
a parcial de "r" em relação a "u". Bem, a componente "i"
vai ser 1, a parcial de "u" em relação a "u"
é apenas 1, portanto, a componente "i" é 1. Agora, componente "j" vai ser zero, afinal, a parcial de "v"
em relação a "u" é zero. "v" não muda em relação a "u",
então, será zero. Ah, eu esqueci de colocar um
parênteses aqui no último vídeo, mas precisamos ter isso aqui, ok? Parcial disso aqui em relação a "u"
vai ser apenas 1 novamente, já que a parcial de v² em relação a "u"
é apenas zero, portanto, isso é apenas 1 novamente. Agora vamos calcular a parcial
de "r" em relação a "v". A componente "i' vai ser zero,
já a componentes "j" vai ser 1, e a componente "k" é a parcial
de (u + v²) em relação a "v", então, isso é igual a 2v. Ótimo, agora só precisamos calcular
o determinante desta matriz. Bem, vamos começar aqui
pela componente "i". Precisamos multiplicar
aqui na diagonal. Assim, temos zero vezes 2v
menos 1 vezes 1. Assim, teremos aqui
apenas -1i, ou seja, -î. Agora a componente "ĵ". Teremos aqui, "1 vezes zero"
menos "1 vezes 2v", que é 2v. Então colocamos aqui,
-2v vezes a componente ĵ. Agora, vamos ver a componente "k". Teremos 1 vezes 1 menos zero,
que vai ser apenas 1, então, teremos aqui, +k^. Agora, se a gente deseja
ter o módulo disso, precisamos tirar a raiz quadrada da
soma de cada uma dessas componentes elevadas ao quadrado. Eu só estou calculando o produto vetorial
desta parte aqui, então, isso é um produto vetorial real. Sendo assim, teremos aqui -1²,
que é apenas 1, mais, (2v)², que é 4v², mais 1², que é 1. Então essa coisa toda aqui vai ser a raiz quadrada de "2 + 4v²" dudv. Agora, para nos ajudar, a gente pode melhorar
isso aqui um pouco e dizer que isso é igual
a √2(1 +2v²)dudv. Podemos, ainda, fatorar isso aqui e dizer que isso é igual a
√2 vezes √(1+2v²)dudv. Bem, agora eu acho
que estamos prontos para avaliar a integral de superfície. Então, vamos fazer isso aqui. Vamos reescrever essa
expressão aqui embaixo. Bem, eu vou escrever tudo isso
que tem a ver com "v" em roxo. Então, eu vou escrever
a parte "dS" bem aqui, que é √2 vezes √(1 + 2v²). Aí vamos colocar aqui o "du", que eu vou escrever em verde, e o ''dv", que eu vou manter com o roxo. Bem, isso aqui é apenas a parte "dS", então precisamos colocar
o restante aqui. "y = v", então, também vou escrever
isso aqui em roxo. Não podemos esquecer
que isso aqui é "y" e tudo isso aqui é o "dS". Agora, eu vou escrever os limites aqui em termos de "u" e ''v''. A parte "u", em que "u"
é a mesma coisa que "x", vai de zero a 1', e "v'', em que "v"
é a mesma coisa que "y", vai de zero a 2. Agora acho que estamos prontos
aqui para calcular. As variáveis "u" e "v"
não estão muito confusas a ponto que a gente precise
separar essas duas integrais. Porém, a gente pode fazer um produto
de duas integrais simples aqui. Assim, a primeira coisa que observamos é o que está em relação a "du". Todas essas coisas em roxo
são constantes em relação a "u'', então podemos tirá-las da integral "du", ou seja, podemos pegar toda
esta parte roxa aqui e colocar fora da integral "du". Sendo assim, essa integral
dupla fica simplificada para a integral de zero a 2
de √2 vezes "v" vezes √(1 + 2v²), isso vezes a integral
de zero a 1 du. Ah, claro, temos um "dv" aqui. E agora, se isso fosse um
pouquinho mais complicado, eu poderia dizer: olha, isso aqui é uma função de "u", que não depende de "v", logo, é uma constante
em relação a "v". Então, você pode fatorar tudo isso
e separar as integrais. Só que isso aqui é ainda mais fácil. Essa integral vai ser apenas igual a 1, então, tudo isso aqui é igual a 1, assim, podemos simplificar tudo isso
para uma única integral. Inclusive, eu posso até
tirar √2 dessa integral e colocar na frente dela, assim, teremos √2 vezes
a integral indo zero a 2 de ''v'' vezes √1 + 2v²dv. Bem, já estamos na reta final
desta integral. Agora vamos fazer o básico, que na verdade podemos resolver
com uma técnica de substituição, que podemos fazer até com a cabeça. Se você tem uma função ou esse tipo de função
embutida bem aqui, 1 + 2v², podemos pensar na derivada disso,
que nesse caso é 4v. Repare que já temos algo
quase igual a 4v aqui. Podemos fazer isso aqui
se transformar em 4v apenas multiplicando
isso aqui por 4 e dividindo aqui por 4. Isso não muda o valor da integral. Agora isso aqui fica muito mais simples
de calcular a antiderivada. A antiderivada disso é: isso que temos embutido aqui podemos tratar como se fosse
alguma outra variável. Como isso é essencialmente
(1 + 2v²)¹/², nós adicionamos 1 ao expoente, assim teremos (1 + 2v²)³/². Aí você divide por 3/2,
ou multiplica por 2/3. Então, temos isso aqui vezes 2/3. Bem, isso é antiderivada disso, aí claro, ainda temos tudo
isso aqui na frente, √2 sobre 4. E nós vamos avaliar
isso de zero a 2. Bem, para simplificar, vamos fatorar o 2/3, afinal, não temos que nos preocupar
com isso entre 2 e zero. Então, eu vou fatorar o 2/3 aqui. Colocamos o 2/3 multiplicando
aqui na frente. Na verdade, isso aqui se cancela
com isso aqui, assim, o 2 se torna 1
e o 4 se torna 2. Aí, ficamos com o resultado disso,
que é 1/6, vezes √2. Depois eu coloco √2 aqui, tá, porque eu quero antes avaliar
o resultado dessa integral. Avaliando isso aqui em 2,
temos 1 + 2v². Isso vai ser 2 vezes 4,
que é 8, mais 1. Ou seja, 9, 9³/². 9¹/² é 3, e 3³ é 27, então, teremos 27 aqui. E aí, isso menos tudo isso aqui
avaliado em zero. Bem, isso avaliado em zero
é apenas 1. 1³/² é apenas 1. Sendo assim, teremos -1 aqui. Eu vou colocar √2 aqui que
eu não coloquei antes, ok? Ou seja, temos √2 sobre 6,
vezes (27 - 1). Bem, isso é igual a quanto? 27 - 1 é 26, então temos
26 vezes √2 sobre 6. Podemos simplificar isso um pouco mais. Podemos dividir o numerador
e o denominador por 2, assim, obtemos 13 vezes √2 sobre 3. E pronto! Terminamos. Eu espero que você tenha
compreendido tudo direitinho o que conversamos aqui, e mais uma vez eu quero deixar
para você um grande abraço e até a próxima!