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Estatística intermediária
Curso: Estatística intermediária > Unidade 7
Lição 2: Distribuições de probabilidades teórica e empírica- Exemplo de distribuição de probabilidades teórica: tabelas
- Exemplo de distribuição de probabilidades teórica: multiplicação
- Crie distribuições de probabilidades: probabilidades teóricas
- Distribuições de probabilidades de dados empíricos
- Crie distribuições de probabilidades: probabilidades empíricas
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Exemplo de distribuição de probabilidades teórica: tabelas
Podemos criar a distribuição de probabilidades de se jogar dois dados criando uma tabela para representar os eventos que compõem o espaço amostral. Versão original criada por Sal Khan.
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Transcrição de vídeo
RKA4JL - E aí, pessoal!
Tudo bem? Nesta aula nós vamos fazer um exercício
a respeito de distribuição de probabilidade teórica. E para isso temos
o seguinte aqui: em um jogo de tabuleiro, os jogadores
jogam dois dados de três lados (sim, esse tipo de dado existe) e depois disso subtraem os números
que aparecem nas faces. O jogo olha apenas para
as diferenças não negativas. Por exemplo, se um jogador obtiver
1 e 3, a diferença será 2. A variável D representa a diferença
entre os dois lançamentos. Construa a distribuição
de probabilidade teórica de D. Eu sugiro que você pause o vídeo
e tente responder isso sozinho. Vamos lá, então. Para criar essa distribuição, a primeira
coisa que temos que fazer é listar todas as possibilidades
para esse experimento. Aqui nós vamos colocar as faces
do dado um e aqui do dado dois. Os possíveis resultados do dado um são
o número 1, o número 2 e o número 3. Já o dado dois também
pode cair no 1, 2 e 3 e na nossa tabela nós vamos colocar
as diferenças não negativas. E é importante
ser não negativa, tá? Isso porque o zero não é
nem positivo e nem negativo. Para fazer isso, nós pegamos
o maior valor que aparece nos dados e subtraímos pelo menor.
Qual vai ser a diferença aqui? Vai ser 1 menos 1,
que dá zero. Entre 1 e 2,
o maior número é o 2. Por causa disso, fazemos
2 menos 1, que é igual a 1 e 3 menos 1
vai ser igual a 2. Agora temos 2 menos 1, que dá 1,
2 menos 2, que dá zero, 3 menos 2, que dá 1,
3 menos 1 é igual a 2, 3 menos 2 é igual a 1
e 3 menos 3 é igual a zero. Esses são todos
os possíveis resultados, essas são todas as possibilidades
de diferenças não negativas. Como você pode ver, os resultados
sempre terminam em zero, 1 ou 2 e por causa disso, aqui no D
vamos colocar zero, 1 e 2. E qual é a probabilidade
dessa diferença ser zero? Note que temos um total
de uma, duas, três diferenças zero e temos um total
de nove casos possíveis. Com isso, a probabilidade
de a diferença ser zero é três em nove,
que simplificando dá 1/3. E qual é a probabilidade
de a diferença ser um? Temos um, dois, três, quatro números 1
em um total de nove possibilidades, então a probabilidade da diferença
ser 1 é quatro em nove (4/9). Por fim, a probabilidade
de a diferença ser 2 é um, dois números 2
em nove possíveis, ou seja, 2/9. E pronto! Construímos uma tabela de distribuição
de probabilidade teórica para a variável D. Eu espero que essa aula tenha ajudado
vocês, e até a próxima, pessoal!