If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Conteúdo principal

Como verificar se funções são inversas por meio da composição

Neste vídeo, fazemos a composição de f(x)=(x+7)³-1 e g(x)=∛(x+1)-7, e descobrimos que f(g(x))=g(f(x))=x, o que significa que as funções são inversas!

Quer participar da conversa?

Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy.

Transcrição de vídeo

RKA - Digamos que temos a função "f" definida por "f(x)" igual a "x" + 7 elevado ao cubo, menos 1. Vamos assumir também, que temos aqui outra função "g" definida por "g(x)" igual a raiz cúbica de (x + 1) menos 7. E o que eu quero agora é obter "f" de "g(x)", e também pretendo obter "g" de "f(x)". Mais uma vez sugiro que você pause o vídeo, pense bem e tente obter isto tudo sozinho. Bem, vamos começar a obter "f" de "g(x)". A ideia é que, se "f(x)" é definida como (x + 7)³ menos 1, "f" de "g(x)", quer dizer que no lugar do "x", que seria a entrada à qual estamos aplicando a função "f", vai ser substituído por toda aquela expressão do "g(x)". E isso significa que o "f" do "g(x)" vai ser igual, ali no "f(x)" onde eu tenho "x", vou substituir pela raiz cúbica de (x + 1) menos 7, que é o "g(x)". Ficando então, com raiz cúbica de (x +1) menos 7, que é o "g(x)", + 7 que já tinha na definição do "f", tudo elevado ao cubo, menos 1. Então, mais uma vez eu peguei a definição da função "f" e, onde havia "x", eu troquei por aquilo que eu estou colocando no lugar de "x", que é toda a expressão do "g(x)". Naturalmente, vamos simplificar isso tudo aqui: menos 7 + 7 vai cancelar. Então, até agora ficamos com a raiz cúbica de (x + 1), tudo elevado ao cubo, e ainda menos 1. Agora, evidentemente, esta raiz cúbica de (x + 1), quando elevada ao cubo, vai ser cancelada, e eu fico simplesmente com o (x + 1). E ainda temos o menos 1. Simplificando isto tudo, temos simplesmente "x", ou seja, "f" do "g(x)" é igual a simplesmente "x". Vamos agora verificar o que conseguimos com "g" de "f(x)". O "g(x)" é raiz cúbica de (x + 1), tudo menos 7. Agora "g" de "f(x)" significa que eu vou copiar a expressão do "g(x)", entretanto, substituir o "x" pela expressão do "f(x)". Vou fazer vagarosamente aqui, para que você compreenda bem: "g" de "f(x)" então, igual a raiz cúbica de "f(x)" que é o que vai no lugar do "x", a entrada é o "f(x)" mais 1, menos 7. Teremos então a raiz cúbica de, o "f(x)" é tudo aquilo, (x + 7) elevado ao cubo, menos 1. E temos ainda, o + 1 da expressão que define o "g", e ainda o -7. Bem, aqui temos sorte, o menos 1 e o + 1 vão cancelar, e o (x + 7) que sobrou elevado ao cubo aqui na raiz, vai cancelar com a raiz e temos somente (x + 7) neste pedaço. Então, toda esta parte simplifica para (x + 7), e ainda temos o menos 7 da expressão do "g". E agora, cancelando o + 7 e o menos 7, ficamos, simplesmente, com "x", o "g" de "f(x)" é simplesmente igual a "x". E temos agora, evidentemente, algo muito interessante: o "f" do "g(x)" é igual a "x", e o "g" do "f(x)" também é igual à "x". O que estamos fazendo então aqui, é colocar o "x" como entrada na função "g", obtendo "g(x)", e a esse resultado que é o "g(x)" aplicar a função "f". E vamos obter "f" de "g(x)", que já vimos que é igual a "x". Ou seja, partimos do "x" como entrada, e depois de tudo isso, obtivemos o próprio "x" como resultado. E a mesma coisa está acontecendo aqui no "g" do "f(x)". Ou seja, se colocamos "x" como entrada na função "f", eu vou conseguir uma saída que é o "f(x)". Ou seja, o "f" aplicado a "x", agora o "f(x)" vai ser entrada na função "g", vamos aplicar a função "g" ao "f(x)", e o "g" aplicado ao "f(x)" nos dá novamente "x", ou seja, eu fiz a ida e a volta. Temos aqui duas composições de funções, portanto, duas funções compostas, mas vamos olhar para isto de mais uma maneira: colocando um diagrama aqui para representar, neste primeiro círculo eu vou ter todas as possíveis entradas para uma das funções, que seria justamente o domínio, e no segundo círculo, todos os possíveis resultados ou todas as possíveis saídas, que seria justamente o conjunto imagem. Vou representar primeiro esta nossa primeira situação, eu tinha uma certa entrada "x" à qual eu apliquei a função "g". E o que eu vou obter lá no outro conjunto, é o "g(x)". E se eu aplicar a função "f" a este resultado, ao "g(x)", eu volto para o "x" que eu tinha originalmente no domínio. E isso é o "f" de "g(x)", e vice-versa. Se você começa com "x" e aplica o "f(x)" antes, ou seja, eu tenho "x" aqui vou aplicar a função "f" e vou obter a saída "f(x)". E agora, se eu aplicar a função "g" a esta saída, ou seja, o "g" aplicado ao "f(x)", eu vou voltar a obter o valor original "x". Então, aqui temos "g" de "f(x)", a função "g" aplicada ao "f(x)". Das duas formas, ou seja, partindo de "x", aplicando primeiro a função "f" e depois a "g", ou partindo de "x" aplicando primeiro a função "g" e depois a função "f", eu volto para o "x", isso significa que as funções "f" e "g", neste exemplo, são inversas uma da outra. E nós podemos escrever aqui: "f(x)" é igual a inversa do "g(x)", indicamos por "g" elevada a menos 1 de "x", a inversa do "g(x)". E vice-versa, ou seja, "g(x)" é igual à inversa da função "f", ou seja, "f" a menos 1 de "x". É isso aí. Até o próximo vídeo.